Um homem morreu no telhado de uma casa na cidade de Jiquiriçá, no Vale do Jiquiriçá, na manhã desta segunda-feira (28).
O imóvel onde o homem foi encontrado morto fica na localidade dos Prazeres e uma equipe da Polícia Técnica de Santo Antônio de Jesus foi acionada para remoção do corpo, que estava preso entre o telhado e o madeiramento da casa, que seria da ex-companheira do rapaz identificado como Marcos, segundo o site Mídia Bahia e a hipótese é de que o homem tentava invadir o imóvel.
Marcos trabalhava como mecânico e caso será apurado pela Delegacia Territorial de Jiquiriçá. O Blog do Marcos Frahm flagrou a chegada da Polícia Técnica via BR-420.
A abstenção dos eleitores no segundo turno das eleições municipais ficou próxima do patamar registrado durante as restrições provocadas pela pandemia de covid-19.
A Justiça Eleitoral registrou neste domingo (27), em todo o país, a ausência de 29,26% do eleitorado. O percentual equivale a 9,9 milhões de eleitores que não compareceram às urnas. O número de ausentes foi consolidado nesta segunda-feira (28) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em 2020, durante a pandemia de covid, a abstenção no segundo turno foi de 29,53%. Nas eleições presidenciais de 2022, abstenção no segundo turno foi de 20,57%.
Capitais
O alto índice de abstenção no segundo turno foi registrado principalmente em capitais das regiões Sul e Sudeste do país.
A maior abstenção entre as capitais foi registrada em Porto Alegre, onde o índice chegou a 34,83%, ou seja, 381.965 eleitores não foram votar na capital gaúcha.
Em seguida, aparecem no ranking as seguintes capitais: Goiânia (34,20%); Belo Horizonte (31,95%); São Paulo (31,54%) e Curitiba (30,37%). Somente na capital paulista, a abstenção significou a ausência de 2,9 milhões de eleitores.
Enchentes
No Rio Grande do Sul, a alto índice de abstenções também afetou os municípios que foram atingidos pelas enchentes que inundaram grande parte do estado em maio deste ano.
Em algumas cidades, urnas eletrônicas e locais de votação foram danificados durante a situação de calamidade. Além disso, moradores que perderam suas casas passaram a viver em outros municípios e não regularizaram o título de eleitor.
Em Canoas, 35,72% dos eleitores não compareceram às urnas. Em Caxias do Sul, o percentual de ausentes foi de 28,64%.
Na avaliação do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul, Voltaire de Lima Moraes, a abstenção no estado foi menor do que o órgão projetava.
“Precisamos analisar com maior profundidade essa questão relacionada com a abstenção, principalmente em algumas cidades. Em outras, nós tivemos uma diminuição da abstenção, levando em consideração as eleições de 2016, 2020 e 2024. Em 2016, não havia problema nenhum de enchente, nem de pandemia, e essas cidades conseguiram reduzir. Nós temos que verificar porque isso ocorreu”, comentou.
TSE
Ontem (27), ao divulgar o balanço do segundo turno, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, também disse que vai avaliar o fenômeno do aumento das abstenções.
Segundo a ministra, um levantamento será feito nos tribunais regionais eleitorais e finalizado até a diplomação dos prefeitos e vereadores eleitos, que ocorrerá em dezembro deste ano.
Justificativa
Os eleitores que não votaram no segundo turno têm até 7 de janeiro de 2025 para justificar a ausência. O prazo é de 60 dias após o pleito.
A Justiça Eleitoral recomenda que a justificativa seja feita preferencialmente pelo aplicativo (App) e-Título.
O App pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais Apple e Android. Ao acessar o e-Título, o cidadão deve preencher os dados solicitados e enviar a justificativa. O eleitor também deverá pagar a multa estipulada pela ausência nos turnos de votação. Cada turno equivale a R$ 3,51 de multa.
O eleitor que não votar e deixar de justificar sua ausência por três vezes consecutivas pode ter o título suspenso ou cancelado.
