Último entrevistado na série de entrevistas promovida pela Rádio Comunitário Jaguar FM/104.9, com candidatos à Prefeitura de Jaguaquara nas eleições 2020, o candidato do Podemos, Falvinho Souza, apresentou, nesta sexta-feira (06), pontos do seu Plano de Governo e discorreu sobre temas considerados por ele como relativos para o desenvolvimento econômico do município, que é o maior colégio eleitoral do Vale do Jiquiriçá, com mais de 33 mil eleitores aptos a votar, e mirou os adversários durante a entrevista.
Flavinho criticou os atos de campanha dos candidatos Raimundo do Caldo (PSD) e Edione Agostinone (PP), candidata apoiada pelo prefeito Giuliano Martinelli (PP). Alfinetado no dia anterior pelo candidato do PSL, Pedro Bernardino, que teria afirmado que Flávio não tinha moral para falar sobre aglomeração durante a pandemia do coronavírus, Flávio negou que esteja promovendo aglomeração e disparou contra os prefeituráveis do PSD e do PP. ”Queria abrir agora a minha indignação. Acabei de saber que o grupo do prefeito acabou de aglomerar lá na Ceasa. Isso é lamentável. Um prefeito que gritou ‘pelo amor de Deus fica em casa’ e agora em benefício próprio descumpre todo o acordo das leis municipal, estadual e federal. Inclusive, existe um acordo feito junto Judiciário onde não havia aglomeração e hoje fazem essa baderna. É assustador o que o grupo do prefeito e o grupo do presidente da Câmara estão fazendo. De um lado, o prefeito fecha o comércio por cinco meses, sacrifica a população e agora vem distribuir cesta básica para acalentar a fome do povo. Isso é uma vergonha senhor prefeito, isso é uma vergonha senhor presidente da Câmara, que não saiu na defesa do povo. Isso é uma palhaçada. Parem de dizer que eu me aliei ao 11, ao 55, estou indignado”, disparou.
Flavinho vem reforçando as estratégias de críticas aos adversários e sendo criticado pelo grupo liderado pelo candidato Raimundo, que o acusa nas redes sociais de mirar o 55 com ataques e estar supostamente aliado ao 11, ou seja, ao Progressista, partido que representa a candidatura de Edione e ao ser questionado sobre possível aliança negou veementemente que esteja se aproximando dos governistas.
Enfatizou ainda o alto número de contas do atual prefeito rejeitadas pelo TCM, 06 das 07 julgadas até aqui e disse que lamenta o fato de a Prefeitura com receita de cerca de R$ 06 milhões não construir obras com recursos próprios e depender de emendas parlamentares para a execução dos serviços.
