Jequié: Sindicato diz que Prefeitura agiu com ”truculência” ao acionar polícia para impedir protesto

Advogada diretora do Sinserv
Advogada diretora do Sinserv brada contra Prefeitura

A presença da polícia nos centros de saúde de Jequié durante manifestação dos servidores públicos municipais na manhã desta terça-feira (14), aumentou a indignação dos funcionários da prefeitura que estão com os bolsos vazios, já que ainda não receberam seus salários de setembro, informou o site Jequié e Região. De acordo com o JR, o Sindicato dos Servidores Públicos de Jequié, publicou nota revelando indignação da entidade com a presença da PM nas unidades de saúde. Segundo o Sinserv, a Polícia Militar teria sido acionada pela Prefeitura de Jequié para impedir o ato público. ”Não Vamos recuar”, bradou o Sinserv, em nota em rede social. ”Ficamos indignados com os fatos de truculência que aconteceram no curso do movimento, principalmente com a presença da polícia que tentou minar a situação, certamente a pedido de pessoas que estão ligadas à Secretaria de Saúde”, condenou. Ainda de acordo com a nota, as instituições (sindicatos) repudiaram esta atitude por entender que os atos do servidor são legítimos e pacíficos e disparou: ”Polícia é pra quem precisa de polícia, o servidor é um trabalhador que cumpre seu papel e por isso exige que os poderes públicos nos respeite”.

Servidores seguem e manifestando. Foto: Antônio Argolo
Servidores seguem e manifestando. Foto: Antônio Argolo

Em outra nota, o Sinserv revelou que “tolerância tem limite”. A população acordou nesta terça-feira, com a paralisação dos serviços públicos da Prefeitura de Jequié. O fato aconteceu devido ao impasse entre Executivo e Legislativo que gerou o não pagamento dos funcionários. Por isso, a categoria decidiu parar suas atividades e intensificar sua manifestação. ”Essa nota da paralisação tem sido divulgada pela imprensa e pela comunicação sindical desde o início do movimento”, informou. A situação é gravíssima, avalia o Sinserv, ”pois nossas contas estão atrasadas e não podemos mais nos acomodar diante dos graves erros e impasses cometidos entre os poderes públicos”,concluiu.