Presidente da Câmara de Jequié acompanha em Jaguaquara Moção de Pesar pela morte do primo

Câmara homenageia o professor Claudinho. Fotos: Blog Marcos Frahm

Os vereadores de Jaguaquara aprovaram, durante sessão ordinária desta quarta-feira (12), Moção de Pesar pelo falecimento do professor da rede pública, Cláudio Ferreira da Silva, ocorrido no último dia (2) de setembro. A moção, proposta pelo vereador Jocemar Oliveira – Júnior da Kombi (PR) destacou a atuação do professor Cláudio, que lecionou matemática por muitos anos em instituições públicas do município, inclusive, no CEEP Pio XII, no bairro Muritiba, onde o seu corpo foi velado. ”Foi um verdadeiro mestre. Hoje, todos nós questionamos: tinha uma vida longa pela frente, poderia ter vivido muito mais. Porém, não foi essa a vontade de Deus. Podemos dizer que o professor Cláudio foi um modelo de vida a ser imitado por nós, nos ensinando grandes lições”, destacou o autor na moção. Apesar de ter nascido com deficiência física, Claudinho era considerado pelos seus alunos um exemplo de superação e faleceu aos 39 anos, depois de acometido por problemas de saúde e transferido para unidades hospitalares de Jequié e Salvador.

Cristiane Ferreira, irmã do professor Claudinho, se emociona na tribuna

Ele era filho do ex-vereador da Casa, Ramilton Santos Silva, e primo carnal do atual presidente da Câmara de Jequié, Emanuel Campos – Tinho (PV), que esteve presente à sessão que homenageou o saudoso professor Claudinho. Ao discursar, na presença dos familiares o vereador de Jequié lamentou a morte precoce do primo. ”Claudinho era um exemplo, superando as suas limitações diante das incertezas da medicina. Estudou, cursando matemática, um dos cursos mais difíceis, passando em concurso municipal, em concurso do estado, como estaria tomando posse no próximo dia 17, mas a gente entende o tempo de Deus. Não tenho dúvida que ele foi um ser humano fantástico e pude perceber após a sua morte o quanto era amado por amigos, familiares e alunos. Parabéns aos colegas vereadores de Jaguaquara, pelo reconhecimento da  história brilhante de Claudinho”.