Fotógrafo do coletivo Jornalistas Livres, Felipe Ary é morto a facadas no centro de São Paulo

/ Imprensa

O fotógrafo Felipe Ary de Souza, de 25 anos, foi morto. Foto: Instagram

O fotógrafo Felipe Ary de Souza, de 25 anos, foi morto a facadas, na madrugada do último dia 8, no centro da capital paulista. Até o momento, ninguém foi preso.

Conhecido como Terremoto, ele era do coletivo Jornalistas Livres e foi ferido durante uma briga, ocorrida em um apartamento na região da República.

Segundo registros da Polícia Civil Felipe participava de uma festa entre amigos, na qual também estavam Vinícius Santos Savedra, a namorada dele, Ivis Scarlet, ambos de 23 anos, e um rapaz identificado somente como Pepê. Vinícius e Felipe se desentenderam, por razões ainda investigadas pela polícia.

Ambos teriam se armado com facas, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo. Felipe foi ferido e encaminhado à Santa Casa de Misericórdia, onde morreu.

Vinícius fugiu do local, acompanhando da namorada, por volta das 4h30. Uma câmera de monitoramento registrou que a camiseta dele estava manchada com sangue. Ele a retira antes de sair do local.

As investigações são feitas pelo 3º DP (Campos Elíseos). Segundo a delegacia, um Inquérito Policial já foi instaurado para apurar ”todas as circunstâncias do caso.”

”A equipe da unidade analisa imagens e realizará a oitiva das testemunhas e demais envolvidos. Demais diligências são realizadas para esclarecer os fatos.”

O corpo do fotógrafo foi sepultado nesse sábado (11/3) no cemitério Nova Cachoeirinha. Em nota o coletivo Jornalistas Livres reforçou que o jovem evoluiu, como profissional das imagens, desde quando integrou o movimento de estudantes secundaristas que ocupou escolas, em 2015.

Os alunos protestavam na ocasião contra a reorganização escolar proposta pela então gestão Geraldo Alckmin. ”A favela, os Jornalistas Livres e os movimentos de moradia choram. Terremoto, em sua brusca e breve passagem, é tragédia que jamais deverá ficar silenciada”, diz trecho da nota do coletivo. As informações são do Metrópoles

Dois casos de malária são diagnosticados no município de Juazeiro, segundo secretaria de Saúde

/ Saúde

A cidade de Juazeiro registrou dois casos de malária. Os diagnósticos foram confirmados pela Secretaria de Saúde do município (Sesau), que afirmou, nesta sexta-feira (10), que os dois casos são considerados ”importados de outras localidades”, o que significa que a infecção não ocorreu na cidade, e sim, em regiões endêmicas.

Ao G1, a Sesau informou que um dos pacientes foi infectado em dezembro de 2022 no continente africano. Ele tinha realizado o tratamento na África, mas, ao retornar, apresentou sinais e sintomas da doença, como dores abdominais, nas articulações e calafrios.

O segundo paciente infectado é da região da Amazônia. Ele buscou uma unidade de saúde após apresentar sintomas e obteve o diagnóstico positivo por meio de teste rápido. O rapaz já está em tratamento. Os casos estão sendo acompanhados pela Vigilância Epidemiológica da Sesau.

Família contesta versão da polícia sobre morte de homem de 29 anos em Jaguaquara, após operação

/ Jaguaquara

Família de Jerri Machado nega que ele portava arma de fogo

A família de Jerri Machado da Silva, 29, morto em ação policial na última sexta-feira (10) no bairro São Jorge, em Jaguaquara, contesta a versão divulgada pela Polícia Militar sobre a ação de policiais militares. O fato teria ocorrido um dia após o registro de um homicídio no mesmo bairro, tendo a PM informado que foi ao imóvel onde Jerri estava após receber denúncia que o apontava como autor do crime e que as guarnições teriam sido recebidas com disparos de arma de fogo, havendo revide, sendo Jerri alvejado e socorrido ao Hospital, mas que o mesmo não resistiu e foi a óbito depois de socorrido. No entanto, o irmão nega que Jerri Machado estivesse portando arma e diz ainda que a sua mãe presenciou as agressões contra o filho, classificando a ação como cruel e desumana.

Veja o que diz o irmão de Jerri Machado, Pedro Marcos

Iniciarei cumprimentando a todos os leitores e agradecendo o espaço cedido pela equipe do Blog Marcos Frahm.

