MP-BA pede afastamento de prefeito de Gongogi, na Bahia, devido a irregularidades na contratação de empresa

O PM pediu a condenação do prefeito Adriano Mendonça [óculos]. Foto: Reprodução
Após ação da Polícia Federal, o Ministério Público pediu afastamento e perda dos direitos políticos do prefeito de Gongogi, no interior da Bahia, em função de atos de improbidade administrativa referente a fraude ao procedimento licitatório em que foi contratada a empresa Baruck Engenharia e Serviços LTDA.

O Ministério Público pediu a condenação do prefeito Adriano Mendonça. ”Ressarcir integralmente o erário, com valor equivalente ao possível prejuízo causado ao município de Gongogi/Ba, com aproximadamente R$1.176.852,00 (um milhão cento e setenta e seis mil oitocentos e cinquenta e dois reais), corrigido monetariamente e acrescido de juros legais provenientes dos dados do fato; perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 14 (catorze) anos”.

Na última quinta-feira (24/10), a Polícia Federal havia deflagrado a Operação Pacto Infame, que tem como objetivo combater desvios de recursos públicos, fraudes licitatórias e associação criminosa envolvendo contratos na área de engenharia civil do município de Gongogi, no interior do estado.

Segundo as investigações, diversos processos licitatórios teriam sido fraudados (direcionados) para beneficiar uma empresa sediada na cidade de Gongogi, que celebrou quase duas dezenas de contratos e recebeu mais de R$ 7 milhões de pagamentos da Prefeitura desta cidade nos últimos quatro anos.

As evidências apontam que o grupo investigado estaria envolvido em fraudes dessa natureza desde o ano de 2017, com atuação também em outras cidades baianas.

Durante a ação foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Itabuna-BA nas cidades de Itabuna/BA, Ipiaú/BA, Ibicaraí/BA e Gongogi. As informações são do site Bahia Notícias

Eleição impõe rachas, empareda Bolsonaro e opõe direita pragmática a bolsonarismo raiz, diz reportagem

Diante de um público de 18 mil pessoas de diferentes denominações evangélicas de Manaus, o deputado federal Silas Câmara (Republicanos), líder da bancada evangélica no Congresso Nacional, compara a eleição a uma guerra espiritual.

”Olhem para mim: isso não é uma eleição. Isso é uma guerra espiritual onde o inferno e o Satanás estão decididos, enganando para retirar da cadeira de governador deste município um servo de Deus e colocar alguém que vocês não conhecem. A pergunta é: a gente deixa ou a gente briga?”, questionou.

Em Manaus, o segundo turno opõe dois bolsonaristas. Os evangélicos apoiam o prefeito David Almeida (Avante), que enfrenta o deputado federal Alberto Neto (PL), policial militar e candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível até 2030 por mentiras e ataque às urnas em 2022.

O campo bolsonarista sofre turbulências neste segundo turno, com divisões internas e brigas públicas que devem ter reflexo nas eleições de 2026.

Em meio a eleições acirradas em cidades como Manaus, Goiânia, Curitiba e Campo Grande, com embates diretos entre nomes da direita, candidatos trocam ataques mútuos e disputam o apoio de líderes evangélicos, empresários e até cantores sertanejos.

A direita já havia rachado no primeiro turno com embate entre Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB) em São Paulo, quando Bolsonaro se manteve distante da disputa, apesar do apoio a Nunes. A postura rendeu críticas do pastor Silas Malafaia, que chamou o ex-presidente de covarde e omisso.

Na capital do Amazonas, o ato eleitoral chamado Movimento Cristão de Direita a Favor da Liberdade ocorreu dois dias após Bolsonaro desfilar em carro aberto pela cidade ao lado de Alberto Neto.

Em comício, o ex-presidente disse que Manaus precisava derrotar a corrupção e eleger “a verdadeira direita”. Também presentes no ato, Michele Bolsonaro e a senadora Damares Alves encorparam as críticas a Almeida.

O deputado e líder evangélico Silas Câmara buscou se contrapor e se engajou na campanha de Almeida neste segundo turno -antes, ele havia apoiado Roberto Cidade (União Brasil), candidato do governador Wilson Lima, do mesmo partido.

Em discurso no ato com evangélicos, o pastor-presidente da Convenção das Assembleias de Deus Ministério de Madureira no Amazonas, Adeilson Sales, se queixou que os “defensores da palavra de Deus” estão sendo taxados de “direita fake” por aqueles que não seriam cristãos de verdade.

