As sessões da Câmara de Jaguaquara ocorrem durante quatro vezes no mês, às sextas-feiras, para apresentação de projetos, indicações e requerimentos, e debates, entre os parlamentares, sobre os problemas de ordem administrativa que afligem a população do município, atribuições de um vereador. No entanto, são poucos os vereadores que tem comparecido à Casa Legislativa em dia de sessão. Na última sexta-feira (11/3), na sessão especial em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia (8), mas comemorado na sexta, foi registrada a ausência de 5 dos 15 parlamentares que compõem atual Legislatura, com exceção de Adailson Mancha (PT), que se encontra em Salvador, com problemas de Saúde. Na sessão que contou com a presença da juíza de Direito Dra. Andréa Padilha Sodré Leal Palmarella, magistrada que esteve entre as mulheres homenageadas com placas de reconhecimento pela relevante prestação de serviços à sociedade jaguaquarense, compareceram Élio Boa Sorte (PP) – presidente, Jacilene Silva (PP), Marleide Pinto (PP), Valdenor – Bode (PP), Zacarias Oliveira (PP), Jurandir Araújo (PT), Jocemar Oliveira (PSD), Nildo Pirôpo (PT) e Uelson Pereira (PRB). Já Lindoval Muniz (PP), Francisnei – Nei Cabeludo (PP), Valdir Souza (PHS), Edenilso Brustolin – Caneço (PSL) e Edmilson Barbosa (PTB) não deram as caras. No dia (26) de fevereiro, a 2ª sessão ordinária do ano não durou nem 10 minutos. Apenas 5 dos 15 edis se deram ao trabalho de participar da sessão relâmpago, que foi encerrada logo após ser aberta pelo presidente Élio por falta de quórum. Em 2015, a ausência dos parlamentares nas sessões foi motivo de polêmica. O presidente Boa Sorte, indignado com o esvazimento das sessões chegou a revelar ao Blog Marcos Frahm que iria determinar que os faltosos seriam  punidos com descontos nos subsídios, mas o líder da Casa resolveu recuar da decisão que teria anunciado e que ganhou repercussão na imprensa baiana. Desta feita, Élio falou em convocar os suplentes: ”Deveríamos convocar os suplentes. Quem não quer representar o povo, deixa o lugar para o suplente”, bradou.

Em Jaguaquara, com a proximidade do período eleitoral, circulam nos quatro cantos da cidade especulações em torno de nomes que integram o primeiro escalão da Prefeitura que estariam sendo apontados no grupo do prefeito Giuliano Martinelli (PP) para disputar cargos eletivos na sucessão de 2016. Os rumores aumentaram após informações de que duas secretárias, a primeira – dama Geisa Silva Martinelli, que assumiu a liderança do PSD local, e a secretária de Governo e prima do prefeito, Cristiane Umburanas, estariam se preparando para afastamento dos respectivos que ocupam na gestão pública, atendendo aos prazos de desincompatibilização para disputa eleitoral. Dos meios políticos, ainda vem informes de que a primeira-dama seria uma das apostas do grupo para suceder o marido Giuliano numa eventual pré-candidatura a prefeita, o que não é confirmado pelo grupo. Procurado, o chefe de Gabinete do prefeito, Romildo Fagundes, afirmou que, Geisa Martinelli, titular da Secretaria de Desenvolvimento Social, teria revelado a pretensão de disputar o cargo de vereadora, mas recuou, não para não causar desconforto na base governista na Câmara Municipal, mas por decisão prórpia. Porém, enquanto a primeira-dama resolve declinar da pré-candidatura, a secretária de Governo é nome certo para disputar vaga na Casa Legislativa de Jaguaquara. Segundo Romildo, Cristiane está entre o PP e o PSD para decidir pela filiação e bater o martelo sobre sua pré-candidatura. A secretária atua na Prefeitura desde a gestão anterior e, diante do poder que detém e da influência junto aos integrantes do grupo, aparece com chances de se eleger vereadora, mas seu ingresso na vida política – partidária vem causando mal-estar entre os vereadores aliados do chefe do Executivo, que disputarão à reeleição e enxergam Cristiane como forte concorrente.