Para Bruno, condição de Tom é muito mais “favorável” do que a de Aline na disputa pela indicação ao TCM

Bruno Reis opina sobre indicação ao TCM. Foto: Gabriel Lopes/BN

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), opinou, nesta terça-feira (28), sobre a disputa pela indicação da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para uma vaga ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (TCM-BA). O cargo é pleiteado pelo ex-deputado estadual Tom Araújo (União) e por Aline Peixoto, esposa do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT).

Segundo o chefe do Executivo soteropolitano, não há nenhuma reunião marcada entre ele e os aliados da AL-BA no sentido de debater a questão, mas que tem conversado individualmente com aqueles que são de seu convívio e o entendimento é de que as prerrogativas regimentais devem ser respeitadas durante o processo.

”O que eu vejo é um sentimento de não abrir mão desse direito, que é da Casa indicar à vaga que cabe à Casa. Sempre foi uma tradição indicar um ex-deputado ou um deputado. Esse é um desejo. Se vai se confirmar? Vamos aguardar”, ponderou o gestor.

Ex-parlamentar no Legislativo estadual, Bruno ressaltou que alguns pontos devem ser considerados pelos responsáveis pela indicação, alguns deles são os requisitos legais, a legitimidade e a coerência do nome a ser sugerido para a Corte de Contas.

”Uma coisa é o que se prega para chegar ao poder e quando chega se pratica de forma diferente. Quem tem que levar em considerção isso é quem está indicando. Não me cabe fazer esse tipo de análise, até porque não sou mais deputado”, alfinetou o prefeito. De acordo com ele, se deputado ainda fosse, consideraria as convicções e princípios que leva para a vida pública.

Na sua ótica, entretanto, Tom se apresenta, pelas ”qualidades” que congrega, numa condição muito mais ”favorável que a sua concorrente”, a ex-primeria-dama Aline Peixoto. As informações são do Bahia Notícias