Morte de criança: Hospital Municipal de Jaguaquara emite nota e nega negligência

Família acusa o hospital de negligência. Foto: Blog Marcos Frahm

O Hospital Municipal de Jaguaquara – HMJ emitiu uma nota à imprensa sobre a acusação de negligência na morte de menino de 2 anos, feita pela mãe da criança. Por meio da direção, a unidade hospitalar disse que, o caso do menino Nícolas, oriundo da zona rural do município, que foi a óbito no hospital nesta quarta-feira (15), depois de ser picado por escorpião, foi uma fatalidade. Na nota pública, o HMJ informa que a criança recebeu tratamento médico legal, que foram realizados todos os procedimentos cabíveis e que a equipe plantonista entrou em contato com o CIAVE, órgão do Estado que orienta as ações para esses casos, sendo seguido todo protocolo conforme orientação. Diz ainda que, sabendo da gravidade a criança foi inserida no sistema de regulação para transferência, porém sem êxito, pois os hospitais não dispunham de vaga. Na nota, o Hospital se solidariza com a família, e ao mesmo tempo acusa familiares da vítima, sem citar nomes, de agressão física contra funcionários do HMJ e esclarece que um médico pediatra estaria acompanhando a criança para tentar vaga em outro hospital, mas que o menino Nícolas não resistiu e morreu a caminho. O que a unidade de saúde classifica de ”fatalidade”, explica que será provado através de verbalização, prontuário e registro da criança no SUREM, que é um sistema de regulação de saúde. A família alega que o menino não chegou a ser transferido e que houve morosidade do médico para chegar ao HMJ na manhã de ontem, quando ocorreu o óbito. A criança deu entrada às 19h33 de terça-feira.

Leia na íntegra, a nota de esclarecimento do Hospital Municipal 

Diante de uma notícia tão triste de uma morte precoce, de um ser tão inocente todos ficam com um sentimento de tristeza imenso. Mas não teve culpado o que aconteceu foi uma fatalidade e isso vai ser provado através de verbalização, prontuário e registro da criança no SUREM, que é um sistema de regulação de saúde. Apesar de entender a dor e desespero da família é preciso que a real situação de como tudo ocorreu seja esplanada. Então : no dia 14/11/17 às 19:33 deu entrada no hospital uma criança com picada de Escorpião já há mais ou menos duas horas de relógio .Começou então a intensa luta de toda a equipe para salvar a vida da criança que chegou em estado gravíssimo. O médico plantonista e toda equipe atendeu imediatamente a criança realizando todos os procedimentos e tratamentos cabíveis. Ainda ligou para o CIAVE, órgão do estado que orienta as ações para esses casos, sendo seguido todo protocolo conforme orientação. Posteriormente sabendo da gravidade a criança foi inserida no sistema de regulação para transferência, porém sem êxito, pois os hospitais não dispunham de vaga. Após 04 horas a criança estabilizou e ficou sendo monitorada pela equipe toda a noite, sendo provado pelos registros no prontuário. Mas infelizmente mais tarde o quadro se agravou e ainda sem conseguir a vaga pelo sistema de forma legal, o pediatra se dispôs a ir pessoalmente com a criança tentar uma vaga, mas a criança faleceu no caminho. Os familiares agrediram os funcionários com socos , o que foi muito constrangedor . Mais uma vez vale ressaltar, entendemos a situação da família e a dor, mas não pode agredir principalmente fisicamente quem não teve culpa. Picada de Escorpião é um quadro grave para criança e tudo que foi possível foi feito, mas infelizmente a vaga não depende do hospital de Jaguaquara. Nossos sentimentos aos familiares. Tudo está registrado desde o início do atendimento. Estamos à disposição para esclarecimentos. HOSPITAL MUNICIPAL DE JAGUAQUARA.