”Desculpem falar, mas eu não sei de que igreja o outro [Alberto Neto] é. Como pastor, e estando cercado de pastores aqui, somos contra alguém se dizer cristão e não ter uma igreja, não ter uma cobertura, não ter um pastor. Cristão de verdade tem uma igreja para congregar e receber o direcionamento”, declarou.

O prefeito David Almeida é evangélico e apoiou Bolsonaro em 2022. Mas mantém pontes firmes com os senadores Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD), aliados do presidente Lula (PT) que intermediaram R$ 2,1 bilhões para a gestão com convênios e emendas.

Almeida se converteu ao bolsonarismo na pandemia da covid-19, prometendo medicamentos ineficazes como a ivermectina. Em 2021, no pico da crise de falta de oxigênio, fez orações na central de medicamentos da prefeitura e, aos prantos, disse ter sido escolhido para a missão de salvar o povo.

Agora, sem o apoio do ex-presidente, afirma que segue bolsonarista, mas que “Bolsonaro escolheu o lado errado” em Manaus.nEm Goiânia, a eleição explicitou a ruptura entre Bolsonaro e o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), indicando que ambos podem seguir caminhos distintos nas eleições de 2026 – Bolsonaro está inelegível e Caiado se apresenta como candidato a presidente.

Ainda no primeiro turno, Bolsonaro chamou Caiado de covarde em um comício do aliado Fred Rodrigues (PL). Dias depois, ao ser questionado sobre as críticas, o governador afirmou que “Deus o poupou do sentimento do medo.”

O clima de animosidade escalou com a confirmação do segundo turno em Goiânia entre o bolsonarista Fred Rodrigues (PL) e o empresário Sandro Mabel (União Brasil), este apoiado por Caiado.

Mabel recebeu o apoio de líderes evangélicos da Assembleia de Deus e o aval de artistas sertanejos como Felipe Araújo e Gusttavo Lima. O embate se estende para Aparecida de Goiânia (20 km da capital), onde o segundo turno opõe Leandro Vilela (MDB) e Professor Alcides (PL).

Vilela é aliado de Caiado e tem como vice o ex-deputado e pastor João Campos (Republicanos), que já presidiu a bancada evangélica na Câmara. Do outro lado, Alcides destaca Bolsonaro e ataca Caiado, acusando o governador de enfraquecer a direita “em busca desenfreada de ganhos pessoais.”

Curitiba também vive uma fragmentação da direita com o segundo turno entre o vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD) e a jornalista Cristina Graeml (PMB).

Pimentel tem o ex-deputado Paulo Martins (PL) como vice, mas viu parte do eleitorado bolsonarista migrar para Cristina, que arrancou para o segundo turno ancorada em um discurso antissistema.

Para se contrapor, tem feito atos voltados para evangélicos, caso da ”caminhada da família”, e recorreu ao ex-procurador Deltan Dallagnol (Novo), da Operação Lava Jato. Nas redes, Deltan afirmou que Pimentel “participa de grupos de estudos bíblicos e de oração, é marido e pai dedicado.”

Cristina tem replicado um vídeo no qual Bolsonaro acena à sua candidatura e se firma em apoiadores do bolsonarismo raiz, caso do empresário Otávio Fakhoury – que doou R$ 100 mil para a campanha -e da médica Raíssa Soares, alvo do Ministério Público por propagar informações falsas sobre a vacina.

Nas redes sociais, Raíssa conclamou Bolsonaro a descer do muro em Curitiba: ”Presidente Bolsonaro, precisamos do seu posicionamento contra o sistema. Esse sistema está te sufocando, está te amarrando e você está ficando absolutamente sem condição de agir. Volte a ser o Bolsonaro de 2018”, afirmou.

O discurso contra o sistema se replica em Porto Velho (RO), onde o candidato Leo Moraes (Podemos) enfrenta Mariana Carvalho (União Brasil), que tem o apoio PL. Moraes se coloca como o candidato que “tem o povo” e acusa a adversária de se apoiar em líderes como o governador Marcos Rocha (União Brasil).

Em Campo Grande (MS), Bolsonaro apoia a reeleição da prefeita Adriane Lopes (PP) neste segundo turno e criticou bolsonaristas que anunciaram apoio a Rose Modesto (União Brasil). Entre eles está Capitão Contar (PRTB), segundo colocado na disputa para governador em 2022.

