Para discutir o impacto ambiental causado ao meio ambiente e as providências que estão sendo tomadas em decorrência do vazamento ocorrido no dia 22 de novembro último, de uma solução com pH básico fora do piso impermeabilizado da unidade de produção da mineradora Vanádio Maracás, representes do setor público e de associações de produtores e pescadores, estiveram reunidos com representante da empresa, na manhã desta quarta-feira (2/12), no clube social do distrito de Porto Alegre, município de Maracás. O representante da mineradora, Carlos Lorenzo, explicou que o incidente foi provocado por um problema mecânico no filtro e pela queima de duas bombas responsáveis por bombear a solução do piso para os tanques de armazenamento. ”Parte da solução transbordou para fora do piso, chegando à drenagem natural através de uma canaleta destinada para águas pluviais”, disse. Revelando preocupação decorrente desse problema ocorrido e, cobrando providências imediatas por parte da empresa Vanádio Maracás para impedir a extensão da contaminação fizeram pronunciamentos o presidente do Comitê de Bacia do Território de Identidade do Médio Rio das Contas, Aurelino Meira, o vereador Eliezer Pereira Fiim, representando os moradores das localidades ribeirinhas situadas na região da caatinga de Jequié, a secretários de Saúde de Maracás, Ilzi Novaes e de Manoel Vitorino, Caetano Arruda, o secretário de Agricultura de Maracás, José Ângelo, o presidente da União das Associações de Produtores do Médio Rio das Contas, Vivaldo Vieira e o presidente da Associação de Pescadores de Porto Alegre, Ronaldo Luiz dos Santos. O vereador de Jequié, Soldado Gilvan Santana, também esteve presente na reunião. O representante da mineradora também explicou que tão logo foi constatado o vazamento na tubulação, a operação foi suspensa sendo instalada uma bomba portátil para direcionar a solução remanescente no solo e na canaleta para os tanques de armazenamento, reduzindo o volume transbordado. Leia na íntegra