Zé Cocá diz que adotará medidas para frear onda do coronavírus em Jequié, mas descarta fechar comércio

Zé Cocá, de 43 anos, vai governar Jequié. Foto: Emanuel Jr.

Depois de empossado prefeito de Jequié, em cerimônia realizada na Câmara Municipal, nesta sexta-feira (1º), Zé Cocà concedeu entrevista à imprensa e falou sobre vários assuntos, inclusive sobre o enfrentamento a segunda onda do coronavírus na Cidade Sol.

Para o novo gestor, frear a pandemia é um dos desafios da sua gestão em 2021. Contudo, Cocá descartou a possibilidade de fechamento de comércio, que enfrentou duras medidas em 2020. A Covid-19 já infectou mais de 07 mil pessoas, desde o início da pandemia, estando o Município com 623 casos ativos atualmente. O número de mortes é de 180 e o vírus já levou rostos conhecidos da sociedade jequieense, desde importantes personalidades a figuras simples da população.

Zé Cocá comentou que ele também vive a expectativa para a chegada da vacina no país, mas que não concorda com o fechamento do comércio outra vez. ”Todos nós brasileiros aguardamos ansiosamente pela vacina, mas enquanto ela não chega para imunizar as pessoas nós vamos ter que tomar decisões inteligentes, de conscientização, de união, mas não de fechar o comércio, pois eu sou contra fechar o comércio agora e gerar demissões. Vamos sentar com as autoridades, com os vereadores, deputados, com o governador, entidades e buscar soluções para proibir aglomeração, que é o que faz com que o vírus circule infectando e matando”, disse ele ao Blog Marcos Frahm.

Redução de gastos

Cocá prometeu reduzir os gastos da máquina pública, tendo ressaltado que é preciso tirar Jequié do buraco. ”A primeira ação nossa será equilibrar as contas dos município. Não podemos fazer nada se não tivermos noção de quanto o município arrecada e gasta. Depois de sessenta dias, nós vamos dizer a população quanto a maquina arrecada e como iremos gastar. A partir daí, nós teremos como dizer que vamos investir em tal área. Jequié, nos últimos 20 anos, tem trabalhado com o orçamento e não trabalha com o financeiro. A gestão que saiu deve ter deixado mais de 100 milhões de débitos, só correntes, e se isso continuar acontecendo todos os gestores entrarão no artigo 42. Vamos ter que analisar as contas, trabalhar com o recurso disponível e buscar investimentos. Fazer um governo de austeridade é fundamental para o trato da coisa pública e é isso que vamos ter que fazer para tirar Jequié do buraco”.