Sem pagamento de reajuste, professores municipais organizam paralisação

Desde que o piso do magistério, determinado pelo Ministério da Educação, foi aprovado em Jaguaquara, os professores municipais lutam para receber o reajuste de 22,22% retroativo dos meses de janeiro e fevereiro de 2012. Diante do atraso, os professores da rede municipal irão cruzar os braços em Jaguaquara na próxima terça-feira (14). A informação foi passada pelo assessor técnico da APLB Estadual, Joel Câmara, que reuniu-se essa semana com professores em assembléia para discutir a apresentação do novo estatuto do magistério. Na assembléia, os professores aproveitaram a presença do representante da categoria para enfatizar a luta por melhorias salariais em Jaguaquara. No tocante ao retroativo dos meses de janeiro e fevereiro, os educadores demonstraram insatisfação com a prefeitura pela falta de planejamento. ”Quando nós estávamos na assembléia, na Câmara de Vereadores, eu fiquei informado a respeito dos constantes atrasos de pagamento, principalmente dos servidores não docentes. Eu disse lá que nada justifica atraso de pagamento. Vai ter uma paralisação para o cumprimento do pagamento dessas obrigações e pela regularização do pagamento dos servidores não docentes, ou seja, pagamento em dia de todos os servidores, e isso requer planejamento. Nós queremos, temos o direito e as pessoas vão ter que receber seus salários em dia para não trazer transtornos sociais para aqueles que servem ao público. A APLB já tentou conversar com a administração, mas o silêncio dessa administração pública tem nos incomodado muito ‘’, declarou Joel em entrevista á Rádio Povo. Segundo informes chegados ao BMF, para não ficar em maus lençóis com a população em geral, a prefeitura está tentando convencer os profissionais da educação a permanecerem à espera do pagamento. Mas não se sabe se o poder público municipal vai conseguir evitar a paralisação, já que a paciência dos servidores da educação se esgotou.