A ausência cria diversas dificuldades, como ficar impedido de tirar passaporte, fazer matrícula em escolas e universidades públicas e tomar posse em cargo público após ser aprovado em concurso público. Da Agência Brasil
O Vasco recebeu o Bahia em São Januário na noite desta segunda-feira (28), em partida válida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em campo, o Cruzmaltino levou a melhor sobre o Tricolor e venceu pelo placar de 3 a 2. Quatro dos cinco gols do jogo foram marcados no primeiro tempo, por Emerson Rodríguez, Payet e Lucho Rodríguez. Enquanto Ademir marcou o segundo do Bahia na 2ª etapa.
Com o resultado, o Bahia permanece na 7ª colocação, com 46 pontos. Enquanto o Vasco ultrapassa o Atlético Mineiro e chega na 9ª colocação. Como próximo adversário, o Bahia terá pela frente o São Paulo, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, na próxima terça-feira (5), às 21h30, enquanto o Vasco encara o Botafogo, também na próxima terça, no mesmo horário. Com informações do Bahia Notícias
O prefeito reeleito de Jequié, Zé Cocá (PP), comentou sobre sua relação com o governo do estado e relembrou o mandato do atual ministro da Casa Civil e ex-governador, Rui Costa. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (28), o gestor afirmou que Rui foi o ‘melhor governador da geração” e elogiou as obras realizadas durante o mandato.
”Sempre respeitei o governo, desde o dia que saí da base. O governador Rui Costa, para mim, foi o maior governador da minha geração, nunca escondi isso, independente se eu estou com ele ou não. Quando eu era candidato eu falava ‘eu não sei o que seria e Jequié e você tirasse as obras do governo do estado’. Mas graças a Deus isso mudou, hoje eu digo a vocês o que seria de Jequié se não fossem as obras da gestão Zé Cocá”, disse o prefeito ao Bahia Notícias.
Questionado sobre o estremecimento entre sua relação com Rui, após o rompimento do PP com o governo em 2022, Zé Cocá afirmou que não conversou com o ministro, mas destacou que ”respeita” o ex-governador do estado. O pepista também ressaltou sua relação próxima com o deputado federal e ex-presidente estadual do PP, João Leão, e com o ex-deputado e Cacá Leão.
”Hoje não, eu nunca estive com Rui, estive em eventos, coisas rápidas, pontuais. Respeito muito ele, mas naquele momento eu tive que tomar uma posição. Cacá e [João] Leão é uma questão de irmandade. São pessoas que eu devo, então, em uma divisão com o governador, que eu respeito muito e gosto muito, mas há uma relação com Leão e Cacá de amigo e de irmão. Não tinha outra forma, optei por ficar ao lado de quem sempre estive”, explicou Cocá.
Com apenas 9 anos, a baiana Giovanna Urbano se tornou mais uma das atrizes a dar vida à personagem Mônica de Sousa, a líder da Turma da Mônica, dona da rua do Limoeiro e amiga de Magali, Cebolinha, Cascão e Milena. Em seu primeiro trabalho audiovisual, Giovanna estreou na série ”Turma da Mônica: Origens”, no último fim de semana, no streaming Globoplay.
Ao Bahia Notícias, a atriz mirim contou como foi a experiência de dar vida a uma das personagens mais famosa dos quadrinhos, cujas histórias a ensinaram a ler. Conforme Giovanna, conhecer Mauricio de Sousa, o criador da turma considerada por ela como patrimônio do Brasil, foi ”muito especial e muito emocionante”.
”Quando eu o vi pela primeira vez, ele chegou até minha mãe e falou assim: sua filha é minha filha quando era criança. Isso para mim foi uma das melhores coisas que eu já escutei na minha vida. E eu fiquei muito feliz. E isso me fez ver que eu fiz o meu melhor para fazer esse papel”, revelou.
A atriz nasceu em Camaçari, na Bahia, mas vive com a família em São Paulo desde os 2 anos. Segundo os pais de Giovanna, a viagem foi motivada pela saudade da família, que mora em São Paulo, e atribuem o início da carreira de Giovanna à mudança de cidade. “Nós sentíamos que era necessário para a Giovanna crescer perto da família e aqui em São Paulo, foi onde percebemos que ela realmente tinha dom e talento para atuação”, explicou Grazielle, mãe da atriz.
Para Giovanna, fazer parte do “Mônica Verso” ficará guardado para sempre no meu coração. A atriz compartilha a personagem com as atrizes Sophia Valverde, Giulia Benite e Louise Cardoso, sendo os dois últimos nomes as pessoas que ela mais se inspira para o papel.
