Prefeitura de Salvador e APLB discutem volta às aulas presencias, mas divergem sobre data

A Prefeitura de Salvador e a APLB Sindicato se reuniram para discutir o retorno dos professores às salas de aula na capital baiana. O encontro foi realizado nesta quinta-feira (22), no Palácio Thomé de Souza, sede da Prefeitura, e contou com as presenças do prefeito Bruno Reis, do secretário municipal da Educação (Smed), Marcelo Oliveira, e de representantes da entidade.

O prefeito apresentou o cronograma de aplicação da 2ª dose da vacina em todos os profissionais da educação que atuam nas escolas, destacando que todos estarão vacinados com a segunda dose até o dia 28 de julho. Após apresentação dos dados de imunização, a discussão passou a ser em torno de uma data para a volta efetiva às aulas presenciais na rede municipal de ensino. Duas datas foram propostas pela Prefeitura: dia 9 e dia 16 de agosto.

”Mais uma vez recebemos a APLB, seguindo o compromisso da Prefeitura de estar sempre aberta ao diálogo. Todas as condições foram atendidas e, agora, precisamos promover o retorno das atividades escolares, no sentido de evitar mais prejuízos no ensino e aprendizado dos alunos”, declarou Bruno Reis.

Segundo o Jornal Correio, o presidente da APLB, Rui Oliveira disse que a premissa básica para o retorno às aulas é que todos os profissionais estejam vacinados com as duas doses da vacina contra covid. De acordo com Rui, após o dia 28, data que a Prefeitura diz que finalizará a imunização dos profissionais envolvidos da educação, uma nova reunião entre município e APLB deve ocorrer para apresentação dos dados e discussões sobre as medidas sanitárias.

”A Prefeitura precisa garantir que todos estejam vacinados. Após essa garantia, voltamos para discutir”, disse o dirigente sindical, que preferiu não confirmar o retorno às salas de aula nas datas propostas pelo município. A data proposta pela APLB para o início das aulas presenciais de forma híbrida na rede municipal de Salvador é de 23 de agosto.

”Não é só a (2ª dose da) vacina. É preciso ainda os 15 dias”, destacou Rui, lembrando que de após a segunda dose, existe um prazo de cerca de duas semanas para que o sistema imunológico crie anticorpos neutralizantes, que barram a entrada do vírus nas células.