Na abertura dos trabalhos, Dilma chama Congresso a entrar na guerra contra o zika vírus

Dilma cumprimenta Renan. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Dilma cumprimenta Renan. Foto: Geraldo /Agência Senado

A presidenta Dilma Rousseff pediu, nesta terça-feira (2), o empenho do Congresso Nacional na luta contra a epidemia de zika, vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti que pode causar microcefalia em bebês, e garantiu que não vão faltar recursos para enfrentar o que chamou de verdadeira guerra em favor da saúde e da vida. ”Todo meu governo está engajado no enfrentamento desta emergência. Não faltarão recursos e tenho certeza de que contarei com a sensibilidade do Congresso, para que possamos reverter a epidemia do zika vírus”, afiançou. Ao ler a mensagem do Executivo na sessão de reabertura dos trabalhos do Parlamento brasileiro, na Câmara dos Deputados, Dilma declarou que essa será, sem dúvida, uma de suas prioridades neste ano, para a qual disse contar com os deputados e senadores. A presidenta lembrou que o Poder Executivo está agindo em todo o Brasil, com a mobilização das Forças Armadas, faxina em prédios públicos e fornecimento de equipamentos e larvicidas para apoiar os Estados e municípios. ”Iniciamos uma campanha nacional de mobilização. Faremos a primeira grande operação, a partir do governo federal, em 13 de fevereiro, com a participação de 220 mil homens e mulheres de nossas Forças Armadas e de várias outras áreas do governo. Com o reinício do ano letivo, envolveremos, a partir de 19 de fevereiro, estudantes de todo o Brasil nesta verdadeira guerra em favor da saúde e da vida”. Além disso, a rede de saúde está sendo preparada para garantir atendimento rápido e eficiente às crianças afetadas pela microcefalia e a suas famílias. ”A rede que já estávamos implantando para atendimento às pessoas com deficiência no SUS será ajustada para lidar com a epidemia e, se necessário, ampliaremos os serviços e a oferta de equipamentos”, destacou.