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Os feriados de novembro e a ressaca da segunda prorrogação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) menor para veículos provocaram uma redução de 3% nas vendas do setor em relação ao mesmo mês do ano passado. A queda já era esperada pelo setor, que prevê uma retomada robusta em dezembro. Tradicionalmente mais forte, o último mês será beneficiado neste ano pela expectativa do fim do incentivo tributário. A redução do IPI foi anunciada em maio e prorrogada duas vezes: em agosto e outubro. Está prevista para acabar de vez em dezembro. Em novembro, foram emplacadas 311,8 mil unidades, número 8,7% inferior ao resultado de outubro, que teve dois úteis a mais. A média diária de emplacamentos se manteve praticamente estável, em 15,56 mil unidades. O destaque do mês foi o desempenho de ônibus e caminhões. Nas duas categorias, as vendas ficaram praticamente estáveis em relação ao mês anterior. Já o segmento de leves — carros e comerciais– mostrou queda de 9,14% na comparação mensal. O volume no acumulado do ano, contudo, registra um avanço de 6,3% na comparação com o ano passado, ou 3,29 milhões de unidades. Caminhões e ônibus estão na contramão, com uma queda acumulada de 19,4% apesar de uma recente retomada dos negócios em resposta a incentivos do governo. No total, as vendas de veículos registram alta de 4,8% em linha com as expectativas do setor, que projetavam avanço de 4% a 5%. O resultado deve subir em dezembro com a corrida às lojas no último mês de IPI reduzido e fatores como a injeção do 13º salário. Informações da Folha de São Paulo