Régis diz que governo estadual tem ”falta de vontade” para combater desemprego na Bahia

Deputado Sandro Régis critica o Governo do Estado. Foto: Reprodução

O deputado estadual Sandro Régis, líder da bancada do DEM na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), criticou o que descreveu como ”falta de vontade do governo estadual” para desenvolver políticas com o objetivo de gerar empregos na Bahia neste início de 2020.

Para o parlamentar, o governo encontra-se acomodado diante do problema do desemprego. Régis destaca que a Bahia é o segundo estado que menos gerou empregos no País em novembro do ano passado.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), no final do ano passado, a taxa nacional de desocupação foi de 11,9%, enquanto a Bahia acumulou 16,8% de desempregados.

Na avaliação do democrata esse resultado demonstra a ausência de uma política pública estadual para a questão. ”As políticas públicas precisam reativar setores produtivos. Nenhum novo empreendimento chegará aos municípios. O índice de desemprego demonstra que não é esta a prioridade do governador Rui Costa”, alfinetou.

Na opinião de Regis, por exemplo, a Ford só veio para a Bahia porque foi ”afugentada” pelo governo do Rio Grande do Sul. Ele também opina que o governo estadual não foi capaz, mesmo nos anos de bom relacionamento com o governo federal – durante as gestões petistas -, de avançar com as obras do Porto Sul e Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).

”Estes empreendimentos, além dos empregos criados durante a construção, iriam promover o desenvolvimento de toda a Bahia, mas as gestões petistas, uma vez mais, demonstraram falta de vontade política para resolver os problemas”, analisou.

O líder do DEM na AL-BA avalia que a população tem sofrido sem o fomento a novos investimentos e fortalecimento dos empreendimentos já existentes. ”Para se ampliar emprego e renda, com criação e formalização dos postos de trabalho, é preciso priorizar estratégias como a desconcentração espacial e a redução de grandes desníveis regionais”, concluiu. Com informações do BNews