Surgiram na tarde de ontem rumores de que o candidato à presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, estaria em Jequié, nesta terça-feira (21), para evento político na Cidade Sol. Mas, segundo a assessoria do deputado estadual Leur Lomanto Jr. (PMDB), que articula caminhada pró-Aécio em Jequié, não está confirma a presença do candidato, Aécio Neves, que será representado pelo prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), coordenador da campanha do tucano na Bahia. A concentração inicial está marcada para as 14h, em frente a Catedral de Santo Antônio. A caminhada deve seguir da Avenida Rio Branco em direção ao comércio. Leur Jr., em nota enviada ao Blog Marcos Frahm, destaca a importância das mobilizações em torno da candidatura de Aécio. ”Chegou a hora de arregaçarmos as mangas, trabalhando na conquista do voto daqueles que ainda estão indecisos. É preciso mostrar a importância da alternância de poder, como forma de valorizar a democracia e Aécio representa neste momento a real mudança, sendo o mais preparado para fazer as reformas que o Brasil precisa”, diz o pmdbista.

Reeleito para o 3º mandato, o deputado estadual Euclides Fernandes (PDT), abriu as portas da sua casa, em Jequié, para recepcionar amigos e correligionários que lhe prestavam homenagens na sexta-feira (17) pela passagem do seu aniversário. O parlamentar aproveitou para agradecer o apoio que obteve da sua equipe ao longo da caminhada, que culminou com a sua reeleição à Assembleia Legislativa. Euclides comemorou o aniversário ao lado de amigos, familiares e de lideranças políticas de Jequié e região, que lhe deram apoio na campanha eleitoral de 2014.

Aos poucos, parlamentares e políticos, de maneira geral, vão se adaptando e conhecendo o estilo do governador eleito, Rui Costa (PT), em tudo muito diferente do atual, Jaques Wagner. Na semana passada, durante viagem ao interior para agradecer sua votação, Rui protagonizou episódio em relação a um parlamentar eleito que tem tudo para ficar registrado na memória dos que o presenciaram, além de correr os meandros do governismo estadual como indicativo da forma predominante de se relacionar do novo governador, muito menos flexível e complacente do que o antecessor.

Quem avisa…
Uma das melhores maneiras de se relacionar com o governador eleito, antecipa um antigo colaborador de Rui no atual governo, é manter a discrição e se posicionar, sempre que possível, de forma transparente. Ele antecipa: “Rui detesta hipocrisia”. Vale a pena levar em conta o conselho.

Pela primeira vez desde o início do 2.º turno, pesquisa Datafolha mostra a presidente Dilma Rousseff (PT) numericamente à frente de seu adversário, Aécio Neves (PSDB), embora ainda em situação de empate técnico, no limite máximo da margem de erro. A petista tem 52% das intenções de voto, e o tucano, 48%. Divulgado nesta segunda-feira, o resultado se refere aos votos válidos, do qual são excluídos nulos, brancos e respostas dos eleitores indecisos. Nesse universo, Dilma cresceu três pontos porcentuais desde o levantamento do Datafolha da quarta-feira da semana passada, quando aparecia com 49%. Aécio, que tinha 51%, caiu os mesmos três pontos. Na primeira pesquisa do instituto, feita logo após o 1.º turno, o placar também havia sido de 51% a 49% para o tucano e para a petista, respectivamente. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. O fato de Dilma aparecer com quatro pontos a mais do que o adversário, no limite da margem, indica que a probabilidade de eles estarem de fato empatados é muito baixa. Levando-se em consideração os votos totais, a presidente teve, na série de três pesquisas do Datafolha no 2.º turno, 44%, 43% e, agora, 46%. Já Aécio começou com 46%, passou para 45% e, por fim, chegou a 43%. Os indecisos se mantiveram na faixa dos 6%. Os eleitores dispostos a anular ou a votar em branco passaram de 4% para 6% e, agora, somam 5%. A taxa de rejeição a Aécio oscilou para cima desde a última quarta-feira, de 38% para 40%. Já os que afirmam que não votam em Dilma de jeito nenhum passaram de 42% para 39%. O MDA realizou 2.002 entrevistas entre os dias 18 e 19 de outubro em 137 municípios de 25 unidades da Federação das cinco regiões. A pesquisa foi registrada no TSE sob o número BR-01139/2014. Fonte: Estadão

O presidente da Bolívia, Evo Morales, conseguiu a vitória com 61% dos votos nas eleições presidenciais na Bolívia, segundo a apuração oficial, entregue no sábado (18) pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Morales, que teve uma vantagem de 37 pontos sobre o segundo colocado, garantiu um novo mandato de cinco anos, entre 2015 e 2020. O candidato opositor centrista, o empresário Samuel Doria Medina, obteve 24% dos votos.

Presidente diz não planejar novas nacionalizações
Morales disse que não planeja realizar novas nacionalizações nos setores de hidrocarbonetos, de mineração ou bancário, e que está disposto a fortalecer as empresas privadas se necessário. Em entrevista à Reuters, Morales, um antigo líder cocaleiro com um discurso anti-imperialista, tentou minimizar os medos de alguns empresários de que a Bolívia iria reiniciar uma nova onda de estatizações. Durante quase uma década no poder, o mandatário estatizou empresas em setores importantes como hidrocarbonetos, telecomunicações e mineração como parte do seu modelo de “socialismo originário” que levou a economia a crescer em sólidas taxas e a tirar milhões de pessoas da linha da pobreza. “Se há presença estrangeira (no setor de mineração) são sócios que prestam serviços. Se são sócios, não são donos, não há nada a ser nacionalizado”, garantiu Morales, destacando que o setor de mineração privado é o que leva mais dinheiro ao tesouro. “Nos bancos, nunca pensamos em estatizar. Temos negociado com bancos privados“, acrescentou. Com informações do Associated Press