Após solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR), a quebra do sigilo bancário do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão partiu do ministro Marco Aurélio Mello, que classificou o pedido como ”relevante”, para esclarecer o suposto envolvimento do deputado em esquemas ilegais. A Procuradoria indica que, existem “fortes indícios” de recebimento de vantagens “indevidas” por Maranhão. Ele teria ganhado para atuar em várias prefeituras a favor de um esquema que encaminhava investimentos de regimes de previdência de servidores públicos municipais. A assessoria de Maranhão informou em nota que, ele está ”tranquilo” e disse achar a quebra de sigilo “absolutamente normal”. ”Quanto mais se investigar, mais se concluirá pela absolvição”, diz o texto.