”O escândalo tem nome”

SebastiaoNery

Severo Gomes, industrial, ministro da Agricultura  no governo Castelo Branco e da Industria e Comercio no governo Geisel, senador por São Paulo, culto e patriota, chegou a Tutóia, pequeno porto do Parnaíba, no Piauí. Entrou no bar miúdo, ponta de rua. Na cabeceira da mesa, cabelos grisalhos, olhos esfuziantes, paletó e gravata, o velho professor do grupo escolar contava histórias de muito longe:

– Alexandre, o grande Alexandre, o maior dos generais da antiguidade, filho de Felipe da Macedônia, nas batalhas era uma águia, depois das batalhas um deus, bom e clemente. Um dia, ao fim de um combate terrível, foi visitar os prisioneiros e encontrou os generais do exército inimigo de joelhos, prontos para serem degolados. Um se levanta:

– Grande Alexandre, vamos morrer. Mas nossa morte será a maior das vitórias. Porque não há maior glória do que ter a cabeça cortada pela espada do grande Alexandre.

Alexandre olhou para o alto, como um deus:

– Levantem-se! Homens dessa bravura não podem morrer.

O bar estava calado, embriagado nos lábios do velho professor, que se ergueu, foi saindo devagar e já lá da rua encerrou a história:

– E o grande Alexandre levou todos para a sua Casa Civil.

DILMA

Pronto. A solução está ai. Vem lá de Tutóia, no Piauí.  Dilma já pode resolver o insolúvel problema de como compor os 40 ministérios de seu novo governo, quando ela não conseguiu até agora nomear sequer o novo ministro da Fazenda, para substituir Mantega, o ex-futuro-quem sabe.

Dilma pode pedir ao bravo e lúcido juiz Sergio Moro, do Paraná, a lista de seus convidados para a cadeia da Policia Federal de Curitiba e leva-los todos para sua Casa Civil, como fez o grande Alexandre da Macedônia.

Eles vão sentir-se em casa. Todos a conhecem muito bem, desde 2003, no primeiro governo de Lula, quando ela foi ser ministra de Minas e Energia, pôs a Petrobrás embaixo do braço, levou para casa e não devolveu.

Por Sebastião Nery

Itaquara: Prefeita Iracema vence queda de braço e emplaca projeto que altera ”lei antinepotismo”

iracema
Iracema Guimarães conseguiu emplacar projeto polêmico

A Câmara Municipal de Itaquara aprovou, na noite de quinta-feira (14), projeto de Lei de autoria do Executivo, que prevê mudanças na legislação para contratação de parentes para ocupação de cargos públicos na Prefeitura de Itaquara. Depois de muitas discussões, a proposta enviada pela prefeita Iracema Guimarães (PMDB), que pediu em caráter de urgência que fossem retificados ”equívocos e vícios contidos” na lei municipal nº 405/2007, que dispõe sobre condições de vedação para a nomeação e contratação de parentes na administração e determina que seja vedada a nomeação de cônjuges e parentes para cargos de secretários municipais, passou pela aprovação na Câmara com anuência de cinco dos nove parlamentares, incluindo o presidente da Casa, Edson Barreto (PMDB), aliado da gestora, que deu o voto decisivo para aprovação. O texto havia sido apresentado pelo presidente Edson na terça-feira (11) e foi votado em sessão extraordinária convocada na quinta (13). O polêmico projeto foi duramente criticado pelos oposicionistas na Câmara, que disseram achar um absurdo o envio do projeto por parte da prefeita para a Casa. Iracema que não há irregularidades no processo porque a lei em vigor é inconstitucional. ”Existe uma súmula da constituição que define que você pode contratar parentes como agentes políticos. Não existe nenhum parente meu contratado pela prefeitura. O que tem são dois nomeados como secretários [o marido e um cunhado], o que pela constituição é permitido”, justificou a chefe do Executivo. A aprovação representou uma importante vitória do governo municipal, após uma semana marcada por contestações, debates e muita tensão.

Presidente da Câmara de Jequié sugere ”complô” do MP no município contra sua pessoa

Simões insinuou o desejo flagrante do MP em prejudicá-lo
Zé Simões insinuou o desejo flagrante do MP em prejudicá-lo

Existe um complô do Ministério Público da Bahia, em Jequié, contra  minha pessoa, com o propósito de me penalizar. Fizemos várias denúncias no MP contra o governo do ex-prefeito Luiz Amaral e ninguém nunca se preocupou em apurar e, de repente apuraram as acusações contra minha pessoa onde as testemunhas de defesa não foram ouvidas. Todos sabiam que eu não tinha conhecimento daquele esquema fraudulento envolvendo a CAPMISA”, disse em sua defesa o  presidente da Câmara Municipal de Jequié,  vereador José Simões de Carvalho Junior , entrevistado pelo apresentador/repórter Júnior Mascote (Cidade Sol  FM), na manhã desta sexta-feira (14).

