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A primeira medida da parceria Felipão-Parreira no comando da seleção brasileira não foi de ordem técnica, não envolveu questões táticas, não foi organizacional. Foi de oratória. Não por acaso, tanto o treinador quanto o coordenador esparramaram um discurso patriótico em sua apresentação oficial como novos comandantes do vestiário verde-amarelo, nesta quinta-feira, em um hotel na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Desde já, eles apelam ao povo: querem o torcedor ao lado do time. Eles se alicerçam em três exemplos de união entre fãs e jogadores: a seleção brasileira de 2002, com a chamada Família Scolari, a equipe portuguesa na Eurocopa de 2004 e a África do Sul em 2010. As duas primeiras foram treinadas por Scolari; a terceira, por Parreira. Eles sabem que o momento não é fácil. Faltando menos de dois anos para a Copa, o trabalho na Seleção será praticamente reiniciado. Por isso, pedem a ajuda do torcedor, por mais desconfiado que ele esteja. ”A torcida pode não estar confiante, pode ter alguma dúvida, mas vamos trabalhar para que esse conceito, de que temos a obrigação de vencer a Copa, seja entendido por nosso torcedor”, disse Felipão. (G1)