Ao avaliar a gestão do novo prefeito de Itiruçu, terra-natal da sua esposa Marília Solla, o deputado federal Jorge Solla (PT) criticou o decreto publicado pelo chefe do Executivo, Ubiratan Morais (PP), que institui situação de emergência no Município, pelo período de 90 dias, a partir da publicação do Decreto 002, datado de 03 de janeiro de 2025.
Para Solla, a decisão do prefeito de decretar situação de emergência, inclusive com a finalidade de avaliar as condições de móveis, imóveis, veículos e demais bens da gestão, considerando número reduzido de servidores para serviços de limpeza, condução de veículos entre outros, além de problemas que, segundo o próprio documento diz que comprometeria a eficácia dos serviços prestados a população vai de encontro ao discurso de Ubiratan, de suceder a ex-prefeita Lorena Moura de Gregório (Avante), que foi sua madrinha política na emblemática eleição de 2024.
”Infelizmente, não começou diferente do que a gente esperava. Uma gestão que já prometia, pelo seu perfil, que não traria resultados positivos. Como é que o atual prefeito foi eleito com o apoio da anterior e faz um decreto de emergência justificando, não condições climáticas, mas sim, dificuldades da própria da gestão da transição de governo? Isso não tem o menor cabimento, vem sendo questionado inclusive no Tribunal de Contas”, disse Solla, tendo afirmado que, no TCM, outras denúncias já estariam sendo apresentadas apontando irregularidades nesse curto período da nova administração. Na disputa acirrada, com três candidaturas, Solla perdeu a queda de braço em Itiruçu, mas os números das urnas mostraram que a maioria do eleitorado desejava mudança.
Apoiado pela então prefeita, Ubiratan venceu o pleito com uma diferença de 254 para o segundo colocado. O prefeito eleito obteve 41,95 % dos votos válidos, 3.057 votos, contra 38,47 %, ou seja, 2.803 votos conquistados por Carlinhos (PT) e o terceiro colocado, Alender Correia (MDB) 19,58 %, 1.427 votos. Agora, a missão do prefeito, além de governar, é conquistar.