Caso Marielle: Em depoimento no STF, ex-assessor de Brazão nega ter dado arma para assassinato de vereadora

O ex-policial militar Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe, negou nesta sexta-feira (25) ter fornecido a arma usada no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018, no Rio de Janeiro.

Robson é ex-assessor do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, e prestou depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF) na condição de réu na ação penal que tramita na Corte.

Durante o depoimento, Robson Calixto disse que nunca se encontrou com ex-policial Ronnie Lessa, réu confesso dos disparos de arma de fogo contra a vereadora. Segundo Lessa, a arma usada no crime foi entregue a ele por Calixto.

”Como um matador de aluguel que já matou mais de 100 pessoas vai precisar pegar uma arma comigo para fazer o trabalho? É inadmissível o que esse sujeito fez. Eu jamais vou fazer isso. Eu tenho 48 anos e preservo minha vida e da minha família”, afirmou.

Calixto também afirmou que não tem envolvimento com milícias e grilagem de terras na zona oeste do Rio. “Nunca fui miliciano. Sempre fui trabalhador”, completou.

O depoimento de Robson Calixto foi suspenso por volta das 19h e será retomado na próxima terça-feira (29). A oitiva é comandada pelo desembargador Airton Vieira, auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

Além de Robson Calixto, também são réus no processo criminal do caso Marielle os irmãos Chiquinho Brazão (deputado federal) e Domingos Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major da Policia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos respondem pelos crimes de homicídio e organização criminosa e estão presos por determinação de Moraes.

De acordo com a investigação realizada pela Polícia Federal, o assassinato de Marielle está relacionado ao posicionamento da parlamentar contrário aos interesses do grupo político liderado pelos irmãos Brazão, que têm ligação com questões fundiárias em áreas controladas por milícias no Rio.

Lagedo do Tabocal: Marquinhos revela desejo de presidir o CONVALE e diz que dialoga com Antônio Sampaio

Marquinhos Senna quer presidir o CONVALE. Foto: BMFrahm

Cogitado como um dos prováveis candidatos à presidência do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Vale do Jiquiriçá – CONVALE, o prefeito reeleito de Lagedo do Tabocal, Marquinhos Senna (PP) revela o desejo de presidir a entidade, fala na união dos prefeitos e diz que dialoga com o colega prefeito de Irajuba, Antônio Sampaio (Avante), outro gestor que estaria cogitado para candidatura de líder.

”Isso não partiu diretamente da vontade de Marquinhos, mas mediante a administração, a nossa forma de condução, a gente colocou o nome à disposição, construindo, como o próprio Sampaio, que nos procurou para falar também do desejo dele e a gente, cada um no seu canto, com as suas bases, mas com um só pensamento, de unificar e fazer do consórcio cada dia mais forte”, disse o prefeito em entrevista ao BMF.

Marquinhos disse ainda não temer disputa, admitindo que pode haver consenso entre os postulantes. Além dele e do mandatário de Irajuba, o prefeito eleito de Maracás, Nelson Portela (PT) também já revelou a intenção de ser candidato ao cargo de presidente e, inclusive, promete ir à justiça contra o Convale, para contestar as regras exigidas pelo estatuto do Consórcio, que dizem que apenas prefeitos reeleitos devem disputar [veja]. Todos os virtuais candidatos são integrantes da base do Governo.

Prefeito de Ituaçu e presidente do Consórcio Regional de Saúde de Brumado informa a Jerônimo que é candidato a UPB

Jerônimo, o prefeito Phellipe Brito e a primeira-dama da Bahia. Foto: Divulgação

Reeleito prefeito de Ituaçu com 71,56% dos votos válidos, Phellipe Brito (PSD) informou nesta sexta-feira (25) ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) que será candidato à presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB). Ele também é presidente do Consórcio Regional de Saúde de Brumado, que engloba 20 cidades da região centro-sul do Estado.

Phellipe recebeu o apoio de Jerônimo e das principais lideranças petistas na eleição deste ano, mesmo o PT tendo candidato próprio em Ituaçu. Ele tem relações familiares e pessoais com o senador Otto Alencar (PSD) e também proximidade com os senadores Jaques Wagner (PT) e Ângelo Coronel (PSD), além do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Segundo as contas do candidato, ele já contabiliza o apoio de 158 prefeitos.