A entrevista teve como foco a sentença datada de 7/11, emitida pelo Juiz de Direito, Tibério Coelho Magalhães, da 2ª Vara Cível da Comarca de Jequié, referente à ação civil pública, por ato de improbidade administrativa, na apuração de denúncia oferecida pelo Ministério acerca de irregularidades em concessões de empréstimos, através da instituição CAPEMISA, a funcionários da Câmara Municipal de Jequié, no período do biênio legislativo 2007/2008. O vereador José Simões confirmou que seus advogados requereram a suspeição do Juiz Tibério Magalhães, no julgamento da ação.  Simões disse ainda que permanece com seu mandato de vereador e presidente do legislativo municipal e que  seus advogados irão recorrer da decisão local, junto ao Tribunal de Justiça e, “se for necessário vamos até a última instância,  em Brasília”. O vereador foi perguntado pelo apresentador do programa se ele atribuía a decisão à questão política resultante do  seu rompimento com o deputado federal Roberto Britto, tendo Simões respondido que está distanciado do deputado e não poderia imputar ao mesmo qualquer acusação. ”A justiça e o Ministério Público foram bem claros comigo dizendo que eu não teria chance e que iriam me pegar, sabendo que não tem nada que me incrimine é sinal que eles estão mal intencionados”, enfatizou José Simões.

Exonerações – Outro questionamento feito por Júnior Mascote, a José Simões, foi com relação aos assessores parlamentares exonerados no mês de outubro e que protocolaram ação no Ministério Público cobrando o recebimento dos seus direitos trabalhistas,  tendo o presidente da Câmara afirmado que todos irão receber o que lhes é devido e que as exonerações foram feitas dentro da legalidade respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal. Justificando que havia a necessidade dos cortes para ajustes financeiros do orçamento no final do exercício, Simões disse para justificar as dispensas: “Com o acréscimo de mais sete vereadores na atual legislatura foram mais 30 cargos criados elevando o valor total da folha de pagamento de pessoal”. Por Wilson Noaes

Mega-Sena acumula e pode pagar até R$ 80 milhões

Ninguém acertou as seis dezenas sorteadas pela Mega-Sena nesta sexta-feira (14) em Osasco, São Paulo. O sorteio aconteceu hoje e não no sábado, como de costume, por conta do feriado da Proclamação da República. O próximo sorteio acontece na quarta (19), com previsão de pagar R$ 80 milhões.  As dezenas sorteadas foram 01 – 21 – 22 – 27 – 32 – 45. Já a quina teve 134 acertadores, que faturam R$ 39.421,72 cada. A quadra pagou para 12.071 vencedores um prêmio de R$ 625,17 para cada um. Os sorteios da Mega acontecem duas vezes por semana, às quartas e sábados. É possível fazer apostas até às 19h de Brasília do dia sorteio, com valor mínimo de R$ 2,50.

Justiça: Trio de canibais é condenado a penas de 19 a 21 anos de prisão em Pernambuco

Trio foi condenado por morte de adolescente (Foto: Estadão Conteúdo)
Trio foi condenado por morte de adolescente Foto: Estadão Conteúdo

A Justiça condenou na noite desta sexta-feira (14) Jorge Negromento, Isabel Cristina e Bruna Cristina pela morte de uma adolescente em 2008. O trio ficou conhecido como “os canibais de Garanhuns” porque usava carne humana em alimentos. Eles foram condenados por homicídio, vilipêndio (agressão ao cadáver) e ocultação do corpo de Jéssica Camila Pereira da Silva. Com a decisão da Justiça de Pernambuco, Jorge cumprirá pena de 21 anos e 6 meses de prisão e mais 1 ano e 6 meses de detenção. Isabel foi condenada a 19 anos de prisão e Bruna a 19 anos de prisão e mais um de detenção. Foram considerados quatro agravantes no crime: motivo fútil, emprego de meio cruel, sem chance de defesa à vítima e para assegurar impunidade. A defesa dos três já informou que irá recorrer para diminuir a sentença. Este foi o primeiro julgamento dos três, que são acusados de mais dois homicídios. O julgamento começou na quinta. Todos os três assumiram o crime. Jorge disse que estava arrependido e tentou se comportar como portador de doença mental durante seu interrogatório, em estratégia da defesa em busca da semi-imputabilidade. Ele admitiu o canibalismo, mas disse que nunca vendeu salgados com as carnes das vítimas. Leia mais.