”Eu me inspiro em muitas pessoas, mas as pessoas que mais me inspiro mesmo é a Giulia Benite e a Louise Cardoso, porque elas são incríveis, pessoas maravilhosas, e porque elas fizeram a Mônica. Tenho um carinho enorme pela Mônica Iozzi. Ela fez a minha mãe na série e quando eu atuei com ela, vi que ela pegou o sentimento muito rápido pela nossa relação. Isso é uma coisa incrível”, compartilhou.
Apesar de viver a Mônica nas telinhas, Giovanna declarou sua preferência por outra personagem dos gibis, que coleciona em seu quarto. ”Eu vou contar uma coisa. Eu amo a Mônica, sempre gostei, mas eu gosto mesmo da Magali. Eu acho que somos parecidas porque eu adoro comer”, confessou.
A nova série da turminha do Limoeiro criada pelo quadrinista Maurício de Sousa, ‘Turma da Mônica – Origens’, estreou na plataforma de streaming Globoplay, na última quinta-feira (24) e mostram, em duas linhas temporais paralelas, a história de Mônica, Magali, Cascão, Cebolinha e Milena, em oito episódios.
No dia do lançamento, a escola onde Giovanna estuda organizou uma sessão especial para os alunos para prestigiarem a coleguinha. ”Assistimos os três primeiros episódios juntos. Levaram pipoca, refrigerante, salgadinho, tudo para me ver. E os meus colegas sempre vão me reconhecer como Giovanna”, contou.
A atriz contou que vem recebendo elogios desde que a série foi lançada e que já possui até fã-clubes, com o qual lida muito bem. Na estreia da série na escola, Giovanna contou que também interagiu com fãs. ”Aqueles da minha escola que eu não tenho muito contato, passei a ser a Mônica para eles. Eu tirei foto, dei autógrafo, foi muito legal o dia de lançamento”.
No elenco da nova série, atores veteranos interpretam a turma da fase adulta. A atriz Louise Cardoso vive a Dona Mônica, Daniel Dantas é o Sr. Cebola, Malu Valle interpreta Dona Magali, Paulo Betti, o Sr. Cascão, e Dhu Moraes, a Dona Milena.
Essa é a segunda série original Globoplay da Turma da Mônica. Em 2022, foi lançada a série ‘Turma da Mônica – A Série’ ainda com os atores escalados para as primeiras produções live-action da turma, ‘Turma da Mônica: Laços’ e ‘Turma da Mônica: Lições’, Giulia Benite, Kevin Vechiatto, Laura Rauseo e Gabriel Moreira.
No início deste ano foi lançado o longa-metragem ‘Turma da Mônica Jovem Reflexos do Medo’, que estreou a fase adolescente da turma do Limoeiro baseado na série de HQs ‘Turma da Mônica Jovem’. No elenco estão Sophia Valverde, Xande Valois, Bianca Paiva, Théo Salomão, Carol Roberto e Giovanna Chaves.
Presente no evento de comemoração da vitória de Luiz Caetano após o 2° turno, neste domingo (27), a deputada federal e líder do PSB na Bahia, Lídice da Mata reforçou a importância do resultado positivo para a base governista.
”A vitória de Caetano foi uma vitória decisiva porque Camaçari é a principal cidade da região metropolitana, em tamanho de população e a importância econômica, é o segundo PIB da Bahia. Então tudo isso transforma Camaçari em uma cidade fundamental para a estratégia política a ser construída para 2026”, afirma a líder.
Em entrevista coletiva, a líder afirmou que os caciques do União Brasil saíram derrotados após o desempenho de Flávio Matos (União), nas urnas. ”Ele [Caetano] ganhou essa eleição com o apoio de todos, a concentração do esforço todos nós no segundo turno, mas eles [o União] também concentraram o esforço deles, então para aqui veio o senhor ACM Neto, que passou dias aqui e foi um grande derrotado dessa eleição; Débora, que acabou de sair vitoriosa lá, vem para cá e foi derrotada; derrotado o prefeito o Zé Ronaldo, que ganhou em Feira de Santana. Então nós derrotamos aqui todos os principais caciques do União Brasil que tiveram vitória [em primeiro turno]”, detalha Lídice.