”Fui o primeiro a começar as articulações visando a presidência da UPB. Estou colocando meu nome alinhado com o governador – com quem tenho boas relações desde que era Secretário da Educação -, com o ministro Rui Costa e com nossos senadores. E os prefeitos têm feito uma mobilização em torno do meu nome, pois, graças a Deus, tenho boas amizades em todas as regiões da Bahia”, disse Phellipe ao Bahia Notícias.

Um dos articuladores da candidatura de Phellipe ao comando da UPB é o ex-prefeito de Ibotirama e suplente de Otto, Terence Lessa. O gestor já se reuniu com o atual presidente da entidade, Quinho (PSD), a quem se comprometeu a dar continuidade ao trabalho de apoio e fortalecimento dos pequenos e médios municípios, e com outros interessados em concorrer ao cargo, a exemplo do gestor eleito de Alagoinhas, Gustavo Carmo (PSD).

”Estamos conversando com vários prefeitos em busca da unidade. No PSD, as conversas estão evoluindo com os senadores Otto Alencar e Ângelo Coronel. O que vamos defender é uma UPB cada vez mais forte e atuante nas pautas municipalistas, como tem sido com Quinho”, declarou Phellipe.

A influência de Phellipe na região de Ituaçu também se deve ao histórico familiar: seu pai, Albércio Brito, também foi prefeito do município.

Vereador de 41 anos leva choque e morre ao prestar serviço como eletricista na cidade de Mataraca

O vereador Erivan Pereira de Aguiar (PP), 41, que também trabalhava como eletricista, morreu após sofrer uma descarga elétrica durante um serviço em Mataraca, na Paraíba, na quinta-feira (24).

Erivan, que também trabalhava como eletricista, realizava um serviço em um posto de combustíveis quando foi eletrocutado. O parlamentar não resistiu à descarga elétrica e morreu no local, segundo informações da Polícia Civil da Paraíba.

Corpo do vereador foi recolhido e encaminhado ao IML de Guarabira. Agentes da Polícia Científica estiveram no posto para realizar perícia. O caso é investigado. Erivan foi eleito para a Câmara Municipal de Mataraca em 2020. Ele tentou a reeleição nas eleições municipais de 2024, mas não foi eleito e conquistou a vaga de suplente.

Câmara lamentou a morte do vereador. Por meio de nota, o legislativo municipal afirmou que o parlamentar ”deixa um vazio na comunidade que ele serviu com dedicação e amor”. ”Seu legado, marcado por inúmeras contribuições, jamais será esquecido. Expressamos nossas condolências à família e amigos neste momento difícil. Que a memória do Vereador Erivan seja uma inspiração para todos nós e que sua alma descanse em paz”, diz a nota.

Prefeitura de Mataraca decretou luto oficial de três dias e se solidarizou com os familiares de Erivan. “Suas brincadeiras e sorrisos farão muita falta. Que Deus conforte o coração de todos os familiares”, declarou a gestão municipal. As informações são do site Bahia Notícias

Homem que utilizou cotas raciais e foi reprovado na banca de heteroidentificação toma posse em cargo no TCE-BA

Bruno Gonçalves Cabral tomou posse no cargo de auditor fiscal do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) após utilizar a cota de pessoas negras em concurso da entidade. No entanto, o agora auditor do TCE chegou a ter sua autodeclaração contestada duas vezes pela banca de heteroidentificação, conseguindo reverter a decisão após acionar o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

E lá vamos nós em mais uma polêmica envolvendo cotas raciais em nosso estado. Relembrando que tivemos o caso de Lorena Pinheiro, médica negra que foi impedida de ser nomeada como professora-adjunta da Faculdade de Medicina da UFBA após outra candidata da ampla concorrência, que obteve nota maior no concurso, contestar a metodologia de classificação da universidade.

Bruno disputou a vaga no edital publicado pelo TCE no dia 23 de agosto de 2023. O concurso ofertou 20 oportunidades, sendo seis delas reservadas para pessoas negras, seguindo a legislação estadual que prevê a destinação de 30% das vagas ofertadas para cotistas autodeclarados negros. Vale ressaltou que havia uma reserva para candidatos PCDs.

Ele, que se autodeclarou como pardo, foi rejeitado duas vezes pela bancada analisadora, que concluiu que o então candidato era lido socialmente como um homem branco. O primeiro indeferimento foi realizado no dia 26 de março deste ano, enquanto o segundo, feito após ele entrar com recurso, ocorreu no dia 19 de abril.

