Protesto em frente à Prefeitura de Salvador tem foto de Temer com roupa de presidiário

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O protesto na noite desta sexta-feira (19) no Campo Grande, em Salvador, contra o governo Temer, chegou em frente à Prefeitura da capital baiana, por volta das 18h. Com faixas e cartazes nas mãos, manifestantes levaram também a foto do presidente Michel Temer (PMDB) com roupa de presidiário. Quem também aparece na mesma situação é o ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, o baiano Antonio Imbassahy (PSDB). As informações são do Bocão News. Não foi informado se o prefeito ACM Neto, aliado de Temer e amigo de Aécio estava na Prefeitura na hora do ato.

Presidente Michel Temer será investigado por três crimes no Supremo Tribunal Federal

Situação política de Temer se agrava. Foto: Marcos Corrêa

O presidente da República, Michel Temer (PMDB), será investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de três crimes: corrupção passiva, obstrução à investigação de organização criminosa e participação em organização criminosa. Os detalhes do pedido de abertura de inquérito feito pela Procuradoria-Geral (PGR) da República e autorizado pelo ministro do STF Edson Fachin contra Michel Temer, o senador Aécio Neves (PSDB) e o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), foi revelado nesta sexta-feira (19). A investigação havia sido autorizada pelo ministro Fachin no dia 2 de maio mas estava sob sigilo até esta quinta-feira (18). Só ganhou publicidade após a Polícia Federal realizar busca e apreensão em diversos locais para trazer mais elementos à investigação contra Temer, Aécio e Rocha Loures na quinta-feira. Um quarto crime descrito no pedido de abertura de inquérito é o de corrupção ativa, mas, neste caso, a conduta é atribuída pela PGR apenas a Joesley Batista, pelo pagamento de R$ 2 milhões acertada para Aécio Neves para pessoas de confiança do senador. Joesley, no entanto, não consta como investigado neste inquérito, e sim num outro que também foi autorizado por Fachin, em conjunto com o procurador-eleitoral Angelo Goulart Vilela e o advogado Willer Tomaz. No em que autorizou a investigação de Temer, Fachin destacou entre os fatos que podem configurar crimes descritos pela PGR a conversa entre Joesley Batista e Michel Temer. Um dos trechos é o em que Joesley e Temer falam sobre Eduardo Cunha. ”Joesley afirma que tem procurado manter boa relação com o ex-deputado, mesmo após sua prisão. Temer confirma a necessidade dessa boa relação: ’tem que manter isso, viu’. Joesley fala de propina paga ‘todo mês também’ ao Eduardo Cunha, acerca da qual há a anuência do presidente”, disse Janot no pedido de abertura em trecho citado por Fachin.

O ministro também destacou trechos sobre Temer indicando o deputado Rodrigo Rocha Loures ”como pessoa de sua extrema confiança para tratar dos temas de interesse do Joesley”, nas palavras da PGR. Janot também narrou trechos de diálogos de Rocha Loures com Joesley. No depoimento prestoado à PGR, Joesley Batista falou mais sobre atitudes que vinha tomando para manter em silêncio Eduardo Cunha e Lucio Funaro, operador do ex-parlamentar. Batista disse ter pago R$ 5 milhões em saldo de propina a Cunha. O delator também disse no depoimento ”que continua pagando ao Funaro R$ 400 mil para garantir o silêncio dele e de Cunha” e ”que sempre recebeu sinais claros que era importante manter financeiramente ambos e as famílias, inicialmente por Geddel Vieira Lima e depois por Michel Temer”.

