Presidente do PT da Bahia vê evolução de Jerônimo e aposta em nova virada histórica no estado

O presidente estadual do PT, Éden Valadares, elogiou o desempenho de Jerônimo Rodrigues (PT) no debate da TVE, ocorrido na noite desta terça-feira (6). Segundo ele, com o tempo, o candidato petista tem melhorado sua performance e o formato criado para o embate na TV estatal favoreceu isso.

”Naturalmente, evoluiu. Vai ganhando quilometragem, vai dando mais entrevista, participando do debate, vai melhorando a performance. Mas acho que a diferença tem a ver também com o formato, né? Hoje aqui foi muito confronto de candidato com o candidato e tal. Acho que funcionou bem. Está de parabéns a TVE. Eu fiquei com medo de ficar enfadonho, de ficar cansativo, mas não. Funcionou bem. Para a democracia, foi bom”, afirmou.

Éden também comentou a ausência de ACM Neto (União) no debate e disse torcer que, no da TV Bahia, ele compareça. ”Tomara que ele apareça. Não que eu tenha nenhuma saudade dele, tá? E nem que ele tenha nenhuma proposta nova para apresentar. Porque ele apresenta diagnóstico, fala do que ele acha que tá mal na Bahia, mas proposta, que é bom, não vi nenhuma relevante. Mas, pelo bem da democracia”, afirmou Éden.

A liderança do PT-BA também demonstrou confiança em uma nova virada histórica do partido sobre seus adversários no estado, como as que ocorreram em 2006, com a vitória de Jaques Wagner (PT), e em 2014, com a primeira eleição de Rui Costa (PT). Segundo ele, até o último debate, a tendência é que Jerônimo já esteja liderando as pesquisas.

”Daqui até lá, as pesquisas já vão estar captando e publicando o que a gente já sente na rua, que é Jerônimo na frente, que é o candidato de Lula, de Rui e de Wagner já na frente”, disse Éden.

”Estou dizendo do sentimento que nós temos na rua. Quem pode nos acompanhar, nas nossas caravanas, e acompanhar o que a gente fez em Gandu, em Irecê, em Medeiros Neto, é muito muito igual a 2014. As pesquisas não captavam no primeiro momento. Com o programa de TV, o candidato ficava mais conhecido e reconhecido e, no final, em 2014 deu a vitória do PT”, continuou o presidente do PT-BA.

Segundo ele, não há qualquer ”forçação de barra” nem tentativa do PT baiano em ”nacionalizar a eleição”, porque a disputa estadual já seria naturalmente nacionalizada, devido à desigualdade econômica regional.

”Para superar a desigualdade regional histórica, o governo federal, o governo central tem papel fundamental. O eleitor baiano sabe disso. Então, é natural que tenha um impacto grande nas eleições”, afirmou Éden.

”Então, 82% a 83% do eleitor baiano já decidiu seu candidato a presidente. Ao fazê-lo, o próximo passo é procurar saber quem é o candidato a governador e a senador desse seu time”, finalizou. Com informações do Bahia Notícias