O resultado do concurso foi publicado justamente na mesma data em que o recurso na análise de autodeclaração foi negado. Como a bancada avaliou, pela segunda vez, que o candidato era lido socialmente como branco, Bruno entrou na lista de ampla concorrência, ficando na 45ª posição entre as 13 vagas disponíveis.

Depois do resultado, o concursando acionou o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Na primeira instância, Bruno teve sua liminar negada pelo juiz Marcelo de Oliveira Brandão, que ressaltou a decisão da banca de heteroidentificação, a qual afirma que o candidato ”apresenta pele branca, cabelos lisos, nariz afilado e lábios finos e rosados”.

Contudo, Bruno recorreu para a segunda instância, e teve a liminar concedida pela juíza da Segunda Câmara Cível, Maria do Rosário Passos da Silva Calixto, no dia 9 de julho. A decisão suspendeu temporariamente as decisões da comissão de heteroidentificação, permitindo que ele retornasse à lista de cotistas negros.

Assim, no dia 28 de agosto, a lista final de aprovados e aprovados negros foi atualizada, com a inclusão do nome de Bruno na 8ª posição entre os cotistas. Com informações do site Bahia Notícias

 

Polícia Militar apreende 100 quilos de maconha em imóvel abandonado em Feira de Santana

Agentes da polícia militar da 66ª CIPM, em ação exitosa, aprenderam cerca de 100 kg de maconha no bairro 35º BL, em Feira de Santana, nesta sexta-feira (25). A alta quantidade foi encontrada em um imóvel abandonado.

Após receber denúncia anônima sobre uma edificação abandonada na Rua Francisco Silva, que estava sendo utilizada como depósito de drogas, os militares iniciaram diligências na região, quando localizaram o imóvel e começaram uma a varredura.

Depois de algumas buscas localizaram cerca de 100 kg de maconha em modo natural, com duas balanças de precisão e diversas embalagens comumente utilizadas no fracionamento e venda de entorpecentes. Todo o material apreendido foi apresentado à Polícia Civil, onde a ocorrência foi registrada.

Forças da Segurança utilizarão drones para monitorar as zonas eleitorais, no segundo turno das eleições em Camaçari

As forças de segurança planejam usar drones no segundo turno das eleições municipais no próximo domingo (27) em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Os equipamentos serão empregados na vigilância das zonas eleitorais da cidade, visando prevenir possíveis crimes cometidos nos principais locais de votação.

Os drones serão operados por profissionais da Superintendência de Inteligência, do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), além do suporte de aparelhos da Polícia Federal.

O esquema no segundo turno será reforçado pela Secretaria da Segurança Pública com 1.463 policiais militares, civis, técnicos, além dos bombeiros militares. Os profissionais atuarão na garantia da escolta e guarda das urnas, patrulhamento nas zonas eleitorais, ações de inteligência para impedir a compra de votos, transporte ilegal, propaganda irregular, ameaças, entre outros tipos de crimes relacionados ao pleito.

Vereador eleito de Ipirá é citado em lista trabalho análogo à escravidão e tem histórico criminal

Ochamado como Boy  o vereador Gilvan Oliveira Macedo 

O vereador Gilvan Oliveira Macedo (Avante), chamado como Boy do Bonfim, foi citado em uma lista de Cadastro de Empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) chamada de ‘lista suja’ do trabalho escravo. O eleito do legislativo de Ipirá chegou a ser preso em 2015, mas por outro motivo: roubo de carga.

Recém-eleito para a Câmara de Vereadores do município de Ipirá, na região nordeste da Bahia, o candidato conquistou cerca de 975 votos, representando 2,64% dos votos válidos na cidade. Sua campanha foi estimada em quase 16 mil reais. ‘Gilvan Macedo de Oliveira de Ipira’ é dos três nomes do município que aparecem na lista.

Gilvan Macedo possui um histórico criminal, tendo sido preso em 2015 por roubo de cargas na região de Feira de Santana. Naquela ocasião, a polícia realizou buscas em sua residência e apreendeu diversos itens, incluindo celulares, dinheiro e um automóvel, todos teriam origem a partir de atividades criminosas. Na época, o material foi encaminhado para perícia, e os suspeitos foram detidos na delegacia de Bom Jesus da Lapa.

