O deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Jequié pelo PP, Zé Cocá, rebateu as declarações do deputado federal Antônio Brito (PSD), que lhe associou ao prefeito Sérgio da Gameleira (PSB), ao se referir à operação da Polícia Federal que envolveu o gestor.
Em entrevista a Rádio 95 FM, na última quinta-feira (9), Brito mirou sua artilharia e fez diversas comparações entre a Operação Old School (a que afastou Sérgio da Prefeitura por cinco dias) e a Operação Three Hills ou seja Três Morros, que acusa o deputado estadual Zé Cocá e foi desencadeada em 2019 [relembre].
Nesta segunda-feira (13), em entrevista a mesma emissora, Zé Cocá disse ter sido perseguido por Brito e por seu grupo político, que defende a pré-candidatura do cunhado Alexandre Iossef pelo PSD a Prefeitura de Jequié. O pré-candidato iniciou desejando bênçãos sobre Brito, citando Deus, mas sem subir o tom, engrossou o discurso e afirmou que o deputado federal já foi citado na Operação Lava-Jato e que foi chamado por um delator de candomblé. ”Que Deus abençoe ele, mas quero deixar claro que ele foi citado na Lava-Jato, inclusive chamado de candomblé por um delator que disse que deu dinheiro para ele. Eu estou dizendo isso porque o deputado tem me ofendido muito, não só ele como todo o grupo. Quem tem dúvida sobre Zé Cocá vai em Lafaiete Coutinho, investiguem a minha vida”, desabafou.
A afirmação ocorreu em reposta as declarações de Brito e Cocá disse ainda que o seu adversário faz uso da Santa Casa de Saúde de Jequié [entidade gerida pela Fundação José Silveira, da qual a esposa do deputado federal é superintendente] como cabide de empregos. ”A santa Case de Jequié hoje é cabide de empregos. Não tem um vereador ligado ao grupo de Antônio Brito que não tenha uma pessoa trabalhando na Santa Casa, além de funcionários fantasmas e isso é um absurdo. O deputado tem sujado a imagem dela. Zé Cocá é um homem simples, que veio de baixo e incomoda meia dúzia porque o sinal da gente é de mudar a história da cidade”, bradou.