Rui Costa empossa Arany Santana como a primeira secretária de Cultura da Bahia

Rui empossa Arany como nova secretária. Foto: Pedro Moraes

O governador Rui Costa deu posse à nova secretária de Cultura do Estado, na tarde desta segunda-feira (2), em cerimônia realizada no Salão de Atos da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. A pasta passa a ser comandada por Arany Santana, que deixa a diretoria do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), vinculado à Secretaria de Cultura (SecultBA), e assume o lugar deixado por Jorge Portugal. É a primeira vez que uma mulher está à frente do órgão. ”Eu desejo toda a sorte do mundo à Arany, uma mulher sensível, guerreira, que tem a cultura na alma, no coração. Tenho certeza que ela vai reunir todo mundo da cultura, ouvir. E quero agradecer ao nosso ex-secretário Jorge Portugal pelo esforço, trabalho e dedicação ao longo desses meses”, declarou o governador, que defendeu a regionalização da cultura como uma prioridade da pasta. “É a primeira mulher na Secult, negra, e a sugestão que eu dei a ela é que ela consiga ouvir todas as linguagens, todas as áreas da cultura”, completou Rui Costa. ”É uma missão desafiadora. Primeiro, substituir Jorge Portugal, uma pessoa com o carisma e conhecimento que ele tem, que é uma referência para a juventude negra desta cidade. Segundo, eu, enquanto mulher, assumir a gestão de uma Secretaria da Cultura, faltando um ano e meio para terminar. Me sinto absolutamente à vontade porque já estava lá há algum tempo e a gente vai dar continuidade, fortalecer as ações importantes e estruturantes da nossa Secretaria”, afirmou Arany, que já passou por secretarias municipais e estaduais, é educadora, atriz e ex-diretora do bloco afro Ilê Aiyê. Compareceram à cerimônia de posse deputados, vereadores e secretários de Governo de diversas pastas. Jorge Portugal falou sobre a chegada de Arany ao cargo. ”Sai um negro, entra uma negra e esta é uma forma da Bahia mostrar o quanto ela tem avançado em determinadas pautas e reivindicações. Não vai haver transformações abruptas de maneira nenhuma, o que está engatilhado vai ser feito. O que vai acontecer é se aprofundar naquilo que foi pensado até aqui”, afirmou Portugal.