Gilvan Macedo possui um histórico criminal, tendo sido preso em 2015 por roubo de cargas na região de Feira de Santana. Naquela ocasião, a polícia realizou buscas em sua residência e apreendeu diversos itens, incluindo celulares, dinheiro e um automóvel, todos teriam origem a partir de atividades criminosas. Na época, o material foi encaminhado para perícia, e os suspeitos foram detidos na delegacia de Bom Jesus da

Lapa. As informções são do Bahia Notícias

 

 

Governador do RJ diz que traficantes atiraram contra pessoas nas ruas depois de uma operação da Polícia Militar

Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. Foto: Governo do Rio

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse, nesta quinta-feira (24), que criminosos atiraram intencionalmente contra motoristas e passageiros na Avenida Brasil, depois de uma operação da Polícia Militar no chamado Complexo de Israel, na Zona Norte. A ação teria sido uma estratégia para atrapalhar a movimentação da Polícia Militar na comunidade. Até agora, foram confirmadas três mortes e duas pessoas feridas.

”A inteligência disse que chegamos muito perto do líder da facção. E, para dissipar a polícia, eles resolveram atirar nas pessoas deliberadamente. Como a principal missão da PM é defender as pessoas, tomamos a decisão de recuar naquele momento”, explicou em entrevista.

Ele acrescentou que ”essas pessoas não foram vitimadas ou feridas em uma troca de tiros ou confrontos com a polícia. Elas foram assassinadas pelo tráfico de drogas. A polícia estava de um lado e a ordem foi atirar nas pessoas que estavam do outro lado”.

O objetivo declarado da operação policial era combater roubo de veículo e de cargas, além de atender a uma solicitação de empresa telefônica que teve sinal cortado na região.

Sobre o papel da inteligência no planejamento e na operação, Castro disse que a polícia ”sabia o que estava fazendo”, mas que a reação do tráfico foi “desproporcional” comparação a outras 15 operações no mesmo local.

O governador do Rio também responsabilizou o governo federal por permitir que armamentos e drogas entrem no estado por meio de portos, aeroportos e estradas federais.

”Não é mais possível que o estado do Rio de Janeiro apreenda só este ano 540 fuzis. Só na minha gestão são 1.770 fuzis. Cinquenta e cinco toneladas de drogas só este ano. Estamos falando aqui de tráfico internacional de armas e de drogas. Lavagem de dinheiro. Isso é competência federal e precisamos da escuta do governo federal para que o nosso trabalho tenha efetividade”, observou.

Críticas de deputados

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (CDDHC) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) disse, em nota, que as mortes ocorreram depois de uma “tragédia produzida pela incompetência estatal”. O governador é questionado pela ”operação sem o devido planejamento, que afeta negativamente a população de diversas localidades”.

A CDDHC afirmou, ainda, que o saldo da operação policial apresenta a prisão de apenas uma pessoa e a apreensão de duas granadas. Enquanto isso, três pessoas foram mortas, duas ficaram feridos, ruas foram fechadas, linhas de trem interrompidas e o ”direito de ir e vir de milhares de cidadãos [foi] prejudicado”.

A CDDHC questiona o emprego de recursos públicos em ”operações fadadas ao fracasso” e a ”insistência do governo estadual em manter essa lógica belicista”. Da Agência Brasil

Jaguaquara: Homem é preso pela Polícia Militar com cocaína naa Malvina, outro com maconha no Entroncamento

Um suspeito de envolvimento com a comercialização de entorpecentes foi preso nesta quinta-feira (24) na Malvina, em Jaguaquara, durante ação da Polícia Militar através da 3ª Cia do 19º BPM. A guarnição ao receber a informação foi ao local e encontrou o indivíduo com duas porções grandes de cocaína e uma balança de precisão.

No distrito Stela – Entroncamento de Jaguaquara, na localidade de Casinhas, outro suspeito foi preso pela PM com um pedaço grande de substância análoga à maconha. Ambos foram apresentados na Delegacia Territorial com o material apreendido.

