A greve dos bancários completou sete dias nesta quarta-feira (25), com paralisação em 10.024 unidades financeiras, entre agências e centros administrativos, em todo o País. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o aumento é de 63,12% em relação ao primeiro dia do movimento. Em São Paulo, a paralisação mobilizou 32 mil bancários, 3 mil a mais que na terça-feira, 24, afetando, ao todo, 15 centros administrativos e 668 agências. Um dos motivos para o aumento foi a adesão do setor de call center, considerado estratégico pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Nesta quinta-feira, 26, a partir das 17h, o Sindicato dos Bancários de São Paulo realiza uma assembleia da categoria para avaliar a greve. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 11,93%, que representa 5 pontos porcentuais de aumento real, além de piso de R$ 2.860,21. Os bancários pedem ainda três salários mais parcela fixa de R$ 5.553,15 como Participação nos Lucros ou Resultados (PLR). Também fazem parte da pauta de reivindicações melhores condições de trabalho e fim das demissões, entre outros benefícios.