Pepistas baianos citados na ”Operação Lava Jato” registram evolução patrimonial

Em  seu segundo mandato, Cacá Leão já é quase um milionário
Em seu segundo mandato, Cacá Leão já é quase um milionário

Os quatro políticos do PP da Bahia que tiveram inquéritos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Operação Lava Jato elevaram seus patrimônios nos últimos quatros anos (2010-2014). O vice-governador da Bahia e secretário estadual do Planejamento, João Leão, o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Mário Negromonte, o deputado federal Roberto Britto, e o ex-deputado Luiz Argôlo, que deixou recentemente a legenda, ficaram mais ricos no período citado. João Leão declarou à justiça eleitoral nas eleições do ano passado ter um patrimônio de R$ 1,078 milhão. Em 2010, a fortuna do vice-governador, que já governou Lauro de Freitas, era de 1,040 milhão, conforme declarações. O filho do político, o deputado federal Cacá Leão (PP) teve mais sorte. Em quatro anos, seu patrimônio que era de R$ 213 mil, quando se elegeu deputado estadual, saltou para R$ 760 mil. O conselheiro Mário Negromonte não disputou o pleito do ano passado. Em 2010, conforme declaração ao TSE, o político declarou ter patrimônio de quase R$ 1 milhão.

Em menos de quatro anos, Negromonte Jr. se tornou um político milionário
Em menos de quatro anos, Negromonte Jr. se tornou milionário

Já o deputado federal Mário Negromonte Jr. pode ser considerado o filho pródigo do ex-deputado. Em quatro anos conseguiu multiplicar 10 vezes seu patrimônio. Em 2010, Mário Negromonte Jr. declarou possuir patrimônio de R$ 100 mil. Quatro anos depois sua riqueza saltou para R$ 1,07 milhão. O ex-deputado Luiz Argôlo, filho de uma tradicional e rica família do interior baiano também turbinou seu patrimônio entre 2010 e 2014 quando exerceu o mandato em Brasília e passou a se relacionar com o doleiro Alberto Youssef. Durante o período, conforme declaração ao TSE, a fortuna do político cresceu quase meio milhão de reais. Em 2010, Argolo declarou possuir R$ 1,1 milhão em patrimônio. Em 2014 informou ter R$ 1,5 milhão. O quarto citado na lista da Procuradoria Geral da República (PGR) é o deputado Roberto Britto. Ex-marido da prefeita de Jequié, Tânia Britto, o parlamentar pepista declarou em 2014 possuir patrimônio de R$ 603 mil. Em 2010, informou à Justiça Eleitoral ter patrimônio de R$ 532 mil. O PP é o líder isolado na lista de políticos que serão investigados em inquéritos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Operação Lava Jato. Dos 50 investigados pela força-tarefa da Polícia Federal, o PP conta 32, sendo que quatro estão na Bahia. Nota do site Bocão News