Em sua fala, a parlamentar endossa ainda o potencial político de Caetano para governar o município. ”Caetano é um candidato experiente, já foi prefeito outras vezes, entra sabendo o que é que tem que fazer e ganha tempo. É um político também muito aguerrido”, diz. As informações são do site Bahia Notícias
Com 100% das urnas apuradas neste domigo (27) de segundo turno nas 51 cidades em que ainda acontecia disputa pelas prefeituras, PSD e MDB encerraram as eleições municipais como os dois partidos mais vitoriosos nas capitais. Contando as 11 cidades que tiveram a eleição encerrada no primeiro turno com as 15 que elegeram seus prefeitos hoje, os dois partidos consolidaram vitórias em cinco capitais cada um.
Entre os dois partidos, o maior crescimento em relação às eleições municipais de 2020, entretanto, foi do PSD, já que na eleição passada a sigla havia conquistado apenas duas capitais. Já o MDB manteve a quantidade de cinco vitórias como nas eleições passadas.
O MDB foi responsável por eleger o prefeito da maior cidade do Brasil, São Paulo, com a vitória do candidato Ricardo Nunes. Já o PSD venceu na segunda maior capital, o Rio de Janeiro, com a reeleição, ainda no primeiro turno, do prefeito Eduardo Paes.
Logo após os dois maiores vencedores aparecem o União Brasil e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, ambos com quatro conquistas de prefeituras. O maior salto, porém, foi dado pelo PL, já que nas eleições passadas, de 2020, não havia vencido em qualquer uma das 26 capitais.
Na sequência da lista dos partidos com mais vitórias em capitais aparecem o Podemos e o PP, ambos com duas vitórias cada. E com uma cidade cada, estão o PT, o PSB, o Republicanos e o Avante.
Para o PT, partido do presidente Lula, a vitória em uma capital nesta eleição de 2024, com a eleição do prefeito de Fortaleza, se reveste de maior importância, já que o partido há quase sete anos não administrava nenhuma das principais cidades brasileiras. A última vitória do partido em uma das 26 capitais tinha sido em Rio Branco, com Marcos Alexandre, na eleição de 2016. Ele renunciou ao cargo em 2018 para concorrer ao governo naquele ano.
Além do PT, os partidos de esquerda também conquistaram vitória em Recife, capital de Pernambuco, com João Campos, do PSB. A vitória de Campos se deu ainda no primeiro turno, com mais de 70% dos votos válidos.
Quatro partidos que elegeram prefeitos em capitais em 2020 ficaram sem nenhuma cidade em 2024: o Cidadania elegeu naquele ano o prefeito de Macapá (AP), Dr. Furlan, que migrou para o MDB. O Psol elegeu o atual prefeito de Belém (PA), Edmilson Rodrigues, que foi eliminado ainda no primeiro turno nestas eleições, alcançando menos de 10% do eleitorado de sua cidade.
O terceiro partido que minguou em número de vitórias foi o PDT, que conquistou quatro prefeituras em 2020 e agora, neste ano, não obteve nenhuma vitória. E a quarta sigla que já havia ganhado e agora ficou sem nada foi o PSDB, outrora um dos maiores ganhadores de eleições nas capitais.
Na eleição de 2016, o PSDB foi o grande “papão” de prefeituras, com sete conquistas, três a mais do que o segundo colocado, o MDB, com quatro. Em 2020 os tucanos já começaram a perder espaço, e venceram em apenas quatro cidades. O declínio da agremiação que já presidiu o Brasil por oito anos se consolidou agora em 2024, com o PSDB perdendo todas as disputas em que teve candidatos nas capitais.
Confira o desempenho de cada partido nas capitais:
MDB – 5 (Boa Vista – RR, Belém – PA, Macapá – AP, São Paulo – SP e Porto Alegre – RS)
PSD – 5 (São Luís – MA, Rio de Janeiro – RJ, Belo Horizonte – MG, Curitiba – PR e Florianópolis – SC)
União Brasil – 4 (Teresina – PI, Natal – RN, Salvador – BA e Goiânia – GO)
PL – 4 (Rio Branco – AC, Maceió – AL, Aracaju – SE e Cuiabá – MT)
Com 63,91% dos votos válidos, o atual prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), foi reeleito para se manter no cargo por mais quatro anos a partir de 2025. Lucena conquistou neste domingo (27) de segundo turno um total de 258.727 votos dos eleitores da capital do estado da Paraíba.
