Hospital de Campanha contra o coronavírus na Arena Fonte Nova recebe 40 respiradores

Fábio Vilas-boas visita hospital de campanha. Foto: Paula Fróes

O Hospital de Campanha Arena Fonte Nova recebeu 40 respiradores em solenidade realizada na tarde desta quarta-feira (3). A doação, feita ao Governo do Estado pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), em parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), a Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado (Faeb), sindicatos empresariais, empresas e pessoas físicas, amplia a oferta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para pacientes com sintomas graves do novo coronavírus na Bahia.

”Tivemos algumas dificuldades ao longo das duas últimas semanas em casar a demanda com a nossa capacidade de abrir novos leitos, mas com a inauguração da Fonte Nova, com mais 10 leitos, isso nos dará uma folga de pelo menos 15 a 20 dias em termos de necessidade de abrir novos leitos de UTI”, ressaltou o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas.

Vilas-Boas destacou ainda a importância dessa aquisição para o combate ao coronavírus. ”São 40 equipamentos que vão atender pelo menos 80 pacientes por mês, que se encontram em situação mais grave. Parte dessas máquinas será instalada aqui e parte no Hospital Espanhol”.

O secretário informou também sobre o recebimento de 60 respiradores enviados pelo Ministério da Saúde e que, até o fim de semana, mais equipamentos devem ser entregues pelo ministério. ”Temos ainda aquisições feitas pelo próprio Governo do Estado que têm chegado constantemente”.

O presidente da Fieb, Ricardo Alban, afirmou que as instituições privadas, pessoas físicas e jurídicas estão seguindo o mesmo modelo adotado pelo Governo do Estado, que é de união. ”Nós sabemos que todos nós estamos com recursos escassos. Então, esta é uma demonstração de como, juntos, nós podemos fazer mais e ter melhores resultados. Nós esperamos que este exemplo siga para todo o Brasil para que, no futuro, nós possamos juntos superar a próxima crise, que vai ser econômica”, afirmou.