Com a presença do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a sessão do julgamento final da presidente afastada Dilma Rousseff no impeachment começou por volta das 9h30. Em seguida, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, fez um discurso e declarou o início dos trabalhos na Casa. A sessão será suspensa às 13h e retomada às 14h. Nova pausa às 18h, para voltar às 19h. Nova interrupção de 30 minutos deve ocorrer às 23h. A expectativa é de que o resultado seja divulgado na noite da próxima terça-feira (30), mas o julgamento pode se prolongar até quarta-feira (31). Todos os senadores estão habilitados para julgar. A leitura do processo é dispensada. Questões de ordem terão precedência às intervenções de defesa, acusação e aos oradores. Cada um dos inscritos terá 10 minutos para falar, sem direito a prorrogação. De acordo com a Agência Brasil, serão ouvidas inicialmente as duas testemunhas apresentadas pela acusação: o procurador do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira, e o auditor do TCU Antônio Carlos Costa D’Ávila. Em seguida, a previsão é de que sejam ouvidas duas das seis testemunhas apresentadas pela defesa. Os advogados de Dilma Rousseff convocaram o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, a ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck, o ex-secretário executivo do Ministério da Educação Luiz Cláudio Costa, o professor de direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Ricardo Lodi Ribeiro e o professor de direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Geraldo Prado. São necessários os votos de pelo menos 54 senadores para que o impeachment seja aprovado. Nesse caso, a petista será afastada definitivamente da Presidência da República e ficará inelegível por oito anos, a partir de 2019. Caso o placar de 54 votos a favor do impeachment não seja alcançado, o processo é arquivado e Dilma Rousseff reassume a Presidência imediatamente.