Há quem acredite na morosidade quando o assunto é à construção da tão esperada policlínica anunciada pelo governo do Estado através do Consórcio Público de Saúde, que começa a ser formado com anuência dos prefeitos das mais diversas regiões da Bahia. A meta é construir 28 policlínicas, com 32 especialidades, e equipamentos, como tomógrafos, ressonância magnética, rastreamento de câncer de mama e vários outros exames. E os consórcios intermunicipais que representam os municípios serão responsáveis pela gestão regionalizada de serviços, como unidades de pronto atendimento, laboratórios regionais e, eventualmente, o SAMU 192, e hospitais municipais e filantrópicos. Nesta quinta-feira (19/11), após assinar com prefeitos do Vale do Jiquiriçá o protocolo de intenções para constituição do Consórcio de Saúde, quando representava o governador Rui Costa (PT), em Salvador, o vice-governador João Leão (PP) foi indagado pelo Blog Marcos Frahm a construção de uma das policlínicas, que será sediada em Jequié, e se a crise econômica não iria emperrar a obra. Leão foi enfático ao afirmar a obra vai sair e será entregue em 2017. ”Está no orçamento, está garantida e é só começar a obra. Nada, absolutamente nada impedirá a obra, é só ter vontade. O consórcio mais rápido vai construir a primeira”, garante Leão.
A proposta é que o Estado seja o responsável pela construção e aquisição dos equipamentos das unidades, além de cofinanciar até 40% da manutenção, enquanto os municípios consorciados irão ratear o restante. O investimento estimado em cada policlínica será de R$ 12 milhões (construção e equipamentos), enquanto a manutenção gira em torno de R$ 700 mil por mês.