Bom! sabendo que já é fato notório que a Polícia Militar, através da 3º Cia, no dia 10 de março de 2023, informou para a população Jaguaquarense de que foram recebidos à tiros de arma de fogo pelo meu irmão JERRI que fora assassinado pelos mesmos. É que venho através desse meio de comunicação, apresentar a verdade dos fatos.

Pois, o que REALMENTE aconteceu foi que os Policiais Militares sem apresentar mandado de busca e apreensão, mandado judicial, ou mesmo, autorização dos proprietários para adentrar na casa; invadiram a residência e foram de encontro ao meu irmão JERRI. Portanto, sabendo meu irmão que nada constava em seu desfavor perante a justiça, o mesmo não correu e nem resistiu as ações dos policiais.
No entanto, os policiais mesmo não tendo nenhum motivo, começou a violentar o meu irmão JERRI lhe proferindo várias “coronhadas”, fazendo com que seu rosto ficasse com vários hematomas, e em seguida tirou a minha mãe de dentro de sua própria casa para intensificar os atos de violência.

Contudo, não estando os policiais satisfeitos, um dos policiais caminhara até a viatura que estava estacionada defronte da casa e acionou a sirene, tendo como OBJETIVO principal ocultar o som do disparo de arma de fogo que ocasionou a morte do meu irmão; que fora EXECUTADO, premeditadamente, de forma cruel e desumana na presença da minha mãe que assistiu de perto o desserviço que esses policiais prestam para a população de Jaguaquara-Ba, haja vista, que esses policiais NÃO AGIRAM em legítima defesa, tão pouco no estrito cumprimento do dever legal.

Além do mais, depois desses policiais terem submetido o meu irmão a uma tortura, a um tratamento desumano e degradante e de terem lhe efetuado o tiro de EXECUÇÃO, os mesmos fingindo estar lhe dando SOCORRO, o lançou gravemente ferido e sem ter lhe prestado qualquer procedimento básico de primeiro socorros, no fundo da viatura e o levaram para o Hospital, mas, com a CERTEZA que o mesmo já saíra morto do local, ou seja, só levaram para confirmar o óbito.

Feito isso, passados alguns minutos, os mesmos policiais voltaram até a residência dos meus pais e começaram a destruir alguns objetos sob a justificativa de que estariam procurando algo. Porém, NADA FOI ENCONTRADO. E, em razão disso, pergunta-se: DE ONDE SAIU ESSA TAL ARMA E AS DROGAS QUE OS POLICIAIS ESTÃO ARROGANDO SER DO MEU IRMÃO COM O INTUITO DE LAVRAR AUTO DE RESISTÊNCIA?

Enfim, mesmo não encontrando nada na casa dos meus pais, os policiais se deslocaram para uma segunda casa, a qual é de minha propriedade. E sem apresentar MANDADO JUDICIAL, a invadiram, arrancando o portão do trilho e tomando a força as chaves das mãos de minha mãe. Portanto, depois de ter vasculhado toda casa, NADA FOI ENCONTRADO, porém, vale salientar, que as chaves não foram devolvidas ainda.

Ademais, ressalto que tudo que fora NARRADO ACIMA pode ser PROVADO e servir como lastro probatório para que o MINISTÉRIO PÚBLICO da cidade possa OFERECER A AÇÃO PENAL para apurar as condutas que não só ferem o ESTATUTO DA POLÍCIA MILITAR DA BAHIA, mas, como, também, os direitos fundamentais básicos de qualquer cidadão. Haja vista, existir PROVA DA EXECUÇÃO feita ao meu irmão.

Remato, que trago para todos os leitores a VERACIDADE DOS FATOS DE FORMA IMPARCIAL e que mesmo todos da família estando de luto, venho vos dizer a verdade dos fatos que demonstra o flagrante FORJADO IMPUTADO AO MEU IRMÃO DE QUE PORTAVA ARMA E QUE TINHA EM SUA POSSE DROGAS. Além disso, vale indagar, que a minha mãe, diante de tantas injustiças e atrocidades cometida contra o seu filho, encontra-se psicologicamente abalada e ultrajada pelo ato humilhante que fora submetida.

Aqui quem vus fala é PEDRO MARCOS, não tenho antecedentes criminais e nunca se quer fui abordado por um policial. Mas, vos deixo uma pergunta: Será que se eu estivesse em casa teria o mesmo fim do meu irmão? Enfim, a família fará a sua parte. E esperamos que o Ministério Público faça a sua.

