No que depender dos dois primeiros consórcios de saúde formados no estado, as policlínicas já poderiam funcionar. A previsão é que só em 2016, os primeiros (em torno de oito a dez) passem a operar no estado, como é o caso do consórcio do Vale do Jiquiriçá e do Médio Rio de Contas, duas entidades representativas, que se adiantaram e apresentaram propostas ao governo do estado. O prefeito de Santa Inês, José Afrânio (PCdoB), espera que a instalação da policlínica possa de fato agilizar os procedimentos para a população local. ”A gente tem carência em serviços de média e alta complexidade, por isso, apostamos nesse projeto”, disse Afrânio ao site Bahia Notícias, da capital. Segundo ele, o funcionamento dos consórcios vai evitar que muita gente de Santa Inês se dirija para Salvador, entre outras cidades, para fazer exames que poderiam ser feitos na região. Já o prefeito de Itagi, e presidente do Consórcio Médio Rio de Contas, Railton Oliveira (PT), afirmou que o assunto está nas mãos do estado. ”Nós estamos somente aguardando a finalização da Secretaria de Relações Institucionais (Serin). Da nossa parte, já está tudo pronto”, disse Railton ao site Bahia Notícias ao se referir a ajustes e protocolo de intenções entre o governo e os municípios. A ideia é que a policlínica funcione em Jequié, uma das cidades-polo da região. Ainda de acordo com publicação do site de Salvador, caso demore a construção da unidade de saúde, o prefeito de Itagi não descarta alternativas. ”Talvez ver um prédio alugado para que a gente possa colocar os equipamentos e beneficiar imediatamente a população”, acrescenta.