Polícia Federal procura irmão de Mário Negromonte

O irmão de é acusado de formação de quadrilha
O irmão de Negromonte é acusado de formação de quadrilha

A Polícia Federal acionou a Interpol para tentar localizar irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte. Adarico Negromonte Filho é acusado de formação de quadrilha e corrupção ativa. A PF fez buscas no apartamento de Adarico em São Paulo nesta sexta-feira, 14, no âmbito da sétima fase da Operação Lava Jato. O irmão do ex-ministro era subordinado ao doleiro Alberto Youssef, um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras e lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões. Seu irmão comandou a pasta das Cidades no governo Dilma Rousseff. O juiz Sérgio Moro, da Justiça do Paraná, determinou a prisão temporária (cinco dias) de Adarico Negromonte. Segundo investigadores, contudo, há dois meses, ele não é localizado. Outra prisão. Um agente da Polícia Federal também está entre os presos pela PF nesta sexta. Ele e Adarico Negromonte seriam “mulas” do esquema de lavagem de dinheiro do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa. A prisão é temporária. Negromonte foi citado em um grupo de pessoas que era responsável pelo transporte do dinheiro e pelos saques em espécie para pagamento das propinas. Eles também atuavam como uma ESPécie de delivery de dólares, segundo a Procuradoria da República.

Juiz da Lava Jato defende acordos de delação

Juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba
Juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba. Foto: Divulgação

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, defendeu os acordos de delação premiada firmados com os investigados na Operação Lava Jato. No despacho em que decretou novas prisões na sétima fase da investigação, Moro disse que “crimes não são cometidos no céu e, em muitos casos, as únicas pessoas que podem servir como testemunhas são igualmente criminosos.” Na decisão, o juiz reconheceu que os depoimentos do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa devem ser vistos com precaução pelo fato de os investigados serem acusados de crimes graves. No entanto, Moro afirma que a colaboração é necessária para avançar nas investigações. “Mesmo vista com reservas, não se pode descartar o valor probatório da colaboração premiada. É instrumento de investigação e de prova válido e eficaz, especialmente para crimes complexos, como crimes de colarinho branco ou praticados por grupos criminosos, devendo apenas serem observadas regras para a sua utilização, como a exigência de prova de corroboração. Sem o recurso à colaboração premiada, vários crimes complexos permaneceriam sem elucidação e prova possível”, disse o juiz. Leia mais na Agência Brasil.

Luiz Argôlo custa caro aos cofres públicos

Luiz Argolo com Otto Alencar, senador eleito
Deputado Luiz Argolo com Otto Alencar, senador eleito

Apesar de não terem apresentado sequer um projeto nos últimos 14 meses, os deputados Luiz Argôlo (SD-BA) e André Vargas (ex-PT-PR), “pré-cassados” pelo envolvimento suspeito com o megadoleiro Alberto Youssef, continuam a gastar dinheiro público sem trabalhar. Ambos já nos custaram mais de R$ 1 milhão em salários e verba indenizatória, incluindo consultorias com advogados e rodízios em churrascarias. Mesmo passando o ano em branco, Argôlo e Vargas gastaram R$ 96 mil em pesquisas e com a “divulgação de atividades” parlamentares. A cassação de André Vargas deve ir ao plenário ainda este mês, mas a de Argôlo se arrasta. Ele espera escapar e garantir até seu 14º salário. Informações do Diário do Poder

Caminhão bate em carro e motorista foge

Veículo estacionado n
Veículo estacionado no Centro de Jequié. Foto: Márcio Lima

Um veículo de passeio estacionado ao lado do Itaubá Hotel, na Praça Coronel João Borges, Centro de Jequié, foi atingido por um caminhão na manhã desta sexta-feira (14). De acordo com testemunhas, o caminhão com placa de Itapetinga evadiu-se do local. O veículo atingido, com placa de Lauro de Freitas, até as 11h45, permanecia no local sem a presença do proprietário

Jaguaquara: Jovem de 18 anos recebe quatro tiros

Um jovem de 18 anos sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quinta-feira (13), por volta de 21h, no Distrito Stela Dubois – Entroncamento de Jaguaquara. Segundo fontes policiais, Adinoel Pereira dos Santos foi surpreendido por elementos desconhecidos, que lhe acertaram com quatro disparos de arma de fogo, tendo atingido a vítima no tórax e nas nádegas. Adinoel, apelidado de Didi, foi socorrido por uma ambulância do Samu e encaminhado ao Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié, onde permanece internado.

