Pré-candidata do PSOL ao Senado, Tâmara Azevedo diz que Cacá é um ”Leãozinho inimigo do povo”

Tâmara Azevedo alfineta Cacá. Foto: Rede social

A pré-candidata do PSOL ao Senado pela Bahia, Tâmara Azevedo, afirmou nesta quinta-feira (5), que o deputado federal Cacá Leão (PP) ”é o candidato de Bolsonaro na Bahia”. A socióloga afirmou que o filho de João Leão é um dos parlamentares mais próximos do presidente da República, que conta com mais de 60% de rejeição nas pesquisas, e que não representa o povo da Bahia por causa da sua relação com Bolsonaro.

”Cacá é um bolsonaristazinho, o mais fiel bolsonarista que existe. Não tem uma votação que Cacá não vote junto com o Bolsonaro, apoiando a retirada dos direitos dos trabalhadores e o desmonte das políticas que garantiam comida na mesa e renda para o povo brasileiro”, afirmou a pré-candidata a senadora psolista, que tem se colocado como a ”novidade” nas eleições de 2022 na Bahia e usado o slogan ”basta de coronéis”.

Mulher, negra, capoeirista e especialista em políticas públicas com ampla experiência na gestão, Tâmara Azevedo acredita que a Bahia não escolherá políticos como Cacá Leão para votar. ”A Bahia quer novidade, quer o novo na política, quer representar as mulheres e quer derrotar Bolsonaro e suas políticas que destruíram a vida das pessoas, transformaram a vida do trabalhador em um verdadeiro inferno”, disse, taxando Cacá de ”inimigo do povo”.

Ela ainda estendeu as críticas ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, pré-candidato a governador da Bahia, que tenta se afastar da imagem de Bolsonaro, mas possui ligações estreitas com o projeto bolsonarista. ”Essa turma é contra o povo brasileiro. Cacá é um inimigo do povo. Enquanto a sociedade reivindica seus direitos perdidos, o Leãozinho se ocupou de massacrar a população apoiando e incentivando o desmonte do Estado brasileiro pelo bolsonarismo. Ele sempre apoiou Bolsonaro e agora com essa aliança ACM Neto assume de vez sua aliança com o bolsonarismo”, afirma Tâmara.

A pré-candidata do PSOL afirmou ainda que ”chegou a hora de mostrar que a sociedade precisa de um governo popular e democrático”. Para ela, sua candidatura negra e feminista é a alternativa da população contra os coronéis e sua velha política hereditária.