Kit que diferencia a maconha medicinal da recreativa é aprovado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro testou e aprovou um kit desenvolvido pelo Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que diferencia a maconha medicinal da recreativa, o DLM Cannabis.

O teste possui um reagente que fica azul ao ser exposto ao CBD (usado, por exemplo, no tratamento de Mal de Parkinson, Alzheimer e convulsões) e violeta ao ser misturado a canabinóides considerados ilícitos.

No Brasil, apesar do uso de medicamentos com canabidiol-CBD estarem liberados, não é possível, entretanto, plantar ou produzir o óleo medicinal. Isso faz com que o fármaco importado tenha um custo alto, tornando o tratamento inviável para uma grande parcela da população.

Segundo o portal IG, o Núcleo de Inovação Tecnológica da UFRJ, que comercializa a patente do DLM Cannabis, espera que o produto vá beneficiar pacientes, profissionais da saúde e peritos criminais – uma vez que a fácil verificação poderá ser um ponto a favor da legalização da plantação e da comercialização da cannabis no país.