32 anos passados Jequié volta a ter apenas duas chapas majoritárias disputados a sucessão municipal

O pluripartidarismo no Brasil teve entrada em vigor através  da Lei Federal nº 6.727 aprovada em definitivo dia 20 de dezembro de 1979, que restabeleceu o início do fim da ditadura militar brasileira, instituído seis anos depois.

Em Jequié, o ano de 1992, ficou marcado pela última eleição municipal, em que somente duas chapas majoritárias disputaram a Chefia do Executivo municipal. Naquele ano, após preste a se encerrar o período de mandato do ex-prefeito Luis Carlos Amaral (PMDB) de 1989 a janeiro de 1993, foi convocado e reconduzido ao terceiro mandato de prefeito, o ex-governador Antonio Lomanto Júnior (PFL), que exerceu mandato de 1993 a 1997.

O detalhe curioso da recondução de Lomanto Jr., à prefeitura de Jequié, após seu desejo de aposentar-se da vida pública, é que o experiente político não queria participar de uma disputa eleitoral, no sistema “bate-chapa”.  Nesse particular, o nome que despontava para concorrer ao cargo, era o do comerciante Raimundo Nonato dos Santos (PPR), que após intensas tratativas aceitou retirar a sua postulação vindo a ser o vice-prefeito na chapa encabeçada por Lomanto, elegendo-se posteriormente deputado estadual.

No entanto, a pretensão de Lomanto de ser homenageado pelos políticos e população na condição de candidato único, não se concretizou diante da decisão tomada pelo ex-vereador e ex-deputado estadual por dois mandados Ewerton Souza de Almeida, “Tom Legal”, (PMDB), que se licenciou do cargo para disputar a prefeitura de Jequié.

Passados 32 anos daquele episódio de 1992, o cenário político da eleição municipal de 2024, em Jequié, se configura por uma disputa entre duas chapas majoritárias, cada uma delas alinhada com vários partidos. Duas chapas acabam de ser homologadas em convenções municipais. A do  PP/UB, vai para a disputa com a chapa formada pelo atual prefeito Zé Cocá, tendo como candidato a vice, o seu sobrinho Flávio Santana. O PSD/PT, definiu chapa com o candidato a prefeito Alexandre da Saúde, tendo como vice, o ex-vereador petista Reges Silva.