Sem imunidade. O pedido de abertura de inquérito foi feito inicialmente em 7 de abril, mas o ministro Edson Fachin autorizou apenas em parte, deixando de fora o presidente, pedindo uma “manifestação expressa por parte da Procuradoria-Geral da República” sobre se a regra da imunidade temporária à persecução penal se aplicaria a Temer neste caso. Janot defendeu que é inaplicável a regra de imunidade. ”Em casos anteriores postos à análise desta Procuradoria-Geral da República, como é de conhecimento público – inclusive já em relação ao próprio atual detentor do mandato de presidente da República – reputou-se aplicável a regra excepcional do parágrafo 4º do Art. 86 [da Constituição] forte no entendimento de que os fatos em análises naqueles casos não estavam diretamente ligados ao exercício do mandato. A regra excepcional, contudo, não se coaduna no presente caso”, disse Janot. ”Como também se depreende do relato e das circunstâncias fáticas de tempo, modo e lugar descritas na petição de instauração, os fatos estão diretamente relacionados ao exercício da função [grifo da PGR]. Nesse sentido, importante registrar que um dos delitos em tese cometidos é o de corrupção passiva, o qual, como é sabido, pressupõe justamente o exercício de cargo, emprego ou função pública por parte do agente”, disse Janot. Fachin, então, concordou que é possível haver investigação de presidentes mesmo em atos estranhos ao mandato. ”Mesmo na hipótese (a de atos estranhos ao exercício das funções) caberia, em tese, proceder a investigação a fim de, por exemplo, evitar dissipação de provas, valendo aquela proteção constitucional contra a responsabilização apenas, e não em face da investigação criminal em si”, disse — em um posicionamento diverso do que Janot apresentou ao pedir arquivamento de citações a Temer feitas por delatores da Odebrecht. ”No presente caso, o Procurador-Geral da República apresenta pedido para instaurar investigação por atos que entende diretamente vinculados ao exercício das funções”, acrescenta Fachin. O ministro disse que é neste caso um dever ”acolher o intento ministerial de investigar”, para ”colher elementos, inquirir, enfim reunir dados que ensejem a formação da opinio delicti, levando, ulteriormente, ao pedido de arquivamento do próprio inquérito ou a propositura de ação penal com oferta da respectiva denúncia”. ”O que se põe, por agora, é apurar fatos sob suspeição”, disse. Áudio. Fachin também disse que é válida a gravação de quatro áudios feita por Joesley e entregues ao Supremo como parte do acordo de delação premiada. Um áudio foi com Temer, outro com Aécio Neves e dois com Rocha Loures. ”Convém registrar, ainda e por pertinência, que a Corte Suprema, no âmbito de Repercussão Geral, deliberou que ‘é lícita a prova consistente em gravação ambiental realizada por um dos interlocutores sem conhecimento do outro’. Desse modo, não há ilegalidade na consideração das quatro gravações em áudios efetuadas pelo possível colaborador Joesley Mendonça Batista, as quais foram ratificadas e elucidadas em depoimento prestado perante o Ministério Público (em vídeo e por escrito), quando o referido interessado se fez, inclusive, acompanhado de seu defensor”, afirmou Fachin no seu despacho. Com informações do Estadão

Delação da JBS: Deputado Bacelar pediu para comprar deputados e barrar impeachment

João Carlos Bacelar é enunciado em delação. Foto: Ag. Câmara

O empresário Joesley Batista, dono da JBS, afirmou em delação premiada à Procuradoria-Geral da República (PGR) que foi procurado pelo deputado federal João Carlos Bacelar (PR-BA) para comprar o apoio de deputados, em favor da ex-presidente Dilma Rousseff, na votação do impeachment na Câmara, ocorrida em 17 de abril do ano passado. Segundo o depoimento, prestado em 3 de maio, Bacelar apareceu na casa de Batista, um dia antes da votação, e pediu que o empresário pagasse a 30 deputados o valor de R$ 5 milhões, cada, para comprar o apoio deles e, assim, barrar o impeachment. “No sábado anterior ao impeachment, aparece na minha casa o João, de noite, dizendo que precisava muito falar comigo. Aí eu desci do quarto, cheguei na sala e o João tava lá, dizendo que tava apavorado: Joesley, nós precisa (sic) comprar os deputados pra ganhar o impeachment. R$ 5 milhões cada um, trinta deputados e nós ganha (sic) o impeachment.  Uma situação constrangedora”, contou. O empresário ainda relatou aos procuradores do Ministério Público Federal (MPF) que não aceitou a proposta, mas se comprometeu a comprar cinco deputados e pagar R$ 3 milhões a cada um deles. Ele ainda disse que pediu uma lista dos parlamentares. “Eu disse: ‘quero ficar com a lista dos a serem comprados, pra depois eu ver na televisão se votou a favor’. Mas eu não lembro deles, porque eram deputados do baixo clero”, afirmou, ao dizer que não possui a listagem. O delator acrescentou que fez apenas um pagamento de R$ 3 milhões e ainda continua sendo cobrado por Bacelar, por causa de uma dívida de R$ 12 milhões. ”Bacelar continua cobrando até hoje. Esses dias, paguei mais R$ 500 mil. Desses R$ 15 milhões, depois ele me abordou dizendo que ele ia receber R$ 11 [milhões] e o Antônio Carlos [Rodrigues, ex-ministro dos Transportes] ia receber R$ 4 [milhões]. Eu não dei os R$ 4 milhões pro Antônio Carlos. Não sei se eles iriam receber e passar para os outros deputados”, completou. Na colaboração, o proprietário da JBS relatou também que Bacelar, a pedido dele, intercedeu a favor do ex-ministro Guido Mantega na CPI do Carf. O parlamentar foi relator da comissão. ”Eu tinha encontrado o encontrado o Guido, ele tinha falado que tava com medo da CPI do Carf, que iam aprontar com ele. Falei com o Antônio Carlos [segundo Joesley, ele e o ministro eram próximos]: ‘Você sabe alguma coisa sobre isso? Sei, o relator é do nosso partido, o João Bacelar’. Ele me apresentou ao Bacelar”, explicou. No encontro, Joesley disse que precisava de um favor, ao que o deputado baiano respondeu:  ”Não, tudo bem. Você veja o que você quer”. ”Um dia o João foi em São Paulo, eu botei o João pra falar com o Guido, ele deu um papel confidencial lá. Eu entendi que era para convoca-lo, mas não sei o que estava no processo. O João disse que ia cuidar”, continuou. Em janeiro deste ano, a Polícia Federal (PF) concluiu inquérito da Operação Zelotes sobre a suspeita de compra de decisão no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) pela empresa Cimento Penha e não indiciou o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. O inquérito foi remetido ao Ministério Público Federal.

