O Brasil registrou 188 mortes por Covid e 19.193 casos da doença, nesta segunda-feira (8). Com isso, o país chega a 680.239 vidas perdidas e a 34.034.656 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
Aos finais de semana, segundas e feriados os dados da pandemia costumam ser menores, por atrasos de notificação.
A média móvel de casos permanece em queda e agora é de 25.407 infecções por dia, redução de 32% em relação ao dado de duas semanas atrás. A média de mortes, por sua vez, se manteve em estabilidade (sem variações superiores a 15%, também em relação a duas semanas antes) e agora é de 207 óbitos por dia.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Ao todo, 180.138.644 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 169.318.225 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
Assim, o país já tem 83,85% da população com a 1ª dose e 78,82% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.
Até o momento, 101.823.074 pessoas já tomaram a terceira dose e 23.437.269 a quarta.
O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. Com a ampliação da faixa etária que pode receber a vacina contra a Covid, o consórcio agora apresenta a população de 3 a 11 anos imunizada. Nessa faixa, a fatia parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 51,1% e a que recebeu a segunda dose é de 32,93%.
Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
Folhapress