Prefeita de Ibirataia diz ter sido ofendida por presidente da CNM em Brasília e reage; ”cuidado com o que você fala”’

Prefeita Ana Cléia dispara em evento da CNM. Foto: Rede social

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, deve ter dito algo indigerível que provocou a reação imediata da prefeita da cidade baiana de Ibirataia, no Médio Rio de Contas, Ana Cléia, que subiu o tom contra o líder da entidade, nesta terça-feira, durante reunião do Conselho Político, em Brasília. ”Viajei praticamente o dia inteiro pra vim aqui lutar, e não foi para ser ofendida. Então, cuidado com o que você fala, eu sou mulher, sou mãe, assim como a sua. Me respeite”, disparou Ana em dado momento da sua fala.  O detalhe é que a prefeita diz ter sido ofendida, e que esta não é a primeira vez.

A declaração da prefeita foi gravada e um vídeo circulou na rede social. O fato ocorreu durante encontro em Brasília, para uma reunião ampliada com prefeitos e prefeitas de todo o Brasil.

Segundo informações dos bastidores da política, a reação de Ana Cleia foi a fala de Ziulkoski, que ao presidir o evento teria afirmado que os prefeitos demonstravam falta de interesse quando convocados para as mobilizações da entidade.  Através de um card, arte gráfica publicada na rede social a União dos Municípios da Bahia – UPB se solidarizou com a prefeita, que disse ter sido ofendida, desrespeitada por Paulo.

”A Diretoria da União dos Municípios da Bahia vem a público prestar solidariedade a prefeita do município de Ibirataia, Ana Cléia, que ao se manifestar na plenária da mobilização municipalista, realizada nesta terça-feira na sede da Confederação Nacional dos Municípios foi desrespeitada e menosprezada pelo presidente da entidade,  Paulo Ziulkoski”, diz a publicação da UPB.

Entre as pautas que eram discutidas no encontro estavam o Projeto de Lei 334/2023 que prorroga desoneração da folha de 17 setores e inclui os municípios, conforme emenda do relator senador Ângelo Coronel; a tramitação do Projeto de Lei Complementar 51/2021 de autoria do senador Jaques Wagner, que prevê a redução da alíquota patronal do INSS para os municípios; além do pleito de fonte de custeio adequada para as prefeituras arcarem com o Piso da Enfermagem.