Operação Pecúlio: 12 vereadores são presos em Foz do Iguaçu e 10 estão em prisão preventiva

Foto: Foz do Iguaçu.com
Vereadores foram presos pela PF. Foto: Foz do Iguaçu.com

Na manhã desta quinta-feira (15/12), a Polícia Federal em ação conjunta com o Ministério Público Federal, deflagrou a 5ª fase da Operação Pecúlio. Batizada de Nipoti, a ação cumpre 78 mandados judiciais, sendo 20 de prisão preventiva, 8 de prisão temporária, 11 de condução coercitiva e 39 de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados. Entre os presos estão 12 dos 15 vereadores de Foz do Iguaçu: Anice Gazzaoui, Beni Rodrigues, Darci ”DRM”, Edílio Dall’Agnol, Fernando Duso, Hermógenes de Oliveira, Zé Carlos, Luiz Queiroga, Marino Garcia, Coquinho, Paulo Rocha e Rudinei Moura. Destes, 10 tiveram a prisão preventiva decretada (quando não há prazo determinado) e dois estão cumprindo prisão temporária (de cinco dias). Vereadores presos preventivamente: Anice Gazzaoui, Darci ”DRM”, Edílio Dall’Agnol, Fernando Duso, Hermógenes de Oliveira, Luiz Queiroga, Marino Garcia, Coquinho, Paulo Rocha e Rudinei Moura. De acordo com o Procurador Geral da República, Alexandre Halfen, os vereadores foram presos por receber mensalinho e cargos comissionados, em troca de apoio político. ”Havia uma arrecadação de propina na prefeitura, centralizada no secretário Melquizedeque de Souza. Era ele quem efetuava o pagamento aos vereadores. Na primeira fase, ele era o operador e fazia os pagamentos ao líder do governo na Câmara, o Mogênio (Hermógenes de Oliveira), que se encarregava posteriormente de distribuir as propinas aos demais. Alguns recebiam o valor mensal de R$ 10 mil reais para apoiar a prefeitura. E uns, de oposição, recebiam repasses para fazer oposição mitigada ao governo”, enfatizou. Ainda segundo Halfen, o esquema acontece há mais de dois anos.