Preso suspeito de matar bancária natural de Jequié em apartamento no Itaigara, em Salvador

Rita Maria Brito era jequieense. Bruno Wendel/Correio e Reprodução

A Polícia Civil prendeu na manhã desta quinta-feira (19), em Arraial do Retiro, o suspeito de matar a bancária  Rita Maria Brito Fragoso e Silva, de 62 anos, natural de Jequié, no dia 12 deste mês, no apartamento em que ela morava, 6º andar do edifício Itaigara Pratical Residence, na Rua Érico Veríssimo, em Salvador.  Na delegacia, o suspeito que disse ser marceneiro e confessou que enganou a vítima para ter acesso ao apartamento dela, onde cometeu o crime. Na ocasião, ele esperou a chegada da bancária do trabalho, a abordou e disse que precisava fazer uma medição de um armário da residência de Rita, onde tinha prestado serviço três meses antes por uma empresa privada. Em conversa com investigadores, ele relatou que foi ao apartamento da vítima roubá-la porque estava devendo para um agiota. De acordo com a delegada Pilly Dantas, coordenadora da 1ª DH/Atlântico e responsável pelas investigações, o marceneiro, que não teve o nome divulgado pela PC, agiu sozinho. A empresa onde ele trabalhava não tem qualquer ligação com o crime.

Em depoimento, ele afirmou que não tinha a intenção de matar a vítima quando foi até o apartamento. Ainda de acordo com detalhes informados pelo suspeito aos investigadores, Rita foi morta quando começou a gritar e pedir socorro aos vizinhos ou qualquer um que pudesse ouvi-la. A delegada conta que o suspeito utilizou uma faca da própria residência, que já foi apreendida, para matar a vítima. ”Diante das circunstâncias e das atitudes que a vítima teve para se defender e denunciar a ação, ele a estrangulou inicialmente até que, provavelmente, a vítima desmaiasse. E, quando percebeu que ela estava recobrando os sentidos, pegou uma faca, efetuou golpes e, além disso, a estrangulou com um fio de carregador”, detalha.

Depois de cometer o crime, o marceneiro levou da casa cartões de créditos, aparelho de telefone celular e notebooks. Todos esses equipamentos foram vendidos e as pessoas que compraram também serão ouvidas pela polícia. Foi pela recuperação do notebook, inclusive, que a polícia chegou até o suspeito, que já confessou o crime, de acordo com a polícia. Os gatos que eram criados por Rita estavam trancados em um armário.