‘Farmácias devem tomar precauções contra interdição em Jaguaquara’, diz fiscal do CRF

A terça-feira (23) foi marcada pela interdição de farmácias em Jaguaquara, numa operação fiscal em estabelecimentos farmacêuticos, envolvendo representantes da 13ª Dires, Conselho Regional de Farmácia da Bahia, Ministério Público da Bahia e Vigilância Sanitária Municipal. A farmacêutica e fiscal do Conselho Regional de Farmácia, Moazelia Holiher, coordenou a operação e comentou sobre a interdição de pelo menos três estabelecimentos que funcionavam na área central do município, tendo afirmado que a fiscalização contra irregularidades em farmácias instaladas em Jaguaquara será intensificada. ”Nós estamos fazendo cumprir um Termo de Ajuste de Conduta-TAC, que foi realizado há dois anos, com os proprietários de farmácias e farmacêuticos de Jaguaquara. “Na época ficou estabelecido que as farmácias manteriam os farmacêuticos responsáveis técnicos dentro das farmácias para atender a comunidade e que as farmácias também manteriam os seus estabelecimentos com ar refrigerado, para garantir que os medicamentos não sofram ação de uma alta temperatura durante o verão ou mesmo fora do verão”, comentou a farmacêutica.

Ela disse que o CRF teria sido acionado pelo MP por conta de denúncias feitas por consumidores em função das farmácias não estarem cumprindo esse termo de ajuste, uma vez que os farmacêuticos não estão dentro dos estabelecimentos quando solicitados pela população que vai a essas farmácias adquirir seus medicamentos. Moazelia lembrou a operação ocorrida em janeiro de 2011, quando proprietários e funcionários de farmácias instaladas nos municípios de Jaguaquara e Jequié, foram surpreendidos com a operação ” Cacto ”, realizada por fiscais da Anvisa -Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal-PRF, com a finalidade de detectar irregularidades nos estabelecimentos.

Na ocasião, três farmácias no Distrito Stela Câmara Dubois (Entroncamento), três em Jaguaquara e duas na cidade de Jequié foram fechadas e pessoas detidas. Para ela, os comerciantes notificados nesta terça tiveram tempo suficiente para se adequarem às exigências de funcionamento, mas a falta de cuidado resultou na 2ª operação. Ainda de acordo com Moazelia Holiher, houve alerta para que a escrituração dos antibióticos sejam escriturados, como pede a ANVISA.

Foto: José Carlos / BMF