Ex-prefeito preso por manter escopeta em casa é solto após fiança de R$ 90 mil

Rogério Andrade paga fiança e deixa a cadeia. Foto: Reprodução

Após ser preso pelo fato de policiais encontrarem uma escopeta em um imóvel, o ex-prefeito de Itagimirim, na Costa do Descobrimento, Rogério Andrade foi liberado nesta quinta-feira (18). O ex-gestor pagou uma fiança de R$ 90 mil e para ser solto. Um ex-secretário da prefeitura de Itagimirim, Rilson Neres, continua preso nesta sexta-feira (19) por portar um fuzil 762, arma de calibre restrito, o que configura crime inafiançável. Rogério Andrade, Rilson Neres e os ex-secretários Rafael Amaral, Sérgio Murilo e Wesley Gonçalves, foram conduzidos coercitivamente na quarta-feira (17) para a delegacia de Eunápolis, em uma ação do Ministério Público com apoio da Polícia Civil. Eles são acusados de peculato [desvio de dinheiro público]. Os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão em casas do prefeito, que é fazendeiro, e de ex-secretários.  Segundo o site Radar 64, até uma cadeira que servia ao gabinete do então prefeito foi apreendida na operação.

Dólar cai 3,9% e bolsa sobe 1,69% após quinta-feira atribulada na política brasileira

Após subir fortemente ontem (18), reagindo à crise política, o dólar teve uma pequena recuperação. A moeda norte-americana encerrou o pregão de hoje (19) cotada a R$ 3,26 na venda, com queda de 3,9% em relação à quinta-feira. Após a divulgação pelo jornal O Globo de parte da delação da empresa JBS, envolvendo o presidente da República, Michel Temer, e o senador afastado do PSDB, Aécio Neves, a moeda norte-americana disparou e terminou o dia de ontem com alta de 7,9% mesmo com a intervenção do Banco Central (BC), que fez quatro leilões de swap cambial tradicional.  Os leilões de swap cambial equivalem à venda de dólares no mercado futuro e ajudam a segurar a alta ou forçar a queda do dólar em períodos de volatilidade. Nesta sexta-feira, o BC continuou a realizar intervenções no mercado de câmbio. A autoridade monetária informou em nota, divulgada no início da noite de quinta, que também realizaria operações hoje, na segunda (22) e na terça-feira (23). A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa) também teve recuperação de parte das perdas de ontem, quando o principal índice, Ibovespa, registrou queda de 8,8%. Neste último pregão da semana houve alta de 1,69%, com 62.639 pontos Na manhã de ontem, sob o forte impacto das revelações da delação, as negociações na bolsa chegaram a ser suspensas por meia hora. A medida, chamada circuit breaker, ocorre quando as perdas na Bovespa ultrapassam os 10%. Na quinta, o Ibovespa chegou a cair 10,6%.

