Foto: Blog Marcos Frahm
Três dias após afirmar em entrevista que estava ansioso para sentar na cadeira de vereador, o candidato Pastor Jorge Maciel (PSC) recebeu nesta quarta uma péssima notícia. É que recontagem dos votos dos candidatos a Câmara de Jaguaquara nas últimas eleições, após o Tribunal Superior Eleitoral-TSE, validar 360 votos (contados em separado) obtidos pela candidata Rita Portela (PP/PV) resultou na alteração do quadro de eleitos para a próxima legislatura. Jorge Maciel que integrava a lista de eleitos, foi guindado à condição de 1º suplente da coligação, assumindo a sua vaga a candidata Jacilene Silva, conhcida como Jaci Filha de Bigodão (PP/PV). A mudança foi conhecida na tarde de quarta-feira (19), horas antes do início da cerimônia de diplomação dos eleitos pela Justiça Eleitoral. Com a validação dos votos de Rita Portela, que estavam sub judice, a sobra de votos favoreceu a coligação PP/PV, superando o quociente eleitoral da coligação PRB/PDT/PSC/PSB. Rita Portela havia recorrido junto ao TRE com encaminhamento ao TSE, em relação ao direito de voltar a ser candidata em 2012, após decisão em primeira instância que a tornou inelegível pelo período de oito anos, por ação movida pela Pró Jaci, através de Representação do Ministério Público, acatada pela Justiça, acusando-a de ter usado a máquina pública em seu favor no pleito de 2008, quando atuava como enfermeira no Hospital Municipal de Jaguaquara. A alteração determinada pela Justiça Eleitoral em última instância inviabilizou que o Pastor Jorge assumisse a condição de primeiro evangélico eleito por via direto a ocupar assento na Câmara Municipal jaguaquarense. A notícia caiu como um balde de água fria nos planos do líder religioso, que obteve 492 votos e acabou ficando prejudicado através de uma dura luta judicial envolvendo duas candidadas da oposição. A reportagem ainda não conseguiu contato com o Pastor para falar sobre o assunto.