A vitória obtida nas urnas neste domingo levará Cícero Lucena a exercer o seu quarto mandato como prefeito da capital paraibana. Anteriormente, Lucena, que também foi senador, foi prefeito por dois mandatos de 1997 a 2005, além da atual gestão, iniciada em 2021. O vice-prefeito reeleito é Léo Bezerra (PSB).
Neste segundo turno, o prefeito derrotou o candidato do PL, o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga. O ex-ministro obteve nas urnas o total de 36,09% dos votos válidos.
Cícero Lucena liderou as pesquisas de intenção de voto desde o início da campanha, e só não venceu no primeiro turno por conta de uma operação da Polícia Federal que investiga a suspeita de envolvimento de facções criminosas na eleição da capital paraibana e o aliciamento violento de eleitores. Com a operação, a primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, foi presa a uma semana do primeiro turno e solta três dias depois.
As investigações da Polícia Federal indicam a existência de um possível esquema criminoso em que integrantes da prefeitura viabilizavam a nomeação de servidores comissionados indicados por membros de facções. Em contrapartida, o grupo do prefeito receberia o apoio político e controle de territórios nas eleições.
No inquérito da Polícia Federal, a primeira-dama é apontada como responsável por gerenciar os pedidos dos cargos e contratações na prefeitura, onde não tem cargo oficial. O prefeito e a primeira-dama negam a participação em irregularidades.
Lucena tem 67 anos e é natural da cidade de São José das Piranhas, município do Estado da Paraíba. A primeira-dama Maria Lauremília Lucena foi governadora do estado da Paraíba, e seu filho, Mersinho Lucena (PP), é deputado federal.
Além de cargos no Executivo da capital paraibana, Lucena já atuou como vice-governador, de 1991 a 1994, quando assumiu o governo depois que Ronaldo Cunha Lima deixou o cargo para assumir uma cadeira no Senado. Durante os nove meses em que esteve no cargo de governador, Cícero Lucena foi chamado pelo então presidente da república Itamar Franco para chefiar a Secretaria Especial de Políticas Regionais, dentro do Ministério do Planejamento.
Após o fim do seu mandato, Lucena seguiu para a Prefeitura de João Pessoa, onde atuou de 1997 a 2005. Logo após deixar o cargo de chefe do Executivo municipal, Lucena foi preso na Operação Confraria da Polícia Federal por acusações de chefiar um esquema de licitações irregulares e desvios de verba em obras públicas, porém foi solto logo em seguida. Em 2006 Lucena foi eleito Senador e ficou no cargo até 2015.
As prefeitas eleitas Emília Corrêa (Aracaju-SE), do PL, e Adriane Lopes (Campo Grande-MS), do PP, são as únicas mulheres que estarão à frente das administrações municipais entre todas as capitais brasileiras a partir de 2025. Elas venceram as eleições em segundo turno, neste domingo (27).
Outras seis candidatas chegaram à disputa em segundo turno em capitais: Rose Modesto (em Campo Grande), do União, Natália Bonavides (em Natal), do PT, Janad Valcari (em Palmas), do PL, Maria do Rosário (em Porto Alegre), do PT, Cristina Graeml (em Curitiba), do PMB, e Mariana Carvalho (em Porto Velho), do União. O número representa queda com relação a 2020, quando as candidatas em segundo turno eram 20.
Aumento
No primeiro turno, entre todos os municípios, 724 mulheres foram eleitas, o que representa 13% das cidades que resolveram a disputa em 6 de outubro. Em 2020, foram 663 as cidades que elegeram mulheres (12%).
Segundo levantamento da Consultoria-Geral da Câmara dos Deputados, o número de mulheres eleitas (incluindo prefeitas e vereadoras) em 2024 aumentou dois pontos percentuais em relação às eleições de 2020. Elas representam 17,92% dos eleitos este ano. Nas últimas eleições, foram 15,83%. Há quatro anos, das 58 mil vagas de vereador, 9,3 mil (ou 16,13%) foram de mulheres. Em 2024, das 58,3 mil vagas, 10,6 mil (18,24%) foram ocupadas por elas.