Leia a nota divulgada pela 3ª da PM no dia da ação

Após denúncias anônimas acerca da localização de um indivíduo apontado como autor do homicídio ocorrido na noite do dia 09mar23 e partícipe da mesma modalidade de crime, na madrugada do dia 04mar23, as guarnições de serviço, juntamente com uma equipe da Polícia Civil (DT de Jaguaquara) deslocaram para o ponto indicado na denúncia e lá foram recebidas por disparos de arma de fogo, havendo o revide à injusta agressão; o agressor foi alvejado e socorrido para o Hospital Municipal de Jaguaquara, onde evoluiu a óbito. O fato, assim como todo material apreendido, foi apresentado à Autoridade Competente, na delegacia territorial de Jaguaquara.

Resistente:
▪️um nacional de alcunha “Jerry”

Material Apreendido:
▪️01 revólver de marca Taurus, calibre .38, com numeração suprimida;
▪️02 estojos deflagrados e 02 munições intactas do mesmo calibre;
▪️01 aparelho celular;
▪️14 porções de substância análoga à maconha;
▪️01 porção de substância análoga à cocaína; e
▪️01 porção média de substância análoga ao crack.

PMBA, uma Força a Serviço do Cidadão.

Morre presidente da Câmara da cidade de Itacaré; vereador não resistiu após sofrer derrame

/ Saúde

O presidente da Câmara de vereadores de Itacaré, no Litoral Sul, Lenoildo Ribeiro dos Santos (PL), morreu neste domingo (12). Segundo o site Políticos do Sul da Bahia, parceiro do Bahia Notícias, Canelinha, como o legislador era conhecido, estava internado no hospital Costa do Cacau, em Ilhéus, na mesma região.

O vereador tinha sofrido um AVC [derrame] e não resistiu. Devido ao acontecimento, o prefeito da cidade, Antônio de Anizio (PT) decretou luto oficial de três dias.

Jovens de 23 e 16 anos são exeutados em praça pública de Jequié, próximo a parque de diversões

/ Jequié

O duplo homocídio ocorreu na Praça da Cidade Nova. Foto: Leitor/BMF

Um duplo homicídio foi registrado na noite deste sábado (11) na cidade de Jequié. O crime teria ocorrido por volta das 22h, na Pracinha do bairro Cidade Nova, quando um indivíduo a pé se aproximou das vítimas, Daniel Carvalho Gonçalves, de 23 anos, e o adolescente R.S.C, 16, tendo efetuado disparos que alvejaram os jovens, Daniel na cabeça, braço e costas e o menor atingido com um disparo nas costas. Ambos foram a óbito ainda no local.

A Polícia Militar foi acionada, fez rondas na área, inclusive onde várias pessoas se divertiam num Parque de Diversões, mas não conseguiu localizar o autor, que fugiu logo após o cometimento do crime.

Uma equipe da Polícia Técnica realizou os serviços periciais e providenciou o encaminhamento dos corpos ao Instituto Médico Legal. A motivação e autoria serão investigadas pela Delegacia Territorial, que fez o registro do duplo homicídio.

Itabuna: Mulher trans invade hospital com corpo em chamas após ser atacada por homem

/ Bahia

Uma mulher trans invadiu um hospital com o corpo em chamas na manhã deste sábado (11), após ser atacada pelo ex-companheiro, no município de Itabuna. Segundo o g1, o acusado tem 44 anos, e foi preso pelo crime.

De acordo com a Polícia Militar, a mulher está entubada em um hospital depois de ter ateado fogo ao seu corpo por um homem. Informações iniciais da unidade de saúde é que o estado é grave e ela deve ser transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador.

De acordo com informações, a agressão foi motivada após uma discussão no fundo da unidade hospitalar. Durante uma briga, o suspeito jogou álcool e ateou fogo na vítima, que entrou no hospital com o corpo em chamas e a equipe de segurança ajudou a debelar o fogo. Ainda de acordo com a PM, a mãe da vítima relatou aos militares que o suspeito e a mulher mantinham um relacionamento de aproximadamente 22 anos, com histórico de agressões e diversas tentativas de separação.

