Novo ministro de Temer diz que manterá aliados de Geddel e Cunha na Secretaria de Governo

Carlos Marun assume secretaria de Governo. Foto: Agência Câmara

Novo ministro da Secretaria de Governo, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) decidiu manter como seus assessores na pasta aliados do ex-ministro Geddel Vieira Lima e do ex-deputado Eduardo Cunha, ambos do PMDB e atualmente presos no âmbito da Operação Lava Jato. Marun será empossado nesta quinta-feira (14), em cerimônia no Palácio do Planalto marcada para 17 horas. ”Vamos manter com certeza o Carlos Henrique e tudo indica também a Ivani, que é uma pessoa da nossa estrita confiança”, disse Marun ao Estadão/Broadcast. Ele se referia a Carlos Henrique Sobral e Ivani dos Santos, chefe de gabinete e secretária-executiva da pasta, respectivamente. Os dois estão nos cargos desde maio de 2016, quando Geddel assumiu a Secretaria de Governo. Por pressão do PMDB, eles continuaram nos postos mesmo na gestão de Antonio Imbassahy (PSDB-BA). Sobral e Ivani trabalham com Geddel desde quando o peemedebista era deputado federal. Os dois também assessoram Geddel quando ele foi nomeado ministro da Integração Nacional durante o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Depois de deixar o governo, Ivani passou a trabalhar na liderança do PMDB na Câmara. Em 2015, quando Cunha assumiu à Presidência da Câmara, Sobral foi nomeado assessor especial da Casa. A Secretaria de Governo é composta, além do gabinete do ministro, ainda pela Secretaria-Executiva, por cinco secretarias setoriais (de Articulação Social, de Administração, de Micro e Pequena Empresa, de Juventude e de Controle Interno), duas Subchefias (Assuntos Parlamentares e de Assuntos Federativos) e ainda pelo Escritório Especial em Altamira. Além de Ivani e Sobral, o presidente Michel Temer mantém outros aliados de Cunha no governo. Um deles é o advogado Gustavo do Vale Rocha, nomeado por Temer para o cargo de subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República. Ele foi indicado pela Câmara dos Deputados para integrar o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) no biênio 2015-2017. Com informações do Estadão