2020
No ano de 2020, nenhuma mulher foi eleita nas capitais, enquanto nas cidades com mais de 200 mil habitantes, as elas venceram em oito: Suellen Silva (em Bauru-SP), do Patriota, Raquel Chini (em Praia Grande-SP), do PSDB, Raquel Lyra (em Caruaru-PE), do PSDB, Elisa Gonçalves (em Uberaba-MG), do Solidariedade, Elizabeth Silveira (em Ponta Grossa-PR), do PSD, Marília Campo (em Contagem-MG), do PT, Margarida Salomão (em Juiz de Fora – MG), do PT, e Paula Mascarenhas (em Pelotas – RS), do PSDB. Da Agência Brasil
A Justiça Eleitoral dará uma resposta rápida à notícia-crime do candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse nesta noite a presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia. De acordo com ela, o incidente foi isolado e não compromete a credibilidade das eleições.
”Sobre um caso que acontece quando 33 milhões de eleitores estão nas urnas, com 102 candidatos e que já foi judicializado, a Justiça Eleitoral tem prazo curtíssimo e sim, será dada a resposta. Fosse um país onde ficam meses ou semanas para dar a notícia até seria razoável a ilação [de que a Justiça Eleitoral está demorando a agir]”, declarou a presidenta do TSE em entrevista coletiva para apresentar o balanço do segundo turno das eleições municipais em 2024.
”Acho que um caso em 51 municípios [com disputas de segundo turno] com mais de 33 milhões de eleitores significa o êxito da Justiça Eleitoral, uma Justiça que funciona muito bem”, declarou a ministra.
Sem poder opinar sobre o caso, a ministra explicou a tramitação de processos de fake news na Justiça Eleitoral. ”O que temos hoje é um sistema de alerta, o assessoramento específico de enfrentamento à desinformação que faz o encaminhamento de todas as notícias que chegam. O tratamento dado pelas instituições competentes, porque se trata em parte de uma investigação, em parte de uma necessidade de o Ministério Público verificar se é caso de denúncia. Se for, há o processo que segue a tramitação regular do processo penal eleitoral”, disse.
Cármen Lúcia ressaltou que a Justiça Eleitoral está criando um procedimento para uniformizar tipos de fake news que já tiveram decisões no TSE. O objetivo é dar mais rapidez às sentenças e reduzir o volume de processos em instâncias superiores. ‘O repositório tem o objetivo de incluir matérias que já foram objeto de tratamento e, portanto, o juiz fazer isso automaticamente sem precisar chegar aqui [ao TSE] em outros tempos”, comentou.
Neste domingo, o governador paulista afirmou, ao lado do prefeito reeleito Ricardo Nunes (PMDB), sem apresentar provas, que integrantes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) orientaram parentes e apoiadores a votarem em Boulos. A declaração de Tarcísio de que “teve o salve” do PCC pedindo voto em Boulos foi dada em entrevista coletiva no colégio Miguel Cervantes, na zona sul de São Paulo, onde vota o governador.
Boulos entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) na 1ª Zona Eleitoral de São Paulo por abuso de poder político e abuso no uso indevido dos meios de comunicação, contra Tarcísio. A campanha do candidato derrotado também entrou com notícia-crime no TSE contra o governador. Esse processo será relatado pelo ministro Nunes Marques, que também integra o Supremo Tribunal Federal (STF).
Em consulta da Radioagência Nacional (EBC), o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo informou desconhecer suposta orientação do PCC de voto no candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (PSol). “Não chegou ao conhecimento do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo nenhum relatório de inteligência nem nenhuma informação oficial”, respondeu a assessoria de imprensa do TRE-SP .
Estatísticas
Durante a entrevista, a presidenta do TSE apresentou estatísticas sobre as denúncias de fake news na campanha de 2024. De 4 de junho até este domingo (27), o TSE registrou 5.234 alertas no Sistema de Alertas de Desinformação (Siade) e 3.463 ligações na linha telefônica SOS Voto. Por causa da possibilidade de denúncias repetidas nos dois canais, os números não podem ser somados.
Em relação às irregularidades eleitorais denunciadas ao aplicativo Pardal, o TSE informou ter recebido 339 queixas. A ocorrência com maior número de denúncias foi a de boca de urna, com 202 registros.
