O deputado federal eleito pelo PT, Jorge Solla, ex-secretário de Saúde da Bahia, afirmou nessa quinta-feira (23) que vai acionar a presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele, por calúnia e difamação. À revista Veja, Dalva citou Solla como um dos beneficiados no esquema de desvio de recursos do Fundo de Combate à Pobreza, que segundo a denunciante, envolveu vários petistas baianos. “A única relação que tive com o Instituto Brasil foi em 2006, quando fiz uma prestação de serviço, uma consultoria, como médico para a prefeitura de Paulo Afonso acerca da viabilidade do hospital da Chesf, o Nair Alves de Souza. Eu não era secretário, não era funcionário de ministério, estava fazendo doutorado no Rio de Janeiro e como o instituto tinha contrato com a prefeitura, esse contrato de consultoria foi feito com ele”, explicou o petista em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM. Segundo Solla, ainda não judicializou o caso, como fez correligionários acusados na denúncia, por falta de tempo. “Assim que passar a eleição, vou constituir um advogado e entrar com um processo por calúnia e difamação”, informou. O parlamentar também disse acreditar que as denúncias tiveram cunho eleitoral. “Eu era candidato, tinha uma boa expectativa de votação, como se concretizou [obteve 125 mil votos]”, estimou. À emissora, o ex-secretário de Jaques Wagner também disse nunca ter sido comunicado pelo Ministério Público sobre tais denúncias. “Prestar consultoria como pessoa física não é crime”, amenizou. As informações são do Bocão News
