Durante visita ao município de Planaltino no último sábado (24), o governador Rui Costa (PT) foi indagado pelo repórter Marcos Frahm sobre um dos assuntos que tem rendido acaloradas discussões na região – extinção das Dires e de outras estruturas do governo. Enfático, o chefe do Executivo baiano disse que a meta é diminuir as áreas administrativa e meios para melhorar a área finalística. ”Estou determinado a tirar todas as pessoas que estão em função administrativa. Falei isso em relação à segurança pública. A mesma coisa vale no caso de professores e da saúde. Eu tinha nas Dires 2 mil funcionários, sendo 150 médicos, entre eles, mais de vinte obstetras. Eu prefiro ter um obstetra no hospital, fazendo partos, salvado vidas de crianças, do que ter um obstetra cuidando de papel”, justifica o governador.
Rui explicou que esses profissionais serão remanejados para unidades de saúde e que todos os serviços essenciais das Dires serão mantidos. ”A população não perceberá nenhuma alteração no serviço. Muito pelo contrário. Tenho quase 200 enfermeiros nas Dires e hospitais que estavam com leitos fechados por falta de enfermeiro. Nós tínhamos 60 dentistas nas Dires. Quero que esses dentistas possam atender a população, ou nos hospitais, ou nos postos de saúde”. O governador ainda reafirmou que as medidas adotadas visam a melhoria dos serviços públicos. ”Eu respeito a opinião de todos, mas eu vou seguir nessa determinação, que é o meu compromisso com as pessoas, de melhorar a assistência à saúde”, garante.