Tempo: Temperatura segue em queda em Jaguaquara e toda a região do Vale do Jiquiriçá

Tempo segue frio em Jaguaquara. Foto: Blog Marcos Frahm

A temperatura continua em baixa em Jaguaquara e todo o Vale do Jiquiriçá. O tempo vai continuar estável, com pouca nebulosidade, e existe a possibilidade de formação de geadas isoladas na região. Também existe a possibilidade de formação de bancos de nevoeiro, principalmente no início da manhã. A temperatura mínima ainda é de 19°C, enquanto a máxima pode ser de 21°C.

Jequié: Camelôs rebelam e decidem enfrentar a Prefeitura voltando para as ruas

Camelôs voltaram as ruas de Jequié. Foto: Blog Marcos Frahm

Os comerciantes ambulantes que atuam no centro de Jequié rebelaram em relação à decisão da Prefeitura para ocuparem um espaço demarcado na Rua Arthur Pereira (próximo ao Centro de Abastecimento Vicente Grillo) e, abandonaram o local, retornando com seus tabuleiros e barracas para as laterais das vias públicas onde atuavam anteriormente. O episódio ocorrido na quarta-feira (17), quando um vendedor de cocadas sofreu a agressão por parte de um guarda municipal, na Praça Ruy Barbosa, demonstra ter fortalecido a luta dos informais. ”Não vamos aceitar ser tratados como bandidos. Só sairemos se formos todos presos”, relatou uma das comerciantes indagadas pela reportagem, sobre a decisão de contrariar a orientação da Secretaria de Infraestrutura da Prefeitura. A Prefeitura tem justificado que a mudança está sendo feita com base a Lei Municipal e seguindo recomendação do Ministério Público, em relação à preservação das calçadas para os pedestres. A principal alegação dos camelôs para não aceitarem o local para onde foram transferidos, é de que não estão conseguindo vender suas mercadorias. “Teremos que aceitar passivamente, ser retirada condição de levarmos o sustento das nossas famílias?”, indagou um ambulante. Segundo ele, permanecendo no local escolhido pela Prefeitura, ”nossa família vai passar fome, não conseguiremos pagar os nossos compromissos”. Até a postagem dessa notícia no site Jequié Repórter, na manhã de hoje, a Prefeitura ainda não havia se pronunciado sobre o assunto.

PRF prende na BR-116, em Jequié, morador de Jaguaquara transportando cocaína

O suspeito foi levado para Delegacia de Jequié. Foto: PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu ontem (18), por volta das 17h30, um homem de 31 anos, morador de Jaguaquara, identificado como Valmaxis Teles dos Santos, que transportava um tablete de substância análoga a cloridrato de cocaína. O flagrante ocorreu no KM 675 da BR 116, em Jequié. Durante fiscalização os policiais avistaram um motociclista parando em atitude suspeita, momento em que imediatamente foi iniciado acompanhamento tático e, ao se aproximar da moto, os PRFs observaram que o condutor dispensou um pacote branco às margens da rodovia. Posteriormente, ao ser abordado, o indivíduo informou que o pacote era de entorpecente. A equipe retornou ao local e encontrou um tablete de substância análoga a cloridrato de cocaína e, quando questionado pelos policiais, Valmaxis informou que recebeu a droga próximo ao pedágio de Manoel Vitorino do condutor de um Corolla e que deveria entregá-la ao mesmo veículo após o posto da PRF, conforme divulgou a polícia em nota à imprensa. O homem foi detido e encaminhado para a Delegacia de polícia judiciária de Jequié, onde responderá por tráfico de entorpecentes.

Ubaíra: Preso acusado de matar funcionário de Auto-Escola na BR-420, em 2015

Josenildo Leal Barreto foi preso em Mutuípe. Foto: Divulgação

Uma operação conjunta nesta quinta-feira (18) das policiais Civil, de Ubaíra e Mutuípe e Cipe Central resultado no cumprimento de um mandado de prisão contra Josenildo Leal Barreto, o IL do Nêta, que foi detido na cidade de Mutuípe, no Vale do Jiquiriçá. De acordo com a polícia, o mandado teria sido expedido pela Vara do Crime de Ubaíra, sub acusação contra Josenildo de participação no assassinato de um funcionário de uma Auto-Escola de Ubaíra, Alfredo Júnior, cujo corpo foi encontrado na margem da BR-420, com perfuração à bala, no dia (06/02/15). A vítima pilotava uma moto e estaria a caminho de casa, quando morreu a tiros. O corpo foi encontrado depois de buscas que foram feitas por familiares, que inclusive divulgavam o desaparecimento de Alfredo. Na ocasião, o crime causou grande comoção em Ubaíra. A Delegacia Territorial local investiga a participação de outras pessoas no homicídio. O caso foi noticiado à época pelo Blog Marcos Frahm, veja abaixo!

