Jaguaquara: Vereador defende maior flexibilização do comércio e diz que há controle dos casos confirmados

Nildo Pirôpo defende flexibilização. Foto: Blog Marcos Frahm

Em Sessão por videoconferência, realizada na noite desta quinta-feira (21) pela Câmara Municipal de Jaguaquara o vereador Nildo Pirôpo (PP) apresentou um requerimento verbal defendendo a flexibilização na reabertura do comércio local, ”de forma responsável e seguindo todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde”.

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o comércio de Jaguaquara funciona com restrições impostas através de decreto do prefeito Giuliano Martinelli (PP), com a deliberação pelo escalonamento e com os estabelecimentos funcionando em dias alternados e horário reduzido, dependendo ainda da área de atuação. A maior parte dos setores pode abrir somente duas vezes por semana, exceto estabelecimentos que comercializam produtos essenciais, que funcionam normalmente.

O vereador, em contato nesta manhã com o Blog Marcos Frahm, disse perceber que há sinais de demissões no comércio, diante dos impactos sofridos por empresas diversas em decorrência da pandemia.

Questionado se não estaria contrariando as diretrizes da Secretaria de Saúde e Vigilância Sanitária Municipal, que exige o cumprimento do decreto do prefeito, seu aliado político, o vereador Pirôpo disse entender que o momento é crítico, mas afirmou que nem todas as empresas instaladas na cidade resistem à recessão provocada pelo coronavírus, que já dera mais de dois meses, defendendo, inclusive, micro e pequenos empreendedores. ”Nesse cenário, todas as lojas estão sendo abaladas, com prejuízos e queda de faturamento e as menores sofrendo impactos maiores, sem poder arcar com alugueis. Jaguaquara contabiliza até agora 16 casos, mas há um controle. A secretaria tem o controle dos casos até agora confirmados e vem fazendo o monitoramento. Tive pessoas em minha família que contraíram o vírus e já estão recuperadas e não sou contra o isolamento social. Acho fundamental o isolamento, mas não a radicalização nas atividades, porque a curva aqui não é ascendente como em Jequié e Ipiaú. Apenas defendo a flexibilização. Ao invés de dois DIAS, três dias de funcionamento e com o distanciamento e uso de máscaras”, justificou.

O parlamentar conclui com afirmação de que, apesar das restrições, há aglomerações nos estabelecimentos autorizados ao funcionamento, o que para ele tem gerado insatisfação de outros comerciantes. ”Tem pessoas formando filas, se aglomerando mesmo com as medidas adotadas e cabe a cada loja adotar as restrições para poder funcionar. Gostaria que a administração pudesse rever essa questão”, sugeriu.