Polícia Civil conclui inquérito sobre morte de homem durante implante capilar e indicia médico responsável

A Polícia Civil concluiu o inquérito que apura a morte de Claudio Marcelo de Almeida, de 50 anos, após um procedimento em uma clínica de implante capilar. Segundo o órgão, o médico responsável pelo procedimento foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

O inquérito foi instaurado pela 1ª Delegacia Territorial (DT) de Feira de Santana e, na segunda-feira (24), após a finalização, foi encaminhado à Justiça. De acordo com a Polícia Civil, o laudo pericial apontou intoxicação por agente químico como sendo a causa da morte.

A delegada responsável pelo caso, Dra. Ludmilla Vilas Boas, afirmou que a intoxicação não configura processo alérgico. A informação inicial obtida é que a aplicação não foi realizada por um médico anestesista, mas não há detalhes se isso também teve relação com o óbito.

Caso

Cláudio Marcelo de Almeida morreu após passar mal em uma clínica de implante capilar, no dia 27 de março deste ano em Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador.

Na ocasião, Cláudio foi socorrido para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), mas não resistiu. A equipe da unidade informou que ele chegou no local com uma parada cardiorrespiratória. Na época, a polícia informou que a clínica acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), contudo, o paciente já chegou no hospital sem vida.

Após a morte, familiares do comerciante e pessoas da equipe responsável pelo transplante capilar foram ouvidos. A viúva de Cláudio afirmou que o encontrou deitado no chão do consultório e acusou o médico de negligência. O profissional foi ouvido pela polícia em abril e negou informações repassadas pela família da vítima. Com informações do G1