O suspeito foi autuado em flagrante por tentativa de feminicídio na manhã deste sábado após ser apresentado na sede da 6ª Coorpin de Itabuna por uma equipe da Polícia Militar. Ele está à disposição da Justiça e a motivação do crime está sendo apurada.

A hora do adeus: Último show da história da banda Skank em Salvador lota Arena Fonte Nova

/ Política

Banda Skank faz o seu último show. Foto: Fred Pontes / Bahia Notícias

O último sábado (11) ficará para sempre na lembrança de muitos soteropolitanos, de diferentes gerações. Isso porque a banda Skank, um dos principais grupos de pop-rock do Brasil, realizou seu último show na capital baiana. O evento, que faz parte da turnê de despedida, lotou a Arena Fonte Nova e contou com os principais sucessos dos mais de 30 anos de carreira.

Formada por Samuel Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zaneti e Haroldo Ferretti, a banda foi criada em março de 1991, na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Na Arena, em Salvador, o público eufórico pôde cantar sucessos que ficarão para sempre na história, como ”É Proibido Fumar”, ”Sutilmente” e ”Ainda Gosto Dela”. Com informações do site Bahia Notícias

Grupo defende que ”Ordem dos Advogados do Brasil -OAB” mude o nome para incluir mulheres

/ Justiça

Um grupo de profissionais do direito defende que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) mude de nome e passe a adotar uma forma neutra mais capaz de indicar a inclusão das mulheres. A proposta não causa nenhuma estranheza, como seriam os casos de Ordem des Advogades ou Ordem dxs Advogadxs. A solução é simples: Ordem da Advocacia Brasileira.

A iniciativa não surgiu agora. Foi formalizada em ofício de outubro de 2020 pelo IBDFam (Instituto Brasileiro de Direito de Família). Como ainda não recebeu resposta, a entidade pretende voltar à carga agora que a OAB nacional completa 90 anos de existência.

”Depois de todo esse injustificável silêncio, o IBDFam, neste mês em que se comemora o Dia da Mulher, vai novamente reiterar esse pedido à direção nacional da OAB”, afirma a advogada Maria Berenice Dias, que é desembargadora aposentada e vice-presidente do instituto.

”Não tem mais nenhuma justificativa para que a agremiação que representa a advocacia do Brasil ainda seja designada com o nome masculino. Em outras categorias, o que se indica é o nome da profissão, não o dos profissionais”, afirma Dias.

Ela cita como exemplos o Conselho Federal de Medicina, o Conselho Federal de Psicologia e o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia -e não dos médicos, dos psicólogos, dos engenheiros e agrônomos.

No requerimento enviado à OAB, o IBDFam argumenta que não faz sentido usar o masculino como gênero neutro. ”Hoje não mais se admite esta neutralidade para a inclusão das mulheres”, diz o documento assinado por Rodrigo da Cunha Pereira, presidente do instituto, Marisa Gaudio, secretária-adjunta da Comissão da Mulher Advogada da OAB, e por Maria Berenice Dias.

”Vivemos todos um processo emancipatório deflagrado pelo movimento feminista, o qual, ao longo de meio século, vem buscando a igualdade de gênero como a única de forma expressar os ideais da liberdade e do respeito à dignidade humana”, sustentam.

Em nota, a direção da OAB afirma que todos os pedidos feitos em gestões anteriores e que permanecem sem apreciação serão analisados ao longo do tempo.

”A atual gestão da OAB, iniciada em fevereiro de 2022, é a primeira a ter a paridade de gênero implementada e tem como prioridade atuar por condições dignas de trabalho para toda a advocacia, o que inclui consolidar a paridade e combater o assédio contra advogadas”, afirma a entidade.

Atualmente, as mulheres são a maioria no quadro da advocacia brasileira: 675.921 advogadas inscritas e 648.151 advogados. Essa diferença, que é de 51% a 49% quando se consideram todas as inscrições, aumenta ainda mais nas faixas etárias mais jovens. Entre as pessoas com até 40 anos na OAB, as mulheres representam cerca de 60%, e os homens, 40%.

Até hoje, porém, a OAB nunca teve uma mulher na presidência nacional da entidade, e somente 5 das 27 seccionais têm comando feminino: Bahia, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

Elas também são minoria à frente dos tribunais brasileiros e, no órgão máximo do Judiciário, o Supremo Tribunal Federal, apenas três mulheres tiveram assento em mais de 130 anos de história. Com informações do Bahia Notícias