Médica de 26 anos morre em acidente de carro na BA-099 após sair de plantão

Viviane morreu após acidente. Foto: Reprodução/Facebook

Uma médica de 26 anos morreu em um acidente de carro na Linha Verde, altura do km-76 da BA-099, no município de Mata de São João, a 60 quilômetros de Salvador. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual, o veículo bateu em um poste. A vítima, identificada como Viviane Vitti, estava sozinha no veículo e morreu na hora. O acidente foi nesta quinta-feira (18) e estava chovendo no momento da batida. Informações preliminares dão conta de que ela havia saído de um plantão médico na comunidade de Palame, na cidade de Esplanada. O Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) divulgou nota lamentando o falecimento de Viviane. A médica se formou no final do ano passado, pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. A Prefeitura de Esplanada, onde a médica trabalhava, também emitiu nota de pesar. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal de Esplanada. De acordo com o Cremeb, o velório aconteceu nesta sexta-feira (19), às 15h, no cemitério Jardim da Saudade, em Salvador.

Educação: Prazo para inscrição no Enem encerram às 23h59 desta sexta-feira

As inscrições para a edição 2017 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) encerram às 23h59 desta sexta-feira (19). Segundo balanço parcial divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), às 11h de quinta (18) o sistema registrava 5.210.305 inscrições. O Inep afirma que o prazo não será prorrogado. A taxa subiu para R$ 82 e o boleto precisa ser pago até 24 de maio. As inscrições ocorrem somente no site www.enem.inep.gov.br/participante. Vale ressaltar que elas só são consideradas confirmadas após o pagamento do boleto. No ano passado, foram 9,2 milhões de inscritos. Em 2015, o total foi de 8,4 milhões.

Quem é isento da taxa de inscrição

Em três casos, os candidatos poderão ter isenção na taxa, ou seja, não precisarão pagar para realizar as provas: alunos do terceiro ano do ensino médio em escola pública; candidatos inscritos no CadÚnico e candidatos de famílias de baixa renda. Conheça as regras.

Sistema de segurança

Neste ano, o sistema do Enem ganhou reforços de segurança para evitar furtos de senha. A partir deste ano, não será mais possível criar uma nova senha direto no próprio site, e o usuário receberá um alerta por e-mail quando sua senha for alterada.

Datas das provas

O Enem 2017 será realizado em dois domingos consecutivos: 5 e 12 de novembro. No ano passado, a prova foi aplicada em um fim de semana (sábado e domingo, 5 e 6 de novembro). A modificação integra uma lista de novidades divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC). No primeiro domingo, as questões serão de linguagens, ciências humanas e redação, com cinco horas e meia de prova; no segundo, de matemática e ciências da natureza, com quatro horas e meia de duração.

Data do resultado

Os resultados do Enem 2017 serão divulgados em 19 de janeiro de 2018. Os candidatos continuarão podendo acessar o resultado por área de conhecimento e o desempenho individual.

Reforma trabalhista é suspensa e oposição quer barrar a proposta de Temer no Senado

