Jaguaquara: Câmara convoca empreiteira para explicar paralisarão de reforma do hospital

Raimundo Louzado cobra explicações. Foto: Blog Marcos Frahm

O presidente da Câmara Municipal de Jaguaquara, Raimundo Louzado, se posicionou sobre a paralisação das obras de requalificação e ampliação do Hospital Municipal de Jaguaquara (HMJ), que já dura mais de quatro meses. O vereador teve requerimento de Nº 055/2019 aprovado pelos parlamentares, convocando o representante legal da empresa vencedora do processo licitatório, realizado pela Prefeitura de Jaguaquara, a empreiteira Silva Silva Estruturas Metálicas, Construções e Serviços Ltda., a comparecer a sessão ordinária da Casa Legislativa para prestar informações referentes as obras da reforma da única unidade hospitalar do município.

”Para informar qual o motivo que determinou a paralisação das obras, mesmo porque a comunidade vem questionando diariamente, buscando informações sobre esse assunto, que é de grande interesse público”, justificou o parlamentar.

O representante da empresa deveria comparecer à Câmara no último dia (15/08), mas não foi localizado em tempo hábil, conforme informações da Câmara. Já o presidente, em contato com o BFrahm na noite desta terça-feira revelou que já conseguiu manter contato com o diretor da empresa, sediada em Itabuna/BA e que o mesmo se predispôs a ir a sessão no próximo dia (29). ”A população merece explicações, pois a licitação para contratar a empreiteira foi realizada pela gestão municipal após convênio com o estado e nós estamos cumprindo o papel da casa, que é o de fiscalizar e esclarecer a sociedade sobre os atos do executivo. As obras serão de suma importância, mas se não estão andando há uma necessidade de esclarecimentos. Nós fomos informados sobre operários que trabalharam e não receberam, fornecedores que não receberam e tudo isso precisa ser passado a limpo”, completou.

Há um entreve Prefeitura e Governo do Estado, que teriam firmado convênio para reestruturar a unidade hospitalar e o valor inicial do investimento estaria em torno de R$2,4 milhões, sendo R$2,16 milhões de recursos estaduais e o restante equivale à contrapartida municipal. A SESAB informou, em oportunidade anterior que houve divergência entre a planilha pactuada e a planilha executada. Informou ainda que numa vistoria realizada no dia 01 de abril de 2019, foi atestada 32,08% de execução. O percentual está equivalente ao valor já desembolsado, porém foi verificada a divergência entre as planilhas e, com isso, foi pleiteada pela Prefeitura uma alteração em itens da planilha orçamentária do convênio. Devido à solicitação do município o processo estaria em análise na área técnica, sem o desembolso da terceira parcela do convênio.