Camaçari tem eleição que antecipa embate de 2026 na Bahia; Luiz Caetano e Flávio disputam o segundo turno

Luiz Caetano e Flávio Matos disputam o pleito. Foto: Reprodução

Em uma disputa voto a voto pelo quarto maior colégio eleitoral da Bahia, Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, petistas e carlistas, azuis e vermelhos, se dividem entre Luiz Caetano, do PT, e Flávio Matos, da União Brasil. Camaçari protagoniza o único segundo do turno do Estado em um embate que vai além dos limites do município. A eleição na cidade de 300 mil habitantes é cercada de simbolismos. Movimenta os dois principais grupos políticos da Bahia e antecipa o embate entre o PT de Jerônimo, Rui e Wagner e o UB de ACM, Bruno Reis e Zé Ronaldo.

Nesta reta final da campanha, caciques do PT e da oposição fazem piseiro em Camaçari para empurrar os seus aliados. Na noite desta quinta-feira (24), por exemplo, até o prefeito eleito de Feira de Santana, Zé Ronaldo, que aos seus 72 anos, depois de uma maratona de atividades no primeiro turno, derrotando o xará, o Zé do PT, encontrou fôlego para ir a Região Metropolitana participar de comício de Flávio.

As urnas mostraram Camaçari divida no primeiro turno, com Caetano obtendo 49,5% dos votos contra 49,1% de Flávio, uma diferença de 559 votos entre os dois candidatos. Domingo, é dia de saber quem será o prefeito.

UESC é a segunda melhor universidade da Bahia, UFBA se mantém em 1° diz Ranking da Folha, diz repportagem

”In Altum” expressão em latim que significa ”para o alto”, é mais que o lema da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), um reflexo do seu desempenho no cenário acadêmico. Consolidando-se como a segunda melhor universidade da Bahia, a Uesc alcançou uma nota de 60,72 no mais recente Ranking Universitário da Folha (RUF), ficando atrás apenas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que lidera a Bahia com 87,09.

A Universidade Estadual de Santa Cruz tem um campus único entre Ilhéus e Itabuna, imersa em um ambiente de Mata Atlântica, fundada a partir da união de diversas faculdades privadas na década de 1960. A universidade oferece uma formação de qualidade, comprovada pelo conceito 4 obtido no Índice Geral de Cursos (IGC) do Ministério da Educação, o que demonstra seus bons resultados acadêmicos.

O ranking avalia diversos aspectos das instituições, como internacionalização, ensino, pesquisa, inovação e mercado, sempre considerando tanto a graduação quanto a pós-graduação. Ensino e pesquisa são os aspectos que têm maior peso na nota final. Entre as universidades do interior da Bahia, a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) ficou em 3º lugar, e a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) ficou em 4º lugar.

Em âmbito nacional, entre as baianas a UFBA se manteve novamente entre as 20 melhores do país. A UESC, por sua vez, ficou na 66ª posição, e a UEFS se manteve próxima, na 68ª. UESC e UEFS mantêm a dobradinha de segunda e terceira melhores do estado da Bahia desde as avaliações de 2018.

O ranking também avalia os cursos de graduação, mapeando os mesmos critérios para os resultados. A UFBA obteve resultados positivos em cinco de seus melhores cursos na área de humanas, com destaque especial para Administração de Empresas (8º), Ciências Contábeis (6º), Comunicação (6º), Psicologia (8º) e Pedagogia (8º). Já a UESC alcançou boas colocações em cursos mais voltados às ciências da natureza, como Medicina (37º), Medicina Veterinária (41º), Economia (50º), Agronomia (57º) e Química (57º)

Outras universidades também apareceram em posições consideráveis no ranking, entre as mais bem avaliadas no estado baiano: a Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) na 5ª posição, a Universidade Salvador (Unifacs) na 6ª, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) na 7ª, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) na 8ª, a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) na 9ª e a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) na 10ª. Há um empate entre a UFOB e a Unilab, mas a Unilab também aparece na 11ª posição.

Quando são consideradas as melhores do ponto de vista nacional, a Universidade de São Paulo (USP) ficou em 1º lugar, com a Unicamp em 2º, ambas muito próximas. Já o terceiro lugar foi ocupado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), destacando o eixo Sul-Sudeste. A UFBA ficou em 18º lugar na avaliação de 2024, perdendo o posto de melhor do Nordeste para as federais de Pernambuco (UFPE), que ficou em 11º, e do Rio Grande do Norte (UFRN), que alcançou a 16ª posição.

Você pode consultar mais detalhes, como os cursos e quais têm as maiores notas em áreas específicas, especializações de pós-graduação e graduação, na avaliação do ranking universitário da Folha de 2024 aqui.