Vanessa Grazziotin quer barrar reformas. Foto: Roque Sá

Com a crise institucional do governo, a tramitação da reforma trabalhista no Senado foi suspensa e considerada ”secundária” pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que é o relator da proposta nas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Assuntos Sociais (CAS). Em nota oficial, ele afirmou que é preciso priorizar a solução da crise ”devastadora” que o país enfrenta para depois seguir com os debates. O calendário de tramitação do projeto (PLC 38/2017) foi adiado, sem previsão para a retomada das discussões. Ferraço já havia anunciado a entrega do relatório na CAE para a próxima terça-feira (23), e a apresentação na CAS para o dia seguinte. A votação em Plenário estava prevista, inicialmente, entre os dias 12 e 15 de junho. Para os senadores de oposição ao governo, as propostas de reforma trabalhista e da Previdência estão “superadas” e devem ser barradas no Senado. ”Essas matérias acabaram, até os parlamentares do PSDB já têm consciência que elas se encerraram. Ou seja, o objetivo do golpe foi por água abaixo”, afirmou Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Paulo Paim (PT-RS) também entende que os projetos de reforma não se sustentam no atual cenário de crise. ”Fiz até um apelo para o relator da reforma da Previdência na Câmara para que tenha o mesmo gesto do senador Ferraço, que suspendeu a tramitação da reforma trabalhista enquanto não resolvemos essa crise política. Nós esperamos que o novo presidente eleito se debruce sobre esse tema e chame a sociedade para o debate”, disse. José Pimentel (PT-CE) foi ainda mais longe na análise sobre o momento vivido pelas instituições. ”Eu sou daqueles que quando vejo o presidente de um partido, o PSDB, candidato à presidência da República, sendo afastado do seu mandato com um pedido de prisão feito pela Procuradoria, só isso é suficiente para paralisar o trabalho do Congresso Nacional”, ressaltou.

Aécio Neves e Michel Temer tentaram impedir avanço da Lava Jato, diz Rodrigo Janot

Situação de Aécio Neves se complica. Foto: Agência Senado

A delação da JBS aponta que o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) têm atuado para impedir o avanço das investigações da Lava Jato, disse o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao pedir a abertura de inquérito para investigar os dois. ”Verifica-se que Aécio Neves, em articulação, dentre outros, com o presidente Michel Temer, tem buscado impedir que as investigações da Lava Jato avancem, seja por meio de medidas legislativas, seja por meio do controle de indicação de delegados de polícia que conduzirão os inquéritos”, escreveu o procurador-geral da República, em despacho assinado no dia 7 de abril. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, levantou o sigilo da delação da JBS. Nesta sexta-feira (19), foram tornados públicos os depoimentos de delatores, os despachos de Fachin e os pedidos de abertura de inquérito formulados pela Procuradoria-Geral da República. De acordo com o Janot, os elementos já colhidos apontam pagamentos de propinas ao doleiro Lúcio Funaro e ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ambos presos em decorrência de desdobramentos do caso Lava Jato. Eduardo Cunha, ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados, era do mesmo partido do presidente da República, PMDB, e se tornou pública a tentativa de Cunha arrolar o presidente da República como uma de suas testemunhas, fato reconhecido pelo próprio presidente como uma tentativa de constrangê-lo. Depreende-se dos elementos colhidos o interesse de Temer em manter Cunha controlado”, ressaltou Janot.

Lula e Dilma tinham US$ 150 mi em conta-corrente de propina da JBS, diz Joesley Batista

Joesley solta o verbo e incendeia a política. Foto: Estadão

O termo de colaboração 1 do empresário Joesley Batista, do Grupo JBS, descreve o fluxo de duas contas-correntes de propina no exterior, cujos beneficiários seriam os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. O empresário informou à Procuradoria-Geral da República que o saldo das duas contas bateu em US$ 150 milhões em 2014. Ele disse que o ex-ministro Guido Mantega (Fazenda/Governos Lula e Dilma) operava as contas. Joesley revelou que em dezembro de 2009, o BNDES adquiriu de debêntures da JBS, convertidas em ações, no valor de US$ 2 bilhões, para apoio do plano de expansão naquele ano. ”O depoente escriturou em favor de Guido Mantega, por conta desse negócio, crédito de US$ 50 milhões e abriu conta no exterior, em nome de offshore que controlava, na qual depositou o valor”, relatou Joesley. Segundo o empresário, em reunião com Mantega, no final de 2010, o petista pediu a ele ‘que abrisse uma nova conta, que se destinaria a Dilma. ”O depoente perguntou se a conta já existente não seria suficiente para os depósitos dos valores a serem provisionados, ao que Guido respondeu que esta era de Lula, fato que só então passou a ser do conhecimento do depoente”, contou o empresário. ”O depoente indagou se Lula e Dilma sabiam do esquema, e Guido confirmou que sim.” Joesley declarou que foi feito um financiamento de R$ 2 bilhões, em maio de 2011, para a construção da planta de celulose da Eldorado. O delator disse que Mantega ‘interveio junto a Luciano Coutinho (então presidente do BNDES) para que o negócio saísse’. Leia mais no Estadão.