OAB-BA cobra do MP acompanhamento para o caso da advogada agredida por policiais

Representantes da OAB foram ao Ministério Público. Foto: Divulgação

A Ordem dos Advogados do Brasil seccional da Bahia (OAB-BA) solicitou ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) que acompanhe o caso da advogada Thalita Coelho, agredida por agentes das polícias Civil e Militar, na 23ª Delegacia, em Lauro de Freitas, no último sábado (02). A entidade pediu anda que o MP-BA intensifique o controle externo de fiscalização das polícias. Participaram da reunião o presidente da OAB-BA, Fabrício Castro, o tesoureiro da instituição, Hermes Hilarião e a promotora chefe, Ediene Lousado. Para Fabrício as entidades podem unir forças para promover a fiscalização do trabalho das polícias com a finalidade de evitar violações como a sofrida pela advogada. ”A gente não pode viver sem polícia e eu considero que o estado da Bahia tem uma boa polícia, mas precisamos ser firmes com os agentes que fazem coisas desse tipo”, disse. Ediene Lousado pontuou que já conta com promotores encarregados da fiscalização externa do trabalho das corporações policiais e que o MP-BA está com a OAB-BA nessa luta. ”Nós já temos colegas acompanhando este caso de Lauro de Freitas e, assim que eu soube do ocorrido, dei encaminhamento para que as providências começassem a ser tomadas”, informou. Durante a reunião também foram abordadas questões relacionadas à melhoria do Poder Judiciário. Fabrício Castro reafirmou que o foco da atual gestão é combater à ineficiência do Judiciário e que conta com o apoio do MP-BA nesse trabalho. Para Ediene Lousado, existe a necessidade de realizar novos concursos, cumprir as metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e priorizar a melhoria do primeiro-grau. O presidente da OAB-BA, também encontrou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Anselmo Brandão, para tratar do caso. O comandante afirmou que a cúpula da polícia baiana está imbuída do melhor propósito, mas é muito importante contar com a atuação do MP-BA.