Lançado em Jequié o Golden Club Pindorama

Lançamento ocorreu
Lançamento ocorreu no Cerimonial Catedral. Foto: Blog Marcos Frahm

Lançado em Jequié, na noite desta quinta-feira (13) o primeiro inteligente da cidade, o Golden Club Pindorama. A solenidade de lançamento, promovida por diretores da Gimacon foi realizada no Cerimonial Catedral e bastante prestigiada pela sociedade, que teve a oportunidade de conhecer o empreendimento imobiliário mais badalado de Jequié, por oferecer moradias, comércio, serviços e áreas de lazer, com segurança, conforto, tranquilidade e harmonia. O Golden Club Pindorama foi desenvolvido seguindo os mais altos padrões construtivos de empreendimentos horizontais realizados no Brasil e está localizado no bairro São Judas Tadeu. O novo empreendimento conta com uma área total de 388.196m², sendo 3.644m² de área comercial, 606 unidades residenciais com áreas privativas a partir de 240m² e espaços verdes preservados que somam 58.230m², além de ciclovias, pista de cooper e praças temáticas, que integram, em conjunto com um clube privativo, um complexo de lazer com 22.987m².

Em maus lençóis, presidente da Câmara de Jequié é condenado por improbidade administrativa

Jornalista Souza Andrade entrevista Zé Simões
Imagem: Jornalista Souza Andrade entrevistando Zé Simões

O presidente da Câmara de Jequié, José Simões de Carvalho Júnior (PP), condenado pela Justiça, poderá perder o cargo. Zé Simões está em maus lençóis, vivendo dias de crise e constrangimento. Além de denunciado ao Ministério Público do Estado (MP-BA), no último dia (5) de novembro, por ter exonerado servidores da Câmara sem pagar os vencimentos de outubro, Simões foi condenado pela Justiça de Jequié, pela prática de ato de improbidade administrativa prevista nos arts. 10 e 11 da lei 8.429/1992, às sanções previstas na mesma lei, consistente em: 1) ressarcimento integral do dano material causado, equivalente a R$ 216.727,38 devidamente atualizado desde a data do fato; 2) perda da função pública; 3) suspensão dos direitos políticos por 8 anos; 4) Pagamento de multa civil de R$ 50.000,00; 4) proibição de contratação com o poder público ou receber incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 05 anos. Também foi condenado o ex-diretor da Câmara, Miguel Caricchio de Santana, que terá que fazer ressarcimento integral do dano material causado, equivalente a R$ 216.727,38 e pagar multa Civil de R$ 400.000,00; 4). Ainda foi condenado o ex-tesoureiro José Ricardo Gomes de Oliveira, com pagamento de multa Civil de R$ 5.000,00; 4). Há que diga que, a situação do presidente da Câmara de Jequié, é mais complicada do que se imagina. Além dos processos que enfrenta, ele ainda ganhou como inimigos políticos os seus dois padrinhos e antigos correligionários, os deputados Euclides Fernandes (PDT) e Roberto Brito (PP), que depois de muitos anos deixaram de ter o apoio de Simões. Nas últimas eleições, Zé optou por apoiar Leur Lomanto Júnior (PMDB) e Paulo Magalhães (PSD). Ainda amargou as derrotas de Paulo Souto (DEM), Geddel Vieira Lima (PMDB) e do presidenciável Aécio Neves (PSDB).

Governador sanciona Plano Estadual de Cultura

Plano foi sancionado pelo governador Jaques Wagner
Plano foi sancionado por Jaques Wagner. Foto: Divulgação

O Plano Estadual de Cultura, aprovado pela Assembleia Legislativa, foi sancionado pelo governador Jaques Wagner e publicado no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira (14). O texto, em forma de Lei, estabelece objetivos, coordenação e implementação das políticas públicas culturais na Bahia, sob responsabilidade do governo estadual, através da Secretaria Estadual de Cultura, bem como, o monitoramento, as diretrizes e as estratégias, com destaque na participação popular, a universalização do acesso e da produção e a diversidade cultural, além da inclusão da cultura para o desenvolvimento do estado. Confira o texto completo no Diário Oficial.

Prefeito de Jitaúna segue velho modelo e demite servidores alegando diminuir despesas

Edson Silva (PT) já de
Edson Silva (PT) já de demitiu 50. Foto: Blog Marcos Frahm

A mentalidade política dos gestores baianos não sofreu nenhuma mudança nestes novos tempos. Os vícios e as virtudes são os mesmos. O modelo de administração, que muitos esperavam estar com os dias contados, vive e cresce da mesma forma. O prefeito de Jitaúna, Edson Silva (PT), adotando o mesmo discurso de outros gestores da região, como Wagner Novas (PSDB) – Itiruçu, Giuliano Martinelli (PP) – Jaguaquara, de que é preciso ajustar as finanças, após contratações sem concurso público, começou a dispensar os servidores da Prefeitura. O gestor admite ter colocado no olho da rua cerca de 50 funcionários e ainda anuncia que mais 100 serão dispensados até o final deste mês. Edson disse que o quantitativo demitido não foi suficiente para sanar a problemática financeira em Jitaúna. E a regra é a mesma, na maioria dos municípios: contratar para garantir o pão eleitoral e depois demitir para não ultrapassar o limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.