Nesta terça-feira (15/12), ao conceder entrevista a Rádio 93 FM de Jequié, no programa Jequié Urgente, a convite da emissora, a prefeita Tânia Britto (PP) quebrou o silêncio e falou sobre o processo de impeachment aberto contra ela na Câmara Municipal de Vereadores. Demonstrando serenidade, a gestora disse não acreditar em impeachment, e afirmou que o pedido de cassação do seu mandato, apresentado na Câmara por um morador da cidade, de nome Rafael Pereira dos Santos, com base em Ação Civil Pública do Ministério Público por ato de improbidade administrativa, com Medida Cautelar de Afastamento, da prefeita e do secretário municipal de Educação, João Magno, que foi exonerado por ela sob acusação de irregularidades, é questão política. O pedido do morador Rafael foi acatado por todos os 19 vereadores, governistas e oposicionistas e, ao ser indagada pelo jornalista Wilson Novaes se perdeu a base aliada na Câmara, a pepista preferiu não criticar a atitude dos parlamentares. ”De maneira nenhuma. O que os vereadores fizeram, é oportunizar a nossa defesa. Eu tenho a convicção que será julgada improcedente. Essa denúncia é num movimento de oposição, num movimento político, como se fosse à palavra golpe contra a democracia e o estado de direito. Nós sabemos que houve uma votação, que houve uma confiança e, de maneira nenhuma, fizemos nada em relação a criar nenhuma situação pendente de recursos. Nós estamos trabalhando em cima de um processo interativo, obedecendo à lei”, rebate Tânia. A prefeita negou ter fugido da cidade para não ser notificada pela Câmara sobre o processo de impeachment, tendo firmado que, na ocasião, estava em Salvador, o que segundo ela pode ser comprovado através de documentos, que nos dias 2 e 3 deste mês esteve nas secretarias estaduais de Saúde e Educação e que ao retornar a Jequié cumpriu agenda em reuniões com sua equipe administrativa.