Cármen Lúcia considerou baixo o número de ocorrências e repetiu que as eleições transcorreram em clima de tranquilidade. ‘As pouquíssimas ocorrências aconteceram num universo de mais de 30 milhões de eleitores. Essa eleição dá a demonstração de que o clima de violência e de intolerância, as desinformações como foram tentando recriar, inventar, fraudar dados para compelir eleitores é algo fora da normalidade democrática”, destacou a ministra.
Elogiando a independência do Poder Judiciário, a ministra agradeceu aos servidores da Justiça Eleitoral por garantir uma votação que chamou de ”onótona”. ”Cheguei lá [em Belo Horizonte, para votar]. Não tinha fila, não tinha confusão, não tinha nada. Votei e fui para casa. Que monotonia! Queremos a monotonia democrática para depois todo mundo ir para casa, poder ter sua casa com seus entes queridos almoçando”, comentou Cármen Lúcia. Da Agência Brasil
Dois suspeitos morreram durante ação da Polícia Militar em Jequié, na noite deste domingo (27). Segundo informações preliminares, os suspeitos teriam confrontado com policiais militares do 19º BPM e da CETO, às margens do Rio de Contas, nas imediações do bairro Curral Novo e foram alvejados, sendo socorridos ao Hospital Geral Prado Valadares – HGPV.
Ainda segundo informações, a polícia foi ao local após ter sido acionada pelo Centro Integrado de Comunicações (Cicom), com base em denúncia de populares de que os mesmos estavam armados no local.
Os suspeitos ainda não tiveram a identidade revelada e um deles seria suspeito de participação no assassinato de um jovem de 21 anos, crime ocorrido na última terça-feira, no bairro Mandacaru, quando a vítima foi surpreendida em sair do trabalho, uma fábrica de calçados. Os detalhes da operação ainda não foram divulgados pela PM.
O candidato à Prefeitura de Camaçari, Flávio Matos (União Brasil), fez uma declaração de agradecimento aos eleitores após a apuração completa dos votos do segundo turno das eleições, no qual não saiu vitorioso.
”Sou muito grato à confiança que foi depositada em mim durante todo esse período de campanha. As pessoas abraçaram o projeto, acreditaram e estiveram comigo até o fim, lado a lado, sem soltar a minha mão”, afirmou.
Embora não tenha sido eleito nesta sua primeira tentativa de ocupar o cargo de prefeito, Flávio afirmou que continuará a atuar pela cidade. ”É um ciclo que se fecha, mas não termina aqui. Continuarei a caminhada e a luta para ver a minha cidade em destaque, com geração de emprego e renda, com grandes oportunidades de negócios, com a grandeza que ela merece”, disse.
”Seguiremos firmes e valorizando sempre a verdade e o compromisso com a população de Camaçari. Fizemos uma campanha linda, sem mentiras, sem ataques pessoais, sem jogo sujo. Saio de cabeça erguida e pronto para seguir com o projeto de uma Camaçari do futuro”, finalizou. Com informações do site Bahia Notícias
Presente na comemoração da eleição de Luiz Caetano (PT) no segundo turno das eleições em Camaçari, neste domingo (27), o governador Jerônimo Rodrigues celebrou o resultado e atribuiu a vitória a um ”projeto de grupo” liderado pelo presidente Lula. O governador, que também esteve presente na votação, ao lado de Caetano, durante a manhã afirmou que ”Camaçari está liberta”.
”Quero registrar aqui a minha alegria, a alegria de estar celebrando a vitória de um projeto da Bahia. O projeto de Lula é um projeto nacional, nós temos um modelo de governar, modelo de cuidar das pessoas. Aqui não tem nenhum [integrante] desse grupo tem interesse com projetos pessoais, empresariais. Em todo momento da campanha o debate foi esse e isso machucou bastante eles. A democracia venceu, Camaçari hoje se encontra liberta”, definiu o gestor estadual, em entrevista coletiva.
Com relação aos ataques entre os grupos durante a campanha, Jerônimo ressaltou o aumento da margem de vitória entre o primeiro e o segundo turno. ”ós vimos uma máquina operando o tempo inteiro contra um projeto que é esse, vitorioso no primeiro turno com 596 votos e hoje com 2.902 votos. Então nós quadruplicamos os votos [de vantagem] mesmo tendo uma máquina contrária, agora é hora de celebrar”, conclui.
Também ao lado de Caetano, o ministro da Casa Civil, Rui Costa compareceu a festa na Avenida Comercial, em Camaçari e ressaltou que a vitória seria um presente ao presidente Lula, que compareceu no município durante a campanha eleitoral e comemora 79 anos neste domingo.
”Antes de mais nada, é o presente do dia do aniversário do presidente Lula. Segundo, é um grito de liberdade de Camaçari, Camaçari gritou em alta emoção. Essa cidade não é o quintal de Salvador. Não adianta centenas e centenas de ônibus de carros timbrados de Salvador, toda a máquina pública e o dinheiro público aplicado para tentar continuar dominando a política em Camaçari. O povo de Camaçari gritou liberdade e independência”, defende.
*por Camila São José, de Camaçari / Eduarda Pinto / Bahia Notícias
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), foi reeleito neste domingo, 27, e vai comandar a administração da maior metrópole da América Latina por mais quatro anos. A vitória marca a primeira vez que o MDB chega ao comando da capital paulista por voto popular. Até então, a única ocasião em que o partido governou a cidade foi em 1983, quando Mário Covas tornou-se o último prefeito biônico antes da redemocratização do País. Com 100% das urnas apuradas, o prefeito somou 3.393.110 votos, ou 59,35% dos válidos, enquanto Guilherme Boulos ficou com 40,62%.
Empresário e vereador por dois mandatos, Nunes tem 56 anos e venceu a eleição com uma ampla coligação de 11 partidos, que vai da centro-esquerda até o PL, partido que hoje abriga boa parte do bolsonarismo. A aliança garantiu ao emedebista o horário eleitoral mais dominante em um pleito na capital paulista desde 2000.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve uma participação discreta e controversa na campanha, enquanto o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se consolidou como o principal aliado Nunes, sustentando o apoio à sua candidatura até mesmo nos momentos mais críticos da corrida eleitoral. A relação entre o governador e o prefeito ficou tão estreita que eles passaram a conversar diariamente, com Tarcísio envolvido em quase todas as decisões estratégicas da campanha.
Nunes assumiu a cadeira de prefeito em momento conturbado
Ricardo Nunes assumiu de forma definitiva a Prefeitura de São Paulo em maio de 2021, após a morte de Bruno Covas (PSDB), que lutou contra um câncer por um ano e meio. Na eleição de 2020, o tucano também enfrentou Guilherme Boulos (PSOL), conquistando na época 59,38% dos votos válidos.
Nunes passou a liderar a Prefeitura de São Paulo em um período conturbado, enquanto o mundo ainda enfrentava a pandemia da Covid-19. Como prefeito, ele deu continuidade às políticas de combate ao vírus adotadas por seu antecessor, sem grandes rupturas e mantendo a parceria da prefeitura com o então governador tucano João Doria.
Nunes preservou boa parte do secretariado de Covas, realizando mudanças pontuais. A principal foi a realocação de Edson Aparecido (MDB) para a secretaria de Governo, que funciona na prática como um braço-direito do prefeito. Antes de ocupar o posto, Aparecido era secretário municipal de Saúde, mas deixou o cargo para disputar, sem sucesso, uma vaga no Senado.
Aliados relatam que Nunes demorou a assumir plenamente o papel de chefe do Executivo paulistano. A decisão de se mudar para o gabinete do prefeito ocorreu só um ano depois do falecimento do tucano. Foi por essas e outras razões que, quando a campanha à reeleição começou a ganhar corpo, o prefeito ainda era desconhecido de parte da população. Em agosto de 2023, 21% dos paulistanos diziam não conhecer o prefeito, segundo pesquisa do Instituto Datafolha.
A contratação do marqueteiro Duda Lima foi estratégica para construir a imagem de Nunes e consolidar marcas de sua gestão. No entanto, o principal objetivo da admissão foi estreitar o vínculo de Nunes com o PL, uma vez que Duda Lima é tido como o homem de confiança de Valdemar Costa Neto, presidente nacional da legenda.
Com um caixa recorde — fruto de questões como o aumento no IPTU, a elevação na arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) e a renegociação da dívida municipal —, Nunes aumentou o nível de investimento na cidade e ampliou os gastos com publicidade para promover sua gestão. O investimento em recapeamento foi uma das primeiras marcas trabalhadas. Outras se somaram a ela, como o Domingão Tarifa Zero e a Faixa Azul, exclusiva para motos.