Atual secretário municipal da Fazenda (Sefaz), em Salvador, o ex-governador Paulo Souto admite que opta por se manter reservado dos assuntos políticos nos últimos anos. ”Fui governador duas vezes, etc. Depois, fiz duas campanhas e perdi as duas. As lideranças políticas vão se renovando e acho que era o momento de deixar que aflorassem novas lideranças. Então, minha posição é essa. Eu tenho trabalhado na administração. Claro que acompanho a política, mas eu prefiro, realmente, não me envolver diretamente na política e na disputa direta de novos mandatos”, afirmou, em entrevista ao site Bahia Notícias.
Ele também despista sobre a possibilidade de colaborar na próxima gestão da capital baiana, caso o pré-candidato Bruno Reis (DEM) saia vencedor. ”Esse é um assunto que não tenho porque comentar nesse momento. Eu, agora, quero tratar dos meses que tenho pela frente na administração municipal, ver se nós vamos manter essa situação que foi tão importante para a prefeitura, e que permitiu todo esse reconhecimento. Eu que já fui governador duas vezes, já fui senador, confesso que estou muito gratificado por ver o trabalho da prefeitura como um todo e, claro, da Sefaz, reconhecido da forma que vem sendo reconhecido”, ponderou.
Dentro diversos assuntos na entrevista, o gestor falou sobre o IPTU, os incentivos fiscais concedidos pela prefeitura de Salvador e sobre a reforma da Previdência municipal. Embora diga que a situação previdenciária de Salvador não amedronte, ele defende que o assunto deva ser olhado com cuidado pelos gestores. ”Mas, de qualquer sorte, hoje, a nossa situação previdenciária que, como toda situação dos entes públicos do Brasil, tem que olhada com cuidado. Mas a nossa, hoje, não é nada que nos amedronte, o que não significa, absolutamente, que nós tenhamos que olhar para o futuro”, disse.