Marido de Ana vê erro de ACM ao se intitular como melhor prefeito e chamar Jerônimo pior secretário

Deputado é esposo da candidata Ana Coelho. Foto: Reprodução

Deputado estadual e esposo da candidata a vice-governadora na chapa encabeçada por ACM Neto (União), Tiago Correia (PSDB) classificou o discurso do ex-prefeito de Salvador, ao se intitular melhor prefeito do país, como um erro. Em entrevista à Rádio Metropole nesta terça-feira (18), deputado também concordou que seu aliado “não teria embasamento” para atribuir ao candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, o título de pior secretário de Educação no Brasil.

”São os discursos eleitoreiros, que muita coisa eu não concordo. Principalmente essa questão dos prefeitos, tem tanto prefeito dedicado, com realidades diferentes, às vezes, com orçamentos apertados”, disse o deputado, reiterando que os levantamentos que colocaram Neto como melhor prefeito consideram apenas as capitais do país.

Sobre o discurso de que Jerônimo teria sido o pior secretário de Educação do país, Tiago concordou que Neto não teria embasamento para fazer essa declaração e justificou complementando: ”até porque a Bahia não está em último [lugar na Educação], está em penúltimo”.

Analisando o resultado do primeiro turno na eleição para governador da Bahia, o deputado disse acreditar que os números mostraram a força do ex-presidente  Lula (PT), do Partido dos Trabalhadores e do governador Rui Costa (PT) no estado.

”Jerônimo ainda é um candidato desconhecido, foi colocado em cima da hora. A força do 13, do Lula e do governador Rui Costa, que é muito bem avaliado, fez com que a diferença fosse ampliada para o candidato Jerônimo frente a ACM Neto. A gente luta contra um número muito forte, um candidato a presidente muito forte e isso, com certeza, teve um peso considerável no resultado do primeiro turno”, analisou, segundo publicação do site Metro1.

Relembrando as quatro últimas eleições para o governo da Bahia, quando o PT ganhou no primeiro turno, Correia afirmou que o grande derrotado desta vez foi o próprio Partido dos Trabalhadores, que, assim como fez nos pleitos anteriores, ”deveria ter ganhado no primeiro turno”.

A candidatura de João Roma (PL) no pleito pelo Palácio de Ondina foi, para o deputado, um dos fatores que levou ao segundo turno. ”Talvez se não tivesse essa candidatura, o candidato do PT teria vencido no primeiro turno. Claro que é uma conjectura, mas analisando os dados e